Recuperação Ambiental e Saúde Pública: o programa Guarapiranga
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saúde e Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/7468 |
Resumo: | Este trabalho avalia impactos do Programa de Recuperação Ambiental e Urbanização na área da bacia da represa Guarapiranga. Foi realizado dentro do Projeto Cities and Health em parceria da Organização Mundial de Saúde, Kobe Centre do Japão, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo e da Prefeitura Municipal de São Paulo.Para avaliação foram escolhidas duas favelas abrangidas pelas intervenções do Programa: Jardim Souza, com 552 domicílios e área de 6.011,86 m² e Jardim Arnaldo com 542 famílias e área de 28.210,00 m , ambas no Município de São Paulo, distrito do Jardim Ângela, à margem esquerda da represa Guarapiranga e sub-bacia do córrego Guavirituba. São núcleos próximos, inseridos no mesmo contexto socioeconômico e ambiental. A sub-bacia do Guavirituba foi identificada como responsável pelo maior aporte de cargas poluidoras à Represa, sendo priorizada pelas ações de saneamento. A favela Jd. Souza teve sua urbanização concluída em 1998, mas a favela Jd. Arnaldo ainda não tinha sofrido as intervenções, na ocasião da presente pesquisa. A comparação entre as duas, como exemplos da situação anterior e posterior às ações do Programa, foi objeto deste artigo. Uma das virtudes do Programa foi atuar em ocupações irregulares e em favelas situadas na área de proteção dos mananciais, buscando a compatibilização da moradia dos pobres e a manutenção da qualidade ambiental da represa. Ainda que as soluções não tenham causado o efeito desejado, ao intervir nestas áreas, o poder público demonstra capacidade de reconhecer o problema, o primeiro passo para resolvê-lo. |
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