Contribuições do Movimento Construcionista Social para o Trabalho com Famílias na Estratégia Saúde da Família
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saúde e Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/29735 |
Resumo: | Neste artigo, discutimos o movimento de transformação epistemológica que tem se desenvolvido no campo das práticas familiares sistêmicas, destacando suas implicações para o trabalho com famílias em saúde e, especificamente, no contexto da Estratégia Saúde da Família (ESF). Partindo das contribuições do movimento construcionista social, discutimos a importância de construção de um contexto dialógico na equipe interdisciplinar para a prática de "discussão de famílias", em que os profissionais de saúde possam se reconhecer como participantes ativos no processo de significação sobre as famílias e seus problemas, desenvolvendo uma postura de maior respeito às diferenças e de valorização dos recursos e potencialidades das famílias atendidas, em detrimento do foco em seus déficits e falhas. Concluímos que o trabalho com famílias na ESF envolve muitos desafios, que só podem ser superados se a equipe profissional se articular num trabalho conjunto e corresponsável, revisando suas próprias práticas e narrativas sobre família, problema e mudança. |
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Contribuições do Movimento Construcionista Social para o Trabalho com Famílias na Estratégia Saúde da Família Contributions of the Social Constructionist Movement to the Family Practice in the Family Health Strategy Atenção BásicaPrograma Saúde da FamíliaFamíliaComunicação interdisciplinarEpistemologiaPrimary Health CareFamily Health ProgramFamilyInterdisciplinary communicationEpistemology Neste artigo, discutimos o movimento de transformação epistemológica que tem se desenvolvido no campo das práticas familiares sistêmicas, destacando suas implicações para o trabalho com famílias em saúde e, especificamente, no contexto da Estratégia Saúde da Família (ESF). Partindo das contribuições do movimento construcionista social, discutimos a importância de construção de um contexto dialógico na equipe interdisciplinar para a prática de "discussão de famílias", em que os profissionais de saúde possam se reconhecer como participantes ativos no processo de significação sobre as famílias e seus problemas, desenvolvendo uma postura de maior respeito às diferenças e de valorização dos recursos e potencialidades das famílias atendidas, em detrimento do foco em seus déficits e falhas. Concluímos que o trabalho com famílias na ESF envolve muitos desafios, que só podem ser superados se a equipe profissional se articular num trabalho conjunto e corresponsável, revisando suas próprias práticas e narrativas sobre família, problema e mudança. In this article, we discuss the epistemological transformational movement that has been developed in the field of systemic family practices, highlighting implications of this transformation to the work with families in health, especially in the context of the Estratégia Saúde da Família (ESF - Family Health Strategy). Especially based on the contributions of the social constructionist movement, we discuss the importance of the construction of a dialogical context in the interdisciplinary team for the practice of "family discussion", in which health professionals can recognize themselves as active participants in the signification process about the families and their problems, developing an attitude of greater respect for differences and appreciation of the families' resources and strengths, instead of focusing on their deficits and failures. We conclude that the work with families in the ESF involves many challenges, which can only be overcome if the health team articulates itself in a joint and co-responsible work, reviewing its own practice and narratives about family, problem and change. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2011-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/2973510.1590/S0104-12902011000400017Saúde e Sociedade; v. 20 n. 4 (2011); 1005-1017 Saúde e Sociedade; Vol. 20 No. 4 (2011); 1005-1017 Saúde e Sociedade; Vol. 20 Núm. 4 (2011); 1005-1017 1984-04700104-1290reponame:Saúde e Sociedade (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/29735/31612Guanaes, CarlaMattos, Augustus Tadeu Relo deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-07-05T01:35:29Zoai:revistas.usp.br:article/29735Revistahttp://www.scielo.br/sausocPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsaudesoc@usp.br||lena@usp.br1984-04700104-1290opendoar:2012-07-05T01:35:29Saúde e Sociedade (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Neste artigo, discutimos o movimento de transformação epistemológica que tem se desenvolvido no campo das práticas familiares sistêmicas, destacando suas implicações para o trabalho com famílias em saúde e, especificamente, no contexto da Estratégia Saúde da Família (ESF). Partindo das contribuições do movimento construcionista social, discutimos a importância de construção de um contexto dialógico na equipe interdisciplinar para a prática de "discussão de famílias", em que os profissionais de saúde possam se reconhecer como participantes ativos no processo de significação sobre as famílias e seus problemas, desenvolvendo uma postura de maior respeito às diferenças e de valorização dos recursos e potencialidades das famílias atendidas, em detrimento do foco em seus déficits e falhas. Concluímos que o trabalho com famílias na ESF envolve muitos desafios, que só podem ser superados se a equipe profissional se articular num trabalho conjunto e corresponsável, revisando suas próprias práticas e narrativas sobre família, problema e mudança. |
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