"Velhos são os Trapos": do positivismo clássico à nova era
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saúde e Sociedade (Online) |
DOI: | 10.1590/S0104-12902010000400004 |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/29700 |
Resumo: | Para que o ser humano consiga concretizar o direito à vida plena e digna, para que se justifique completamente a procura pela longevidade, deve socialmente permitir-se que essa vida maior seja igualmente melhor. Para que isso aconteça algo tem que mudar nas representações da velhice, no respeito pelas particularidades que a envolvem e pela oferta de estruturas específicas. A velhice é uma fase da vida que tem sido socialmente desvalorizada, negativamente representada, o que se reflete na qualidade de vida dos idosos. Esse ensaio reflexivo pretende desvelar os principais debates culturais sobre a velhice, ao analisar duas estruturas ideológicas dicotômicas sobre o envelhecimento e a velhice. Os resultados são defensores da necessidade de construção de imagens positivas sobre o envelhecimento, para combater os tradicionais modelos de declínio e de despessoalização. Realça-se a complexidade e a heterogeneidade dos fenômenos em análise sublinhando a aplicação de novas estratégias destinadas à construção de uma nova era sobre a velhice, ancorada nos paradigmas de cidadania e pluralidade sociais. |
id |
USP-6_90595192be8118624f211fe569822bd8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/29700 |
network_acronym_str |
USP-6 |
network_name_str |
Saúde e Sociedade (Online) |
spelling |
"Velhos são os Trapos": do positivismo clássico à nova era "Aged People are Rags": from classic positivism to the new era VulnerabilidadeSenescênciaVelhiceQualidade de vidaExclusão socialVulnerabilitySenescenceOld AgeQuality of LifeSocial Exclusion Para que o ser humano consiga concretizar o direito à vida plena e digna, para que se justifique completamente a procura pela longevidade, deve socialmente permitir-se que essa vida maior seja igualmente melhor. Para que isso aconteça algo tem que mudar nas representações da velhice, no respeito pelas particularidades que a envolvem e pela oferta de estruturas específicas. A velhice é uma fase da vida que tem sido socialmente desvalorizada, negativamente representada, o que se reflete na qualidade de vida dos idosos. Esse ensaio reflexivo pretende desvelar os principais debates culturais sobre a velhice, ao analisar duas estruturas ideológicas dicotômicas sobre o envelhecimento e a velhice. Os resultados são defensores da necessidade de construção de imagens positivas sobre o envelhecimento, para combater os tradicionais modelos de declínio e de despessoalização. Realça-se a complexidade e a heterogeneidade dos fenômenos em análise sublinhando a aplicação de novas estratégias destinadas à construção de uma nova era sobre a velhice, ancorada nos paradigmas de cidadania e pluralidade sociais. For human beings to fulfil their right to live a full and dignified life, to completely justify the quest for longevity, it must be socially possible for that greater life to be also a better one. For this to occur, something needs to change in the representations of old age, in the respect for its particularities, and in the supply of specific structures. Old age is a stage of life that has been socially devalued, being represented in a negative way. This reflects on the quality of life of older people. This reflexive essay shall explore the main cultural debates regarding old age by analysing two dichotomic ideological structures on aging and old age. The results defend the need to build positive images regarding aging in order to fight the traditional models of decline and depersonalization. Noteworthy is the complexity and heterogeneity of the phenomena being analysed, highlighting the application of new strategies in order to build a new era for old age anchored on the social paradigms of citizenship and plurality. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2010-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/2970010.1590/S0104-12902010000400004Saúde e Sociedade; v. 19 n. 4 (2010); 763-770 Saúde e Sociedade; Vol. 19 No. 4 (2010); 763-770 Saúde e Sociedade; Vol. 19 Núm. 4 (2010); 763-770 1984-04700104-1290reponame:Saúde e Sociedade (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/29700/31575Laranjeira, Carlos Antónioinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-07-05T01:23:54Zoai:revistas.usp.br:article/29700Revistahttp://www.scielo.br/sausocPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsaudesoc@usp.br||lena@usp.br1984-04700104-1290opendoar:2012-07-05T01:23:54Saúde e Sociedade (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
"Velhos são os Trapos": do positivismo clássico à nova era "Aged People are Rags": from classic positivism to the new era |
title |
"Velhos são os Trapos": do positivismo clássico à nova era |
spellingShingle |
"Velhos são os Trapos": do positivismo clássico à nova era "Velhos são os Trapos": do positivismo clássico à nova era Laranjeira, Carlos António Vulnerabilidade Senescência Velhice Qualidade de vida Exclusão social Vulnerability Senescence Old Age Quality of Life Social Exclusion Laranjeira, Carlos António Vulnerabilidade Senescência Velhice Qualidade de vida Exclusão social Vulnerability Senescence Old Age Quality of Life Social Exclusion |
title_short |
"Velhos são os Trapos": do positivismo clássico à nova era |
title_full |
"Velhos são os Trapos": do positivismo clássico à nova era |
title_fullStr |
"Velhos são os Trapos": do positivismo clássico à nova era "Velhos são os Trapos": do positivismo clássico à nova era |
title_full_unstemmed |
"Velhos são os Trapos": do positivismo clássico à nova era "Velhos são os Trapos": do positivismo clássico à nova era |
title_sort |
"Velhos são os Trapos": do positivismo clássico à nova era |
author |
Laranjeira, Carlos António |
author_facet |
Laranjeira, Carlos António Laranjeira, Carlos António |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Laranjeira, Carlos António |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Vulnerabilidade Senescência Velhice Qualidade de vida Exclusão social Vulnerability Senescence Old Age Quality of Life Social Exclusion |
topic |
Vulnerabilidade Senescência Velhice Qualidade de vida Exclusão social Vulnerability Senescence Old Age Quality of Life Social Exclusion |
description |
Para que o ser humano consiga concretizar o direito à vida plena e digna, para que se justifique completamente a procura pela longevidade, deve socialmente permitir-se que essa vida maior seja igualmente melhor. Para que isso aconteça algo tem que mudar nas representações da velhice, no respeito pelas particularidades que a envolvem e pela oferta de estruturas específicas. A velhice é uma fase da vida que tem sido socialmente desvalorizada, negativamente representada, o que se reflete na qualidade de vida dos idosos. Esse ensaio reflexivo pretende desvelar os principais debates culturais sobre a velhice, ao analisar duas estruturas ideológicas dicotômicas sobre o envelhecimento e a velhice. Os resultados são defensores da necessidade de construção de imagens positivas sobre o envelhecimento, para combater os tradicionais modelos de declínio e de despessoalização. Realça-se a complexidade e a heterogeneidade dos fenômenos em análise sublinhando a aplicação de novas estratégias destinadas à construção de uma nova era sobre a velhice, ancorada nos paradigmas de cidadania e pluralidade sociais. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/29700 10.1590/S0104-12902010000400004 |
url |
https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/29700 |
identifier_str_mv |
10.1590/S0104-12902010000400004 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/29700/31575 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública |
dc.source.none.fl_str_mv |
Saúde e Sociedade; v. 19 n. 4 (2010); 763-770 Saúde e Sociedade; Vol. 19 No. 4 (2010); 763-770 Saúde e Sociedade; Vol. 19 Núm. 4 (2010); 763-770 1984-0470 0104-1290 reponame:Saúde e Sociedade (Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Saúde e Sociedade (Online) |
collection |
Saúde e Sociedade (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Saúde e Sociedade (Online) - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
saudesoc@usp.br||lena@usp.br |
_version_ |
1822179262671618048 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.1590/S0104-12902010000400004 |