O que há de novo em ser velho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Saúde e Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/76515 |
Resumo: | O texto aborda aspectos do envelhecimento e seus novos paradigmas. É bem conhecida a relação entre envelhecimento e o aumento da prevalência de doenças e, consequentemente, do consumo de fármacos, perda progressiva de funcionalidade e maior utilização dos serviços de saúde. No entanto, observam-se, a partir da segunda metade do século XX, rápidas transformações no modo de se ver e se viver a velhice. Nos últimos anos, o aumento de pessoas mais velhas ocorre de modo simultâneo à ampliação da classe média brasileira, com marcado impacto na possibilidade de acesso e consumo de determinados bens e serviços, produzindo-se novas necessidades sociais. O tempo da velhice e os papéis sociais a ele atribuídos sempre variaram segundo o horizonte histórico das diferentes sociedades. Mais recentemente o envelhecimento vem sendo associado à imagem positiva de se viver mais e melhor. Entretanto, os avanços não se concretizam para todos os cidadãos. As sociedades capitalistas atravessadas pela desigualdade distributiva suscitam desafios ligados às camadas mais pobres e desassistidas, assim como ao lugar a ser ocupado pelos novos e novíssimos velhos. |
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O que há de novo em ser velhoWhat's new about being oldO texto aborda aspectos do envelhecimento e seus novos paradigmas. É bem conhecida a relação entre envelhecimento e o aumento da prevalência de doenças e, consequentemente, do consumo de fármacos, perda progressiva de funcionalidade e maior utilização dos serviços de saúde. No entanto, observam-se, a partir da segunda metade do século XX, rápidas transformações no modo de se ver e se viver a velhice. Nos últimos anos, o aumento de pessoas mais velhas ocorre de modo simultâneo à ampliação da classe média brasileira, com marcado impacto na possibilidade de acesso e consumo de determinados bens e serviços, produzindo-se novas necessidades sociais. O tempo da velhice e os papéis sociais a ele atribuídos sempre variaram segundo o horizonte histórico das diferentes sociedades. Mais recentemente o envelhecimento vem sendo associado à imagem positiva de se viver mais e melhor. Entretanto, os avanços não se concretizam para todos os cidadãos. As sociedades capitalistas atravessadas pela desigualdade distributiva suscitam desafios ligados às camadas mais pobres e desassistidas, assim como ao lugar a ser ocupado pelos novos e novíssimos velhos.This paper discusses aspects of aging and its new paradigms. The relationship between aging and increased frequency of illness and consumption of drugs, progressive loss of functionality and greater reliance on health services is well known. However, from the second half of the twentieth century, rapid changes in the way of seeing and living old age have been observed. In recent years, the increase in the number of older people has occurred simultaneously with the expansion of the Brazilian middle class, with a strong impact on the accessibility and consumption of certain goods and services, producing new social needs. The time of old age and social roles assigned to it has always varied according to the historical horizon of different societies. More recently, aging has been associated with positive image of living longer and better. However, this progress has not come true for all citizens. Capitalist societies are marked by distributive inequality and in this situation there are challenges linked to the poor and underserved, as well as the place to be occupied by the young and the new old people.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2013-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/7651510.1590/sausoc.v22i4.76515Saúde e Sociedade; v. 22 n. 4 (2013); 1226-1235Saúde e Sociedade; Vol. 22 No. 4 (2013); 1226-1235Saúde e Sociedade; Vol. 22 Núm. 4 (2013); 1226-12351984-04700104-1290reponame:Saúde e Sociedade (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/76515/80262https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/76515/80263Rebouças, MonicaMatos, Marina Ruiz deRamos, Luiz RobertoCecílio, Luiz Carlos de Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-12-05T19:58:43Zoai:revistas.usp.br:article/76515Revistahttp://www.scielo.br/sausocPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsaudesoc@usp.br||lena@usp.br1984-04700104-1290opendoar:2014-12-05T19:58:43Saúde e Sociedade (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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