Conhecimentos e percepção de professores sobre maus-tratos em crianças e adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Granville-Garcia, Ana Flávia
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Souza, Maria Gleice Carvalho de, Menezes, Valdenice Aparecida de, Barbosa, Roberta Granville de, Cavalcanti, Alessandro Leite
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Saúde e Sociedade (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/29518
Resumo: A violência praticada contra a criança e o adolescente permeia a nossa sociedade, fazendo-se presente em todas as camadas sociais. Os profissionais da educação desempenham importante papel na identificação e notificações de maus-tratos no ambiente escolar. Este estudo teve como objetivo verificar o conhecimento e a percepção dos professores de escolas públicas municipais de Caruaru (PE) sobre maus-tratos infantis. A amostra foi do tipo não-probabilística, sendo composta de 73 educadores. A técnica de pesquisa utilizada foi a observação direta extensiva e o instrumento consistiu um formulário específico. As variáveis estudadas foram: frequência de maus-tratos, sinais de violência, sexo e idade da vítima, atitude adotada, conhecimento dos professores sobre os órgãos de proteção, recebimento de informações sobre o tema e sua importância. De acordo com os educadores, a frequência de maus-tratos é baixa (16,4%), e o hematoma (44,8%), seguido das marcas de objetos e mãos (20%) são os sinais mais frequentes. A idade e o sexo mais citados foram, respectivamente, a escolar (64,4%) e o masculino (56,2%). Em 87,3% dos casos, os educadores citaram o Conselho Tutelar como órgão de proteção. Um elevado percentual de professores não tiveram contato com o assunto em pauta durante sua formação (60,3%). A maioria dos educadores demonstraram ter noção do assunto e todos afirmaram ser importante o conhecimento sobre o tema e gostariam de receber capacitação.
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