Imaginary of abortion and medial communication
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Matrizes (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/193856 |
Resumo: | Este texto visa apresentar o aborto como uma experiência estética em que um fluxo de comunicação medial é interrompido. Para mostrar como a medialidade se dá no corpo feminino, buscamos as possíveis fontes do medo na quase ausência de representação mítica do aborto e recorremos ao conceito de “nobjetos” (sangue, sons, líquido amniótico) para identificar um tipo de relação entre mãe e feto em que ambos não se distinguem. Concluímos sobre o papel de conversor do corpo para se lidar com o sofrimento gerado pela ruptura do fluxo medial. Por fim, abrimos o texto para a necessidade de maior exploração do assunto, que constitui um interdito discursivo, todavia tolerado na maioria das sociedades tradicionais. |
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Imaginary of abortion and medial communicationImaginário do aborto e comunicação medialAbortionCommunicationMediaBodyWomanAbortoComunicaçãoMídiaCorpoMulherEste texto visa apresentar o aborto como uma experiência estética em que um fluxo de comunicação medial é interrompido. Para mostrar como a medialidade se dá no corpo feminino, buscamos as possíveis fontes do medo na quase ausência de representação mítica do aborto e recorremos ao conceito de “nobjetos” (sangue, sons, líquido amniótico) para identificar um tipo de relação entre mãe e feto em que ambos não se distinguem. Concluímos sobre o papel de conversor do corpo para se lidar com o sofrimento gerado pela ruptura do fluxo medial. Por fim, abrimos o texto para a necessidade de maior exploração do assunto, que constitui um interdito discursivo, todavia tolerado na maioria das sociedades tradicionais.This text aims to present the abortion as an aesthetic experience in which a medial communication flow is interrupted. In order to show how mediality occurs in the body, we seek the possible sources of fear in the almost absence of mythical representation of abortion and we resort to a concept of “nobjects” (blood, sounds, amniotic fluid) to identify a type of relationship between mother and fetus in which both are not distinguishable. We conclude on the role of the body's converter to deal with the suffering generated by the rupture of the medial flow. Finally, the text opens for the need for further exploration of the subject, which is an interdict and is, however, tolerated in most traditional societies.Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação2023-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdftext/xmltext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/19385610.11606/issn.1982-8160.v17i1p57-76MATRIZes; Vol. 17 Núm. 1 (2023); 57-76MATRIZes; v. 17 n. 1 (2023); 57-76MATRIZes; Vol. 17 No 1 (2023); 57-76MATRIZes; Vol. 17 No. 1 (2023); 57-76MATRIZes; V. 17 N. 1 (2023); 57-761982-81601982-2073reponame:Matrizes (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/193856/193632https://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/193856/193633https://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/193856/196331https://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/193856/196332Copyright (c) 2023 Florence Marie Dravethttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessDravet, Florence MarieDravet, Florence MarieDravet, Florence MarieDravet, Florence MarieDravet, Florence Marie2023-07-07T16:31:00Zoai:revistas.usp.br:article/193856Revistahttps://www.revistas.usp.br/matrizesPUBhttps://www.revistas.usp.br/matrizes/oaimatrizes@usp.br1982-81601982-2073opendoar:2023-07-07T16:31Matrizes (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Este texto visa apresentar o aborto como uma experiência estética em que um fluxo de comunicação medial é interrompido. Para mostrar como a medialidade se dá no corpo feminino, buscamos as possíveis fontes do medo na quase ausência de representação mítica do aborto e recorremos ao conceito de “nobjetos” (sangue, sons, líquido amniótico) para identificar um tipo de relação entre mãe e feto em que ambos não se distinguem. Concluímos sobre o papel de conversor do corpo para se lidar com o sofrimento gerado pela ruptura do fluxo medial. Por fim, abrimos o texto para a necessidade de maior exploração do assunto, que constitui um interdito discursivo, todavia tolerado na maioria das sociedades tradicionais. |
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