Estudar o que se vive, estudar o que não se vive: a subjetividade de sujeitos-pesquisadores nos estudos sobre estigma
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Comunicação & Educação (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/215436 |
Resumo: | Em nossas atividades de orientação de pesquisa, com frequência somos interpelados por estudantes interessados em estudar processos de estigmatização derivados de suas próprias vivências. A presença de sujeitos vinculados a grupos historicamente estigmatizados em cursos de graduação e pós-graduação coloca, para docentes e discentes, o desafio de repensar as práticas de pesquisa coloca, para docentes e discentes, o desafio de repensar as práticas de pesquisa: como articular o respeito às vivências dos sujeitos pesquisadores atravessados por experiências de estigmatização com os rigores e prazos acadêmicos? Este texto nasce das atividades de orientação, na observação assistemática, mas constante, dos desafios trazidos no encontro de subjetividades desse espaço acadêmico. Trabalha-se em três eixos: (1) aspectos do conceito de estigma; (2) suas implicações na constituição de sujeitos pesquisadores; e (3) os deslocamentos teóricos decorrentes desse processo. O pano de fundo é a experiência do ensino de Comunicação. |
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Estudar o que se vive, estudar o que não se vive: a subjetividade de sujeitos-pesquisadores nos estudos sobre estigmaTeachingCommunicationResearchStigmaSubjectivityEnsinoComunicaçãoPesquisaEstigmaSubjetividadeEm nossas atividades de orientação de pesquisa, com frequência somos interpelados por estudantes interessados em estudar processos de estigmatização derivados de suas próprias vivências. A presença de sujeitos vinculados a grupos historicamente estigmatizados em cursos de graduação e pós-graduação coloca, para docentes e discentes, o desafio de repensar as práticas de pesquisa coloca, para docentes e discentes, o desafio de repensar as práticas de pesquisa: como articular o respeito às vivências dos sujeitos pesquisadores atravessados por experiências de estigmatização com os rigores e prazos acadêmicos? Este texto nasce das atividades de orientação, na observação assistemática, mas constante, dos desafios trazidos no encontro de subjetividades desse espaço acadêmico. Trabalha-se em três eixos: (1) aspectos do conceito de estigma; (2) suas implicações na constituição de sujeitos pesquisadores; e (3) os deslocamentos teóricos decorrentes desse processo. O pano de fundo é a experiência do ensino de Comunicação.In our research supervision activities, we are frequently approached by students interested in studying stigmatization processes derived from their own experiences which poses, for professors and students, the challenge of rethinking research practices. How do we articulate respect for their experiences crossed by stigmatization with academic rigor? This text stems from unsystematic observation of the challenges brought about by encountering subjectivities in orientation activities. The work is based on three axes: (1) aspects of the concept of stigma, (2) its implications in constituting research subjects, and (3) the theoretical displacements resulting from this process, against the backdrop of Communication Studies.Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes2023-12-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/21543610.11606/issn.2316-9125.v28i2p133-150Comunicação & Educação; v. 28 n. 2 (2023): Midiatização da educação: tecnologia, alfabetização, ficção e jornalismo; 133-150Comunicação & Educação; Vol. 28 Núm. 2 (2023): Midiatização da educação: tecnologia, alfabetização, ficção e jornalismo; 133-150Comunicação & Educação; Vol. 28 No. 2 (2023): Midiatização da educação: tecnologia, alfabetização, ficção e jornalismo; 133-1502316-91250104-6829reponame:Comunicação & Educação (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/215436/201894https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/215436/202462Copyright (c) 2023 Luis Mauro Sá Martino, Ângela Cristina Salgueiro Marqueshttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMartino, Luis Mauro SáMarques, Ângela Cristina Salgueiro 2024-01-23T14:12:16Zoai:revistas.usp.br:article/215436Revistahttp://www.revistas.usp.br/comueducPUBhttps://www.revistas.usp.br/comueduc/oaicomueduc@usp.br2316-91250104-6829opendoar:2024-01-23T14:12:16Comunicação & Educação (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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