Inalação da fumaça cirúrgica: coorte de sinais e sintomas em residentes
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Acta Paulista de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002019000400382 |
Resumo: | Resumo Objetivo Analisar os sinais e sintomas apresentados por médicos residentes das clínicas cirúrgicas e anestesiologia expostos à fumaça cirúrgica. Métodos Estudo de coorte prospectivo realizado com médicos residentes expostos a fumaça cirúrgica em um hospital universitário. Houve um acompanhamento durante 17 meses dos residentes ingressantes nos anos de 2015 e 2016, que atendiam aos critérios de estar regularmente matriculado na residência de clínica cirúrgica ou anestesiologia e não ser tabagista. O instrumento de coleta de dados foi composto de dados sociodemográficos e acadêmicos e dos sinais e sintomas relacionados com a inalação da fumaça cirúrgica, citados na literatura. A análise de dados ocorreu de forma descritiva e inferencial, por testes estatísticos e medidas de efeito. Resultados A amostra foi composta por 39 residentes, cuja maioria era do sexo masculino (56,4%) e idade abaixo dos 30 anos (74,3%). Prevaleceram residentes da ginecologia e obstetrícia (30,8%), seguidos de cirurgia geral (28,2%) e anestesiologia (20,5%). Ardência na faringe (p=0,030), náusea e vômito (p=0,018) e irritação dos olhos (p=0,050) incidiram ainda no primeiro ano de residência. O risco de desenvolver ardência de faringe foi 7,765 vezes (p=0,019) no sexo feminino em relação ao masculino. Conclusão Os sinais e sintomas analisados incidiram em até 12 meses do início da residência e o risco de apresentar ardência de faringe foi maior no sexo feminino, o que indica a exposição aos riscos da inalação da fumaça cirúrgica e, portanto, a necessidade de adoção de medidas de proteção individuais e coletivas. |
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