Estresse da equipe de enfermagem em cuidados paliativos no enfrentamento da COVID-19

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha,Daianny Arrais de Oliveira da
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Fuly,Patrícia dos Santos Claro, Siqueira,Alex Sandro de Azeredo, Santiago,Fernanda Barcellos, Kirby,Endi Evelin Ferraz, Beserra,Vanessa dos Santos, Neves,Luciene Miguel Lima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Paulista de Enfermagem (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002021000100484
Resumo: Resumo Objetivo Identificar a prevalência do estresse ocupacional dos profissionais de enfermagem que atuam em cuidados paliativos, durante a pandemia pelo SARS-CoV-2 e fatores sociodemográficos e ocupacionais associados. Métodos Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizado em uma unidade de atendimento a pacientes em cuidados paliativos oncológicos exclusivos, de um hospital oncológico público de referência nacional. A coleta de dados foi realizada entre os meses de abril e maio de 2020, utilizando dois instrumentos. Na análise dos dados foi utilizado o modelo de regressão de Poisson, com variância robusta. Resultados A amostra foi composta por 71 profissionais, que atuaram no atendimento à pacientes suspeitos ou com diagnóstico confirmado de COVID-19. O desfecho médio/alto nível de estresse foi prevalente em 42,2% dos profissionais, com maior predominância entre enfermeiros (65,0%), que exercem suas atividades no período diarista/diurno (55,2%) e que atuam há mais de oito anos em cuidados paliativos (45,1%). Apenas as variáveis “cargo” e “morar sozinho” apresentaram associação significativa ao estresse médio/alto. Conclusão Diante dos resultados é importante que as instituições busquem medidas por meio de intervenções psicológicas e ocupacionais que possam reduzir os impactos mentais gerados pela atuação durante a COVID-19. Sugere-se maior estresse entre os enfermeiros, pois se envolvem em questões assistenciais e burocráticas, o que aumenta sua responsabilidade perante a equipe, e aos profissionais que residem sozinhos devido aos impactos gerados pelo isolamento e falta de apoio familiar próximo.
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