Fatores de risco para dependência após trauma crânio-encefálico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa,Regina Márcia Cardoso de
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Paulista de Enfermagem (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002005000400003
Resumo: OBJETIVO: identificar entre as características das vítimas de trauma crânio-encefálico contuso (idade, sexo, escolaridade, antecedentes, tempo de internação, complicações pós-traumáticas e indicadores da gravidade do trauma e lesão craniana) fatores de risco para prognóstico desfavorável. MÉTODOS: análise de 63 vítimas, com idade entre 12 e 65 anos, em seguimento ambulatorial em centro para atendimento de trauma, entre 6 meses e 3 anos após evento traumático. Utilizando-se a regressão logística múltipla foi construído um modelo para condição funcional. RESULTADOS: indivíduos que alcançaram pontuação 5 no máximo Abbreviated Injury Scale da região cabeça tiveram 4,89 vezes mais chance de dependência quando comparados com os que apresentaram escore menor. Vítimas internadas durante 12 dias ou mais mostraram 5,76 vezes mais chance para se tornarem dependentes em relação às demais. CONCLUSÃO: os fatores de risco para dependência foram o máximo Abbreviated Injury Scale da região cabeça e o tempo de internação.
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