Motivações para o prolongamento da amamentação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Paulista de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002020000100445 |
Resumo: | Resumo Objetivo explicar a estrutura motivacional que acompanha a decisão das mães que amamentam por mais de dois anos. Métodos estudo qualitativo em mulheres de zonas urbanas e rurais, entre e 20 e 44 anos de idade, nas comunas de Temuco e Padre Las Casas, Chile. A técnica empregada para coleta de dados foi a de entrevista em profundidade. O método indutivo de análise, baseado na Teoria Fundamentada em Dados ( Grounded Theory ), possibilitou um processo comparativo constante até alcançar a saturação teórica dos dados e as três etapas de codificação: aberta, axial e seletiva. Resultados oito mulheres concordaram em participar. Foram identificadas quatro dimensões: experiência de vida, autoanálise materna, estímulos da própria mãe e do filho e estímulos sociais e culturais, que estão subjacentes à estrutura motivacional que acompanha a decisão das mães de continuarem amamentando por mais de dois anos. Na infância, as motivações são principalmente intrínsecas (cultura familiar da amamentação). Na idade adulta, há motivações intrínsecas (sentimentos maternos, estímulos internos da mãe) e motivações transcendentes (estímulos da criança), que são reforçadas por estímulos originários do meio social e cultural (ambiente familiar). Conclusão para as mulheres, a infância é o período motivacional por excelência para integrar a amamentação como a melhor opção para alimentar seus filhos. Na idade adulta, a motivação transcendente se consolida no primeiro estágio da educação dos filhos e proporciona maior qualidade motivacional ao prolongamento do aleitamento materno. As políticas públicas devem focar suas ações nessas etapas da vida da mulher para melhorar os indicadores de amamentação. |
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