Obesidade e hipertensão em adolescentes e adultos com deficiência intelectual
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Paulista de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002016000200169 |
Resumo: | Resumo Objetivo O objetivo deste estudo foi identificar as taxas de obesidade e hipertensão arterial em indivíduos com deficiência intelectual. Métodos Este estudo foi realizado com adolescentes e adultos com deficiência intelectual em três centros emIzmir, Turquia. O IMC dos adultos foi determinado de acordo com o Programa de Prevenção e Controle da obesidade da Turquia. O IMC dos adolescentes foi avaliado de acordo com as curvas de percentis de IMC para crianças turcas. Para a avaliação dos níveis de pressão arterial de adultos, foi utilizado o sistema de classificação determinado pela Sociedade Turca de Cardiologia. O diagnóstico da pressão sanguínea em adolescentes é diferente dos adultos. Em termos de idade e sexo, pressões arteriais sistólica e diastólica menores que o percentil 90 são considerados normais. Resultados Os valores médios dos adultos foram: altura de 166 ± 0,1 cm, peso de 71,7 ± 1,86 kg, pressão arterial sistólica de 120,8 ± 1,53 mmHg, pressão arterial diastólica de 74,8 ± 1,35 mmHg e IMC de 25,96 ± 5,98. Os valores médios dos adolescentes foram: IMC de 23,02 ± 6,3, pressão arterial sistólica de 117 ± 14,3 mmHg e diastólica de 70 ± 13,8 mmHg. Dentre os adultos, 37,3% estavam com peso normal e 28% estavam acima do peso. A análise do IMC dos adolescentes demonstrou que 46,1% estavam entre o 5ª e 85º percentis, 26,3% encontravam-se acima do percentil 95 e 18,4% estavam abaixo do 5º percentil. Dentre os adultos, 59,8% tinham pressão sistólica ótima e 77,5% tinham pressão diastólica ótima. Conclusão Os resultados deste estudo demonstram que as taxas de obesidade e hipertensão é elevada em adolescentes e adultos com deficiência intelectual e, portanto, estes indivíduos encontram-se em sério risco de desenvolver doença cardiovascular |
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Obesidade e hipertensão em adolescentes e adultos com deficiência intelectualObesidadeDeficiência intelectualHipertensãoAdolescenteEducação em saúdeDoença crônicaResumo Objetivo O objetivo deste estudo foi identificar as taxas de obesidade e hipertensão arterial em indivíduos com deficiência intelectual. Métodos Este estudo foi realizado com adolescentes e adultos com deficiência intelectual em três centros emIzmir, Turquia. O IMC dos adultos foi determinado de acordo com o Programa de Prevenção e Controle da obesidade da Turquia. O IMC dos adolescentes foi avaliado de acordo com as curvas de percentis de IMC para crianças turcas. Para a avaliação dos níveis de pressão arterial de adultos, foi utilizado o sistema de classificação determinado pela Sociedade Turca de Cardiologia. O diagnóstico da pressão sanguínea em adolescentes é diferente dos adultos. Em termos de idade e sexo, pressões arteriais sistólica e diastólica menores que o percentil 90 são considerados normais. Resultados Os valores médios dos adultos foram: altura de 166 ± 0,1 cm, peso de 71,7 ± 1,86 kg, pressão arterial sistólica de 120,8 ± 1,53 mmHg, pressão arterial diastólica de 74,8 ± 1,35 mmHg e IMC de 25,96 ± 5,98. Os valores médios dos adolescentes foram: IMC de 23,02 ± 6,3, pressão arterial sistólica de 117 ± 14,3 mmHg e diastólica de 70 ± 13,8 mmHg. Dentre os adultos, 37,3% estavam com peso normal e 28% estavam acima do peso. A análise do IMC dos adolescentes demonstrou que 46,1% estavam entre o 5ª e 85º percentis, 26,3% encontravam-se acima do percentil 95 e 18,4% estavam abaixo do 5º percentil. Dentre os adultos, 59,8% tinham pressão sistólica ótima e 77,5% tinham pressão diastólica ótima. Conclusão Os resultados deste estudo demonstram que as taxas de obesidade e hipertensão é elevada em adolescentes e adultos com deficiência intelectual e, portanto, estes indivíduos encontram-se em sério risco de desenvolver doença cardiovascularEscola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo2016-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002016000200169Acta Paulista de Enfermagem v.29 n.2 2016reponame:Acta Paulista de Enfermagem (Online)instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:USP10.1590/1982-0194201600024info:eu-repo/semantics/openAccessSarı,Hatice YıldırımYılmaz,MedineSerin,ElifKısa,Sezer SecginYesiltepe,ÖzlemTokem,YaseminRowley,Helenpor2016-08-11T00:00:00Zoai:scielo:S0103-21002016000200169Revistahttp://www.scielo.br/apePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpape@unifesp.br||schirmer.janine@unifesp.br1982-01940103-2100opendoar:2016-08-11T00:00Acta Paulista de Enfermagem (Online) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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