Estigma percebido por homens em tratamento hemodialítico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Capistrano,Rayanne de Lima
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Sousa,Anderson Reis de, Araújo,Isabella Félix Meira, Almeida,Eric Santos, Menezes,Harlon França de, Silva,Renan Alves, Silva,Richardson Augusto Rosendo da, Carvalho,Evanilda Souza de Santana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Paulista de Enfermagem (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002022000100375
Resumo: Resumo Objetivo Analisar a experiência do estigma em narrativas sobre o adoecimento crônico de homens em tratamento hemodialítico. Métodos Estudo qualitativo desenvolvido com 24 homens em Unidade de Hemodiálise em cidade localizada na região nordeste do Brasil. Os dados foram extraídos de entrevistas individuais em profundidade, submetidas à análise metodológica do Discurso do Sujeito Coletivo e interpretados à luz da teoria do estigma. Resultados As narrativas indicam as marcas da doença, quando estranham o próprio corpo e se percebem diferentes. Evidencia componentes do estigma a exemplo do descrédito, perda do status, afastamento e aplicação de rótulos. Também percebem as consequências da estigmatização, adotam medidas de autopreservação e ressaltam a importância do cuidado recebido de enfermeiras para seu enfrentamento. Conclusão A estigmatização cria barreiras para a sociabilidade, acesso a bens e serviços de saúde e seguridade social, e repercute sobre a imagem corporal, adaptação e enfrentamento do adoecimento crônico.
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