Novas perspectivas de fisioterapia respiratória em lesão medular - uma revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Macedo,Felipe Soares
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Paz,Clarissa Cardoso dos Santos Couto, Rocha,Adson Ferreira da, Miosso,Cristiano Jacques, Carvalho,Hellen Batista de, Mateus,Sergio Ricardo Menezes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Paulista de Enfermagem (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002017000500554
Resumo: Resumo Objetivo: Descrever e analisar parâmetros e efeitos da estimulação elétrica de superfície na função muscular respiratória de pessoas com lesão medular, sobretudo durante a tosse. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, com base no Preferred Reporting items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, PEDro e LILACS, por meio dos seguintes descritores: “estimulação elétrica funcional”, “eletroestimulação, estimulação elétrica”, “tosse”, “higiene brônquica”, “quadriplegia”, “lesão medular espinhal”, “tetraplegia” e “sujeito com tetraplegia” - em espanhol, inglês e português, sem restrição quanto ao ano de publicação. Foram incluídos artigos com amostra de indivíduos com lesão medular assistidos por estimulação elétrica com desfecho relacionado ao sistema respiratório, e foram excluídos artigos com ensaios invasivos de estímulo a tosse. Resultados: Os 12 artigos incluídos revelam heterogeneidade nos protocolos de eletroestimulação da função expiratória, que podem incluir frequências de 30 a 50 Hz, com pulsos de 25 a 400 μs, aplicada por até oito eletrodos distribuídos pelos músculos expiratórios e acessórios. O tempo de aplicação também foi variável e a amplitude de corrente frequentemente estimada pela percepção do paciente, podendo chegar a valores superiores a 100mA. Conclusão: Apesar de não ser possível estabelecer parâmetros rigorosos de fisioterapia por meio da estimulação elétrica, pela escassez e qualidade de estudos que comparem sistematicamente parâmetros de estimulação em subgrupos, foram observadas alterações positivas nas variáveis de função muscular respiratória avaliadas, como o pico de fluxo expiratório e de tosse, em pessoas com lesão medular cervical e torácica.
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