Qualidade e duração de sono entre usuários da rede pública de saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Simões,Naiane Dias
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Monteiro,Luiz Henrique Batista, Lucchese,Roselma, Amorim,Thiago Aquino de, Denardi,Tainara Cartozzi, Vera,Ivânia, Silva,Graciele Cristina, Sverzut,Carolina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Paulista de Enfermagem (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002019000500010
Resumo: Resumo Objetivo Avaliar a qualidade e tempo de sono entre usuários da rede pública de saúde e fatores associados. Métodos Estudo transversal, realizado com 775 indivíduos de ambos os sexos, em um município da região Centro-Oeste do Brasil. Aplicou-se questionário semiestruturado para avaliar as características sociodemográficas, os hábitos de vida, as condições de saúde, o binge drinking e qualidade e duração do sono, avaliadas pelo Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh. Aplicou-se a regressão de Poisson para identificação dos fatores associados à qualidade do sono ruim e à duração de sono (curta e longa). Resultados Na análise múltipla, os fatores associados à qualidade de sono ruim foram sexo feminino (razão de prevalência: 1,10; intervalo e confiança de 95% − IC95% 1,05-1,16; p<0,00), binge drinking (razão de prevalência: 1,08; IC95% 1,03-1,13; p<0,01), uso de substâncias ilícitas (razão de prevalência: 1.06, IC95% 1.00-1.12; p=0.03), angina (razão de prevalência: 1,10;, IC95% 1,03-1,18; p<0,01) e depressão (razão de prevalência: 1,07 IC95% 1,00-1,14; p=0,02). A obesidade associou-se à curta duração do sono (razão de prevalência: 1,10 IC95% 1,02-1,17; p<0,01). Idade > 55 anos associou-se à longa duração do sono (razão de prevalência: 1,39, IC95% 1,00-1,92; p=0,04). Conclusão Ser mulher, ter idade >55 anos, consumir bebida alcoólica, usar substâncias ilícitas, angina, obesidade e depressão foram fatores de risco para alterações na qualidade e duração de sono. Os resultados do presente estudo reforçam a necessidade do desenvolvimento de ações voltadas para a prevenção dos agravos relacionados às alterações no sono na população estudada.
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