Prevalência e intensidade da sede de crianças no pós-operatório imediato
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Paulista de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002022000100321 |
Resumo: | Resumo Objetivo Identificar a prevalência e intensidade da sede de crianças no pós-operatório imediato e seus fatores associados. Métodos Estudo transversal e analítico. A amostra consistiu-se de 78 crianças de quatro a doze anos em sala de recuperação anestésica no pós-operatório imediato. A presença de sede, bem como seus atributos e sinais foi identificada por questionamento da pesquisadora e/ou autorrelato da criança e seu cuidador. A intensidade de sede foi mensurada por meio da escala de faces. As variáveis desfecho foram presença e intensidade da sede. A razão de prevalência foi calculada por regressão de Poisson, com variância robusta. Resultados A prevalência de sede foi de 88,5% sendo que 39,7% referiram sede no pós-operatório e 48,7% desde o pré-operatório. Quanto à intensidade, 20,5% referiram sede forte e 37,2 % sede intensa. Adicionalmente, mais da metade das crianças (59%) a verbalizou de forma espontânea. Os fatores associados à maior intensidade da sede foram: sexo feminino (RP=1,27); queixa espontânea (RP=1,29); referir sensação de boca seca (RP=1,93) e de saliva grossa (RP=1,43); a idade apresentou associação inversa com a intensidade da sede, ou seja, quanto menor a idade, maior a intensidade da sede (beta= -0,053; p=0,01). Conclusão A sede na criança cirúrgica apresenta elevada prevalência e intensidade. A criança é capaz de identificar os sinais relacionados à sede e a verbaliza espontaneamente. Sexo, queixa espontânea, idade, boca seca e saliva grossa apresentaram associação com a intensidade. Estes resultados sinalizam a necessidade de intervenções intencionais para reduzir a sede da criança na prática clínica. |
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