Funcionalidade familiar e estratégias de enfrentamento em pessoas com lesão medular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha,Mayara Araújo
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Coura,Alexsandro Silva, França,Inacia Sátiro Xavier de, Feijão,Alexsandra Rodrigues, Almeida,Isabella Joyce Silva de, Aragão,Jamilly da Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Paulista de Enfermagem (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002021000100462
Resumo: Resumo Objetivo Analisar a funcionalidade familiar face as estratégias de enfrentamento de pessoas com lesão medular. Métodos Estudo transversal, desenvolvido em todas as 84 UBS de Campina Grande-PB, Brasil, no ano 2019. A população foi composta por todas as 54 pessoas com lesão medular adscritas nas unidades. Foi aplicado um questionário sociodemográfico e clínico, a Escala de Modos de Enfrentamento (EMEP) e o Apgar de Família. Realizou-se a regressão logística para estimar o odds ratio (OR). Resultados Verificou-se que a maioria é composta por homens, acima de 40 anos, não brancos, com credo religioso, escolaridade até o ensino fundamental, sem companheiro, com prole, renda familiar entre 1-2 salários mínimos, paraplégicos, com o tempo de lesão entre 2-15 anos, nível de comprometimento neurológico completo e de causa traumática. Quanto as estratégias de enfrentamento, as mais utilizadas foram a de religiosidade/pensamento fantasioso (M=4,09) e com foco no problema (M=3,93). As famílias eram funcionais em 72% dos casos. O modelo logístico demonstrou relações de probabilidade do foco na emoção (OR=0,539) (fator 2) e suporte social (OR=1,997) (fator 4) com a funcionalidade familiar. Conclusão Quanto maior a utilização de estratégias focadas na emoção e no problema menor é a funcionalidade familiar, e quanto maior o uso de estratégias de suporte social maior é a chance de ter uma boa funcionalidade.
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