Validade do Índice de Katz para avaliar a dependência em pacientes em tratamento oncológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gallasch,Cristiane Helena
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Vieira,Henry Walber Dantas, Lucchesi,Paola Alves de Oliveira, Balbinotti,Marcos Alencar Abaide, Rebustini,Flávio, Ferretti-Rebustini,Renata Eloah de Lucena
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Paulista de Enfermagem (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002022000100402
Resumo: Resumo Objetivo Analisar a validade de constructo do Índice de Katz para pacientes com diagnóstico de câncer. Método Estudo psicométrico realizado para avaliar as evidências da validade da versão brasileira do Índice de Katz em pacientes com diagnóstico de câncer. Estudo realizado com 691 pacientes hospitalizados entre abril e junho de 2016. Os dados foram analisados por análise fatorial exploratória e confirmatória. A confiabilidade foi avaliada pelo alfa de Cronbach e ômega de McDonald. Resultado Os participantes eram em sua maioria mulheres (72,6%), média de idade de 53,7±13,28 anos; 55,3% dos pacientes relataram não precisar de cuidador, e 56,6% não tinham cuidador. Dos 42,5% que precisavam de ajuda, o cuidador predominante foi um familiar (39,6%). A análise fatorial exploratória e confirmatória evidenciou que o Índice de Katz é um instrumento unidimensional, válido e confiável para avaliar a dependência nesta população, com boa variância e sem evidência de multicolinearidade ou necessidade de revisão (KMO=0,89437; teste de Bartlett x2 =3337,2 p<0,001; UNICO=0,999, EC=0,974; MIREAL=0,122). O Índice de Katz explica 97,72% do fenômeno e os resultados indicam bom ajuste do modelo, nível aceitável de resíduos e boa confiabilidade (G-H=0,986; α-Cronbach=0,970560; Ω-McDonald=0,971787) para avaliar a independência para atividades de vida diária básicas em pacientes com diagnóstico de câncer. Conclusão A versão brasileira do Índice de Katz apresenta excelentes evidências da validade de constructo e confiabilidade, podendo ser utilizada como instrumento clínico para avaliar a dependência de pacientes em tratamento oncológico.
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