Efeito do enfaixamento em oito no equilíbrio estático e distribuição de pressão plantar após acidente vascular encefálico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Fisioterapia e Pesquisa |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/111982 |
Resumo: | O pé equinovaro é uma sequela comum após o Acidente Vascular Encefálico (AVE), as alterações biomecânicas do tornozelo hemiparético interferem no equilíbrio e na assimetria corporal após o AVE. Diversos recursos são utilizados para minimizar essas alterações, entre estas, destaca-se o enfaixamento em oito, que visa fornecer informações proprioceptivas e promover o alinhamento biomecânico do tornozelo, agindo assim contra os mecanismos que levam ao pé equinovaro. Entretanto, ainda não há evidências do efeito do enfaixamento em oito no equilíbrio estático e na distribuição da pressão plantar do tornozelo hemiparético. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito imediato do enfaixamento em oito no equilíbrio estático e distribuição de pressão plantar de indivíduos com hemiparesia em decorrência do AVE. Para tanto, avaliou-se 30 indivíduos com hemiparesia crônica que foram avaliados em três momentos distintos: sem enfaixamento, com enfaixamento e após cinco minutos de uso do enfaixamento. Os indivíduos foram posicionados sobre uma plataforma de força para avaliação do equilíbrio e pressão plantar. Para análise dos dados utilizou-se o teste ANOVA para medidas repetidas, assumindo risco α ≤0,05. Não foi evidenciada diferença estatisticamente significante no equilíbrio estático e na distribuição da pressão plantar após o uso do enfaixamento em oito em nenhum dos momentos avaliados neste estudo. Conclui-se que uma única aplicação do enfaixamento em oito não é capaz de gerar mudanças clínicas no equilíbrio estático e na distribuição plantar. Sugere-se que outros estudos sejam realizados para analisar o efeito do uso prolongado do enfaixamento em oito. |
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Efeito do enfaixamento em oito no equilíbrio estático e distribuição de pressão plantar após acidente vascular encefálico Efecto del vendaje en ocho para el equilibrio estático y la distribución de la presión plantar pos-accidente cerebrovascular Effect of eight-point binding in static balance and distribution of plantar pressure after stroke O pé equinovaro é uma sequela comum após o Acidente Vascular Encefálico (AVE), as alterações biomecânicas do tornozelo hemiparético interferem no equilíbrio e na assimetria corporal após o AVE. Diversos recursos são utilizados para minimizar essas alterações, entre estas, destaca-se o enfaixamento em oito, que visa fornecer informações proprioceptivas e promover o alinhamento biomecânico do tornozelo, agindo assim contra os mecanismos que levam ao pé equinovaro. Entretanto, ainda não há evidências do efeito do enfaixamento em oito no equilíbrio estático e na distribuição da pressão plantar do tornozelo hemiparético. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito imediato do enfaixamento em oito no equilíbrio estático e distribuição de pressão plantar de indivíduos com hemiparesia em decorrência do AVE. Para tanto, avaliou-se 30 indivíduos com hemiparesia crônica que foram avaliados em três momentos distintos: sem enfaixamento, com enfaixamento e após cinco minutos de uso do enfaixamento. Os indivíduos foram posicionados sobre uma plataforma de força para avaliação do equilíbrio e pressão plantar. Para análise dos dados utilizou-se o teste ANOVA para medidas repetidas, assumindo risco α ≤0,05. Não foi evidenciada diferença estatisticamente significante no equilíbrio estático e na distribuição da pressão plantar após o uso do enfaixamento em oito em nenhum dos momentos avaliados neste estudo. Conclui-se que uma única aplicação do enfaixamento em oito não é capaz de gerar mudanças clínicas no equilíbrio estático e na distribuição plantar. Sugere-se que outros estudos sejam realizados para analisar o efeito do uso prolongado do enfaixamento em oito. El pie equinovaro es una secuela pos-accidente cerebrovascular (ACV), las alteraciones biomecánicas del tobillo hemiparético interfieren el equilibrio y la asimetría corporal pos-ACV. Se utilizan diversos recursos para minimizarlas, en los cuales se destaca el vendaje en ocho, que tiene el propósito de fornecer informaciones propioceptivas y de promocionar el alineamiento biomecánico del tobillo, actuando en contra de mecanismos que dejan el pie equinovaro. Sin embargo, no hay evidencias todavía del efecto del vendaje en ocho para el equilibrio y la distribución de la presión plantar del tobillo hemiparético. Teniendo en cuenta eso, este estudio tuvo el objetivo de evaluar el efecto inmediato del vendaje en ocho para el equilibrio estático y la distribución de la presión plantar de sujetos con hemiparesia debido al ACV. Para ello, se evaluaron 30 sujetos hemiparéticos crónicos en tres momentos distintos: sin vendaje, con vendaje y tras cinco minutos utilizando el vendaje. Los participantes fueron puestos en una plataforma de fuerza para evaluar el equilibrio y la presión plantar. Para análisis de datos se utilizó el test ANOVA para medidas repetidas, asumiendo el riesgo de α ≤0,05. No hubo diferencias estadísticamente significativas en el equilibrio estático y en la distribución de la presión plantar tras el uso del vendaje en ocho en ningún de los momentos evaluados en este estudio. Se concluye que una sola aplicación del vendaje en ocho no es suficiente para producir cambios clínicos en el equilibrio estático y en la distribución plantar. Se recomienda que sean realizadas otras investigaciones para evaluar el efecto a largo plazo del vendaje en ocho. The equinovarus foot is a common sequela after a cerebrovascular accident (CVA), the biomechanical changes of hemiparetic ankle interfere in balance and body asymmetry after a stroke. Several resources are used to minimize these changes, among them stands out the eight-point binding, which aims to provide proprioceptive information and promote the biomechanical alignment of the ankle, thus acting against the mechanisms leading to equinovarus foot. However, there is still no evidence of the effect of eight-point binding in static balance and plantar pressure distribution of the hemiparetic ankle. Thus, the aim of this study was to evaluate the immediate effect of eight-point binding on static balance and plantar pressure distribution in patients with hemiparesis due to stroke. To this end, we evaluated 30 subjects with chronic hemiparesis who were evaluated at three different times: without bandaging, with bandaging, and after five minutes of use of bandaging. The subjects were positioned on a force platform to assess balance and plantar pressure. For data analysis we used ANOVA for repeated measures, assuming α≤0.05 risk. There was no statistically significant difference in static balance and plantar pressure distribution after the use of eight-point binding in any of the evaluated moments in this study. It follows that a single application of the eight-point binding is not able to generate clinical changes in static balance and plantar distribution. It is suggested that further studies need to be conducted to examine the effect of prolonged use of eight-point binding. Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina2015-12-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/11198210.590/1809-2950/14316322042016Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 22 No. 4 (2015); 398-403Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 22 Núm. 4 (2015); 398-403Fisioterapia e Pesquisa; v. 22 n. 4 (2015); 398-4032316-91171809-2950reponame:Fisioterapia e Pesquisainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/111982/109908https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/111982/109909Copyright (c) 2015 Fisioterapia e Pesquisahttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCosta, Glaucio CarneiroCorrêa, João Carlos FerrariSilva, Soraia MicaelaCorrêa, Fernanda Ishida2023-05-26T14:27:48Zoai:revistas.usp.br:article/111982Revistahttp://www.revistas.usp.br/fpuspPUBhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/oai||revfisio@usp.br2316-91171809-2950opendoar:2023-05-26T14:27:48Fisioterapia e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)false |
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