Efeito agudo do calçado de diferentes alturas sobre o comportamento angular do tornozelo
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fisioterapia e Pesquisa |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/47969 |
Resumo: | Estudos descrevem que o uso de salto alto exige do corpo uma série de ajustes compensatórios, a fim de manter os seus movimentos e equilíbrio próximos à normalidade. No andar, a interferência do salto alto sobre o pé e sobre a articulação do tornozelo parece desencadear uma postura diferente da posição anatômica. O presente estudo teve como objetivos comparar a cinemática sagital do tornozelo em diferentes calçados e verificar a existência de um limite de altura de salto que possa levar a articulação do tornozelo a adaptações durante o andar. Esta pesquisa, caracterizada como experimental, foi constituída por uma análise cinemática bidimensional do tornozelo no plano sagital. A amostra foi composta por dez universitárias, com média de idade de 19,2 (±1,8) anos, que caminharam sobre uma esteira utilizando um tênis e três sandálias do tipo tamanco, com saltos de 3, 7 e 10 cm. Para cada ciclo de passada, foram identificados picos de movimento do tornozelo referentes à dorsiflexão e à flexão plantar. Os resultados mostraram que na flexão plantar, com o aumento da altura do salto, há uma tendência de acentuação do pico angular do tornozelo. Concluiu-se que saltos acima de 3 cm de altura induzem a articulação do tornozelo a realizar uma flexão plantar sustentada, mudando as características da marcha na fase de apoio e de balanço. Tais evidências sugerem alturas de saltos menores de 3 cm como limites de segurança para manutenção do padrão normal da marcha em mulheres jovens. |
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Efeito agudo do calçado de diferentes alturas sobre o comportamento angular do tornozeloAcute effect of shoes with different heights on the ankle angular behaviorshoesgaitanklesapatosmarchatornozeloEstudos descrevem que o uso de salto alto exige do corpo uma série de ajustes compensatórios, a fim de manter os seus movimentos e equilíbrio próximos à normalidade. No andar, a interferência do salto alto sobre o pé e sobre a articulação do tornozelo parece desencadear uma postura diferente da posição anatômica. O presente estudo teve como objetivos comparar a cinemática sagital do tornozelo em diferentes calçados e verificar a existência de um limite de altura de salto que possa levar a articulação do tornozelo a adaptações durante o andar. Esta pesquisa, caracterizada como experimental, foi constituída por uma análise cinemática bidimensional do tornozelo no plano sagital. A amostra foi composta por dez universitárias, com média de idade de 19,2 (±1,8) anos, que caminharam sobre uma esteira utilizando um tênis e três sandálias do tipo tamanco, com saltos de 3, 7 e 10 cm. Para cada ciclo de passada, foram identificados picos de movimento do tornozelo referentes à dorsiflexão e à flexão plantar. Os resultados mostraram que na flexão plantar, com o aumento da altura do salto, há uma tendência de acentuação do pico angular do tornozelo. Concluiu-se que saltos acima de 3 cm de altura induzem a articulação do tornozelo a realizar uma flexão plantar sustentada, mudando as características da marcha na fase de apoio e de balanço. Tais evidências sugerem alturas de saltos menores de 3 cm como limites de segurança para manutenção do padrão normal da marcha em mulheres jovens.Studies have described that using high heels requires a series of compensatory adjustments of the body to keep its movements and balance close to normality. When walking, the interference of high heels on the foot and on the ankle joint seems to initiate a different posture from the anatomical position. The present study aimed at comparing the sagittal kinematics of the ankle in different shoes and at verifying the existence of a height heel limit, which could lead the ankle joint to physiological adaptations during walking. This research, characterized as experimental, consisted of a bidimensional kinematic analysis of the ankle in the sagittal plane. The sample included ten university students, with mean age of 19.2 (±1.8) years-old, who walked on a treadmill using a pair of shoes and three clog-type sandals, with heels of 3, 7 and 10 cm. For each stride cycle, peaks of the ankle movement were identified, which concerned dorsiflexion and plantar flexion. The results showed that in the plantar flexion, with the heel height increase, there is a tendency of increasing the ankle angle peak. It was concluded that heels up to 3 cm high induce the ankle joint to conduct a sustained plantar flexion changing the characteristics of gait in the stance and swing phase. Such evidence suggest that heels with heights less than 3cm are safety limits for maintaining the normal pattern of the gait in young women.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina2012-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/4796910.1590/S1809-29502012000300006Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 19 No. 3 (2012); 222-227Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 19 Núm. 3 (2012); 222-227Fisioterapia e Pesquisa; v. 19 n. 3 (2012); 222-2272316-91171809-2950reponame:Fisioterapia e Pesquisainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/47969/51709Copyright (c) 2017 Fisioterapia e Pesquisainfo:eu-repo/semantics/openAccessLimana, Mirieli DenardiDeprá, Pedro PauloCapelini, Juliana CerqueiraMori, Maria Letícia Giublin Teixeira Sanches2012-12-13T11:40:48Zoai:revistas.usp.br:article/47969Revistahttp://www.revistas.usp.br/fpuspPUBhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/oai||revfisio@usp.br2316-91171809-2950opendoar:2012-12-13T11:40:48Fisioterapia e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)false |
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