Contribuição da prática de exercício resistido e do tipo de parto para a diástase dos músculos retos do abdome em primíparas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pacheco, Fernanda Cristina
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Espíndola, Késsia Magalhães, Rezende, Jéssica Rosa, Diniz, Júlia Souki, Aquino, Cecília Ferreira de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Fisioterapia e Pesquisa
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/213098
Resumo: O organismo materno sofre alteraçõesfisiológicas e biomecânicas durante a gestação, dentreelas o afastamento dos músculos retos do abdome(MRAs). Os objetivos deste estudo transversal foram:comparar a distância entre os MRAs entre primíparastreinadas e sedentárias que realizaram parto vaginal ecesárea; correlacionar o afastamento dos MRAs comvariáveis materno-infantis; e comparar essas variáveisentre primíparas com e sem diástase dos MRAs.Foram avaliadas 56 mulheres na nona semana pós-parto,divididas em quatro grupos de acordo com o tipo departo e a prática de exercício resistido. A distância entreos MRAs foi mensurada com paquímetro nas regiõessupraumbilical, umbilical e infraumbilical. Os dados foramsubmetidos à análise de variância (Anova), correlação dePearson e teste t independente. Não houve efeito do tipode parto, da prática de exercício resistido ou da interaçãotipo de parto e prática de exercício resistido (p≥0,118) paraa distância entre os MRAs. Houve correlação significativaentre peso antes da gestação e distância entre os MRAs(p<0,001). Não houve associação entre ganho de peso nagestação e peso do bebê com a distância entre os MRAs(p≥0,132). Houve diferença significativa no peso antes dagestação entre primíparas com e sem diástase dos MRAs(p<0,005). Não houve diferença entre grupos no ganho depeso na gestação e no peso do bebê (p≥0,122). Conclui-seque a prática de exercício resistido e o tipo de parto nãotêm impacto no afastamento entre os MRAs nas regiõessupraumbilical, umbilical e infraumbilical em primíparas.
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spelling Contribuição da prática de exercício resistido e do tipo de parto para a diástase dos músculos retos do abdome em primíparasContribución de la práctica de ejercicios de resistencia y el tipo de parto a la diástasis de los músculos rectos abdominales en mujeres primíparasContribution of the practice of resistance exercises and the type of delivery to the diastasis of the rectus abdominis muscles in primiparous womenDiástase MuscularExercício FísicoFisioterapiaGravidezPeríodo Pós-PartoDiástasis MuscularEjercicio FísicoFisioterapiaEmbarazoPeriodo PospartoDiastasis MusclePhysical ExercisePhysical TherapyPregnancyPostpartum PeriodO organismo materno sofre alteraçõesfisiológicas e biomecânicas durante a gestação, dentreelas o afastamento dos músculos retos do abdome(MRAs). Os objetivos deste estudo transversal foram:comparar a distância entre os MRAs entre primíparastreinadas e sedentárias que realizaram parto vaginal ecesárea; correlacionar o afastamento dos MRAs comvariáveis materno-infantis; e comparar essas variáveisentre primíparas com e sem diástase dos MRAs.Foram avaliadas 56 mulheres na nona semana pós-parto,divididas em quatro grupos de acordo com o tipo departo e a prática de exercício resistido. A distância entreos MRAs foi mensurada com paquímetro nas regiõessupraumbilical, umbilical e infraumbilical. Os dados foramsubmetidos à análise de variância (Anova), correlação dePearson e teste t independente. Não houve efeito do tipode parto, da prática de exercício resistido ou da interaçãotipo de parto e prática de exercício resistido (p≥0,118) paraa distância entre os MRAs. Houve correlação significativaentre peso antes da gestação e distância entre os MRAs(p<0,001). Não houve associação entre ganho de peso nagestação e peso do bebê com a distância entre os MRAs(p≥0,132). Houve diferença significativa no peso antes dagestação entre primíparas com e sem diástase dos MRAs(p<0,005). Não houve diferença entre grupos no ganho depeso na gestação e no peso do bebê (p≥0,122). Conclui-seque a prática de exercício resistido e o tipo de parto nãotêm impacto no afastamento entre os MRAs nas regiõessupraumbilical, umbilical e infraumbilical em primíparas.Maternal organism suffers physiological andbiomechanical changes during pregnancy, including theseparation of rectus abdominis muscles (RAM). This crosssectional study aimed to compare the distance between theRAM among sedentary and active primiparous women whohad vaginal childbirth and cesarean section, to correlateRAM separation with maternal and child variables and tocompare these variables between primiparous womenwith and without RAM diastasis. In total, 56 women wereevaluated in their ninth postpartum week, divided into fourgroups according to the mode of delivery and the practiceof resistance exercises. RAM distance was calipered in the supraumbilical, umbilical, and infraumbilical regions. The valuesobtained were verified via analysis of variance (ANOVA), Pearson’scorrelation, and independent t-test. We found no main effectbetween mode of delivery and practice of resistance exercises orinteraction between mode of delivery and practice of resistanceexercises (p≥0.118) for RAM distance. We found significantcorrelation between body weight before pregnancy and RAMdistance (p<0.001). There was no association between bodyweight gain during pregnancy and the newborn’s weight withRAM distance (p≥0.132). We observed significant difference inbody weight before pregnancy between primiparous women withand without RAM diastasis (p<0.005). We found no differencesbetween groups regarding body weight gain during pregnancy andthe newborn’s weight (p≥0.122). It was concluded that the practiceof resistance exercises and the mode of delivery have no impacton the separation of supraumbilical, umbilical, and infraumbilicalregions of RAM in primiparous womenEl cuerpo materno sufre cambios fisiológicos ybiomecánicos durante el embarazo, entre los cuales se destacael alejamiento de los músculos rectos abdominales (MRA).Los objetivos de este estudio transversal fueron: comparar ladistancia entre los MRA entre mujeres primíparas que realizabanentrenamiento y las sedentarias que se sometieron a partovaginal y cesárea; correlacionar el alejamiento de los MRA conlas variables materno-infantiles; y comparar estas variables entremujeres primíparas con y sin diástasis de los MRA. Se evaluaron a56 mujeres en la novena semana posparto, quienes fueron divididasen cuatro grupos según el tipo de parto y la práctica de ejerciciosde resistencia. La distancia entre los MRA se midió con un calibreen las regiones supraumbilical, umbilical e infraumbilical. En losdatos se aplicaron el análisis de varianza (Anova), la correlación dePearson y la prueba t independiente. No hubo efecto del tipode parto, la práctica de ejercicios de resistencia o la interacción deltipo de parto y la práctica de ejercicios de resistencia (p≥0,118)en la distancia entre los MRA. Hubo una correlación significativaentre el peso antes del embarazo y la distancia entre los MRA(p<0,001). No hubo asociación entre el aumento de peso duranteel embarazo y el peso del bebé con la distancia entre los MRA(p≥0,132). Hubo una diferencia significativa en el peso antes delembarazo entre mujeres primíparas con y sin diástasis de los MRA(p<0,005). No hubo diferencia entre los grupos en el aumento depeso durante el embarazo y el peso del bebé (p≥0,122). Se concluyeque la práctica de ejercicios de resistencia y el tipo de parto notienen impacto en el alejamiento de los MRA en las regionessupraumbilical, umbilical e infraumbilical en mujeres primíparas.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina2023-12-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/21309810.1590/1809-2950/e22006523ptFisioterapia e Pesquisa; Vol. 30 No. 2 (2023); e22006523ptFisioterapia e Pesquisa; Vol. 30 Núm. 2 (2023); e22006523ptFisioterapia e Pesquisa; v. 30 n. 2 (2023); e22006523pt2316-91171809-2950reponame:Fisioterapia e Pesquisainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/213098/195090https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/213098/195089Copyright (c) 2023 Fernanda Cristina Pacheco, Késsia Magalhães Espíndola, Jéssica Rosa Rezende, Júlia Souki Diniz, Cecília Ferreira de Aquinohttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPacheco, Fernanda Cristina Espíndola, Késsia Magalhães Rezende, Jéssica Rosa Diniz, Júlia Souki Aquino, Cecília Ferreira de 2023-12-05T19:09:12Zoai:revistas.usp.br:article/213098Revistahttp://www.revistas.usp.br/fpuspPUBhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/oai||revfisio@usp.br2316-91171809-2950opendoar:2023-12-05T19:09:12Fisioterapia e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)false
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