Severidade da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura corporal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Wiest, Daniele Melita
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Candotti, Cláudia Tarragô, Sedrez, Juliana Adami, Pivotto, Luiza Rampi, Costa, Letícia Miranda Resende da, Loss, Jefferson Fagundes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Fisioterapia e Pesquisa
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/161231
Resumo: O objetivo deste estudo foi identificar se existe correlação entre a severidade da disfunção temporomandibular (DTM) e postura corporal, bem como evidenciar as diferenças existentes na postura corporal nos diferentes graus de severidade. Foram avaliadas 71 mulheres de 18 a 35 anos quanto à severidade da DTM e à postura corporal, sendo divididas em grupo sem DTM e grupo com DTM. Foram utilizados o questionário Mandibular Function Impairment Questionnaire e o software Digital Image-Based Postural Assessment de avaliação postural por fotogrametria. Foi realizada análise estatística com ANOVA de um fator e teste de correlação Tau B de Kendall (α<0,05). Os grupos com e sem DTM apresentaram diferenças estatísticas, com tamanho de efeito grande (ŋ2 >0,528), para: lordose cervical, pulsão e inclinação da pelve. Quanto à correlação da postura com a severidade da DTM, índices fracos, mas significativos, foram encontrados: ângulo da lordose cervical (τ=0,250), ângulo da cifose dorsal (τ=0,192), ângulo de inclinação pélvica (τ=−0,222) e medida de pulsão da pelve (τ=0,283). Esses resultados indicam que a lordose cervical e a pulsão da pelve se apresentam em aumento da lordose e da pulsão conforme o acréscimo da severidade da DTM, enquanto o ângulo de inclinação se apresenta em menor grau, tendendo à retroversão. Apesar das correlações fracas, os resultados evidenciam alguma relação da postura corporal com a DTM.
id USP-9_9d8aa812782e469f3990c640d9fef703
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/161231
network_acronym_str USP-9
network_name_str Fisioterapia e Pesquisa
repository_id_str
spelling Severidade da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura corporalSeverity of temporomandibular dysfunction and its relationship with body postureGravedad de la disfunción temporomandibular y su relación con la postura corporalTemporomandibular Joint Dysfunction SyndromePosturePhotogrammetryTrastorno de la Articulación TemporomandibularPosturaFotogrametríaSíndrome da Disfunção da Articulação TemporomandibularPosturaFotogrametriaO objetivo deste estudo foi identificar se existe correlação entre a severidade da disfunção temporomandibular (DTM) e postura corporal, bem como evidenciar as diferenças existentes na postura corporal nos diferentes graus de severidade. Foram avaliadas 71 mulheres de 18 a 35 anos quanto à severidade da DTM e à postura corporal, sendo divididas em grupo sem DTM e grupo com DTM. Foram utilizados o questionário Mandibular Function Impairment Questionnaire e o software Digital Image-Based Postural Assessment de avaliação postural por fotogrametria. Foi realizada análise estatística com ANOVA de um fator e teste de correlação Tau B de Kendall (α<0,05). Os grupos com e sem DTM apresentaram diferenças estatísticas, com tamanho de efeito grande (ŋ2 >0,528), para: lordose cervical, pulsão e inclinação da pelve. Quanto à correlação da postura com a severidade da DTM, índices fracos, mas significativos, foram encontrados: ângulo da lordose cervical (τ=0,250), ângulo da cifose dorsal (τ=0,192), ângulo de inclinação pélvica (τ=−0,222) e medida de pulsão da pelve (τ=0,283). Esses resultados indicam que a lordose cervical e a pulsão da pelve se apresentam em aumento da lordose e da pulsão conforme o acréscimo da severidade da DTM, enquanto o ângulo de inclinação se apresenta em menor grau, tendendo à retroversão. Apesar das correlações fracas, os resultados evidenciam alguma relação da postura corporal com a DTM.This study aimed to identify if there is a correlation between temporomandibular dysfunction (TMD) severity and body posture, as well as to show the differences in body posture in different degrees of severity. Seventy-one women aged 18- 35 years were assessed for TMD severity and body posture and were divided into: Group without TMD and Group with TMD. We used the Mandibular Function Impairment Questionnaire and the Digital Image-Based Postural Assessment software for postural evaluation by photogrammetry. Statistical analysis was performed with one-way ANOVA and Kendall’s Tau B correlation test (α<0.05). The groups with and without TMD presented statistical differences, with large effect size (ŋ2 >0.528), for: cervical lordosis, drive and pelvic tilt. Regarding the correlation of posture with TMD severity, weak but significant indexes were found: cervical lordosis angle (τ=0.250), dorsal kyphosis angle (τ=0.192), pelvic tilt angle (τ=−0.222) and pelvic drive measurement (τ=0.283). These results indicate that cervical lordosis and pelvic drive are increased according to the severity of the TMD, while the pelvic tilt angle decreases, tending to a retroversion. Despite the weak correlations, the results show some relationship between body posture and TMD.El objetivo de este estudio fue identificar si existe una correlación entre la gravedad de la disfunción temporomandibular (DTM) y la postura corporal, así como mostrar las diferencias en la postura corporal en diferentes grados de gravedad. Se evaluó la la postura corporal de 71 mujeres de 18 a 35 años, divididas en dos grupos: sin DTM y con DTM. Se utilizó el cuestionario Mandibular Function Impairment Questionnaire y el software Digital Image-Based Postural Assessment de evaluación postural por fotogrametría. Se realizó análisis estadístico con Anova de un factor y prueba de correlación Tau B de Kendall (α<0,05). Los grupos con y sin DTM presentaron diferencias estadísticas, con tamaño de efecto grande (ŋ2 >0,528) para: lordosis cervical, pulsión e inclinación de la pelvis. En cuanto a la correlación de la postura con la gravedad de la DTM, índices débiles pero significativos fueron encontrados: ángulo de la lordosis cervical (τ=0,250), ángulo de la cifosis dorsal (τ=0,192), ángulo de inclinación pélvica (τ=−0,222) y medida de pulsión de la pelvis (τ=0,283). Estos resultados indican que la lordosis cervical y la pulsión de la pelvis aumentan según la gravedad de la DTM, mientras que el ángulo de inclinación se presenta en menor grado, tendiendo a la retroversión. A pesar de las correlaciones débiles, los resultados evidencian cierta relación de la postura corporal con la DTM.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina2019-05-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/16123110.1590/1809-2950/18037026022019Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 26 No. 2 (2019); 178-184Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 26 Núm. 2 (2019); 178-184Fisioterapia e Pesquisa; v. 26 n. 2 (2019); 178-1842316-91171809-2950reponame:Fisioterapia e Pesquisainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/161231/155221https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/161231/155222Copyright (c) 2019 Daniele Melita Wiest, Cláudia Tarragô Candotti, Juliana Adami Sedrez, Luiza Rampi Pivotto, Letícia Miranda Resende da Costa, Jefferson Fagundes Losshttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessWiest, Daniele MelitaCandotti, Cláudia TarragôSedrez, Juliana AdamiPivotto, Luiza RampiCosta, Letícia Miranda Resende daLoss, Jefferson Fagundes2023-05-26T13:26:32Zoai:revistas.usp.br:article/161231Revistahttp://www.revistas.usp.br/fpuspPUBhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/oai||revfisio@usp.br2316-91171809-2950opendoar:2023-05-26T13:26:32Fisioterapia e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Severidade da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura corporal
Severity of temporomandibular dysfunction and its relationship with body posture
Gravedad de la disfunción temporomandibular y su relación con la postura corporal
title Severidade da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura corporal
spellingShingle Severidade da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura corporal
Wiest, Daniele Melita
Temporomandibular Joint Dysfunction Syndrome
Posture
Photogrammetry
Trastorno de la Articulación Temporomandibular
Postura
Fotogrametría
Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular
Postura
Fotogrametria
title_short Severidade da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura corporal
title_full Severidade da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura corporal
title_fullStr Severidade da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura corporal
title_full_unstemmed Severidade da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura corporal
title_sort Severidade da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura corporal
author Wiest, Daniele Melita
author_facet Wiest, Daniele Melita
Candotti, Cláudia Tarragô
Sedrez, Juliana Adami
Pivotto, Luiza Rampi
Costa, Letícia Miranda Resende da
Loss, Jefferson Fagundes
author_role author
author2 Candotti, Cláudia Tarragô
Sedrez, Juliana Adami
Pivotto, Luiza Rampi
Costa, Letícia Miranda Resende da
Loss, Jefferson Fagundes
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Wiest, Daniele Melita
Candotti, Cláudia Tarragô
Sedrez, Juliana Adami
Pivotto, Luiza Rampi
Costa, Letícia Miranda Resende da
Loss, Jefferson Fagundes
dc.subject.por.fl_str_mv Temporomandibular Joint Dysfunction Syndrome
Posture
Photogrammetry
Trastorno de la Articulación Temporomandibular
Postura
Fotogrametría
Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular
Postura
Fotogrametria
topic Temporomandibular Joint Dysfunction Syndrome
Posture
Photogrammetry
Trastorno de la Articulación Temporomandibular
Postura
Fotogrametría
Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular
Postura
Fotogrametria
description O objetivo deste estudo foi identificar se existe correlação entre a severidade da disfunção temporomandibular (DTM) e postura corporal, bem como evidenciar as diferenças existentes na postura corporal nos diferentes graus de severidade. Foram avaliadas 71 mulheres de 18 a 35 anos quanto à severidade da DTM e à postura corporal, sendo divididas em grupo sem DTM e grupo com DTM. Foram utilizados o questionário Mandibular Function Impairment Questionnaire e o software Digital Image-Based Postural Assessment de avaliação postural por fotogrametria. Foi realizada análise estatística com ANOVA de um fator e teste de correlação Tau B de Kendall (α<0,05). Os grupos com e sem DTM apresentaram diferenças estatísticas, com tamanho de efeito grande (ŋ2 >0,528), para: lordose cervical, pulsão e inclinação da pelve. Quanto à correlação da postura com a severidade da DTM, índices fracos, mas significativos, foram encontrados: ângulo da lordose cervical (τ=0,250), ângulo da cifose dorsal (τ=0,192), ângulo de inclinação pélvica (τ=−0,222) e medida de pulsão da pelve (τ=0,283). Esses resultados indicam que a lordose cervical e a pulsão da pelve se apresentam em aumento da lordose e da pulsão conforme o acréscimo da severidade da DTM, enquanto o ângulo de inclinação se apresenta em menor grau, tendendo à retroversão. Apesar das correlações fracas, os resultados evidenciam alguma relação da postura corporal com a DTM.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-05-05
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/161231
10.1590/1809-2950/18037026022019
url https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/161231
identifier_str_mv 10.1590/1809-2950/18037026022019
dc.language.iso.fl_str_mv por
eng
language por
eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/161231/155221
https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/161231/155222
dc.rights.driver.fl_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
dc.source.none.fl_str_mv Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 26 No. 2 (2019); 178-184
Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 26 Núm. 2 (2019); 178-184
Fisioterapia e Pesquisa; v. 26 n. 2 (2019); 178-184
2316-9117
1809-2950
reponame:Fisioterapia e Pesquisa
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Fisioterapia e Pesquisa
collection Fisioterapia e Pesquisa
repository.name.fl_str_mv Fisioterapia e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv ||revfisio@usp.br
_version_ 1787713739674353664