Evaluación de la modulación autónoma de la frecuencia cardíaca en pacientes con enfermedad renal crónica sometidos a hemodiálisis: estudio preliminar
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por |
Título da fonte: | Fisioterapia e Pesquisa |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/192444 |
Resumo: | A doença renal crônica (DRC) é definida como dano à função renal. Doentes renais crônicosatingem alta prevalência de morte por eventos cardiovasculares antes dos estágios finais, sendo maior a mortalidade em estágio dialítico, em que é evidenciado um desequilíbrio autonômico. Objetivamos avaliar a modulação simpatovagal de pacientes com DRC em tratamento de hemodiálise ambulatorial. Foram avaliados 23 pacientes, divididos em: GrupoDRC com DRC no estágio 5D (DRC-5D) em tratamento regular de hemodiálise ambulatorial; Grupocontrole com indivíduos saudáveis. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) foi coletada por um cardiofrequencímetro e analisada por índices lineares do domínio do tempo e do domínio da frequência. 14 pacientes no Grupo DRC com média de idade 48±16; e 9 pacientes saudáveis no Grupo-controle com média de idade 64±5. Nos resultados pelo domínio de tempo, o Grupo DRC mostrou valores significativamente maiores da frequência cardíaca (FC) comparado ao Grupo-controle (83,49±13,09 bpm vs. 67,88±9,43 bpm). Todavia, os índices média dos intervalos R-R (735,82±121,54 ms vs. 898,94±123,58 ms), RMSSD (11,75±11,86 ms vs. 20,03±6,80 ms), SDNN (17,06±9,81ms vs. 28,42±7,62 ms) do Grupo DRC mostraram valores significativamente menores comparados aos do Grupo-controle, respectivamente. Nos resultados pelo domínio da frequência, o Grupo DRC mostrou valores significativamente menores em comparação ao Grupo-controle nos índices BFab (129,7±184,3 ms vs. 262,31±168,15 ms) e AFab (82,70±227,66 ms vs. 180,77±119,85 ms). Pacientes com DRC em hemodiálise apresentaram redução da modulação parassimpática quando comparados com indivíduos saudáveis, sugerindo prejuízo do balanço simpatovagal e, consequente, disfunção autonômica cardíaca. |
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Evaluación de la modulación autónoma de la frecuencia cardíaca en pacientes con enfermedad renal crónica sometidos a hemodiálisis: estudio preliminarAvaliação da modulação autonômica da frequência cardíaca de pacientes com doença renal: estudo preliminar crônica em hemodiáliseEvaluation of the autonomic heart rate modulation of patients with chronic renal disease in hemodyalysis: preliminare studyRenal Insufficiency, ChronicAutonomic Nervous SystemCardiovascular DiseasesInsuficiencia Renal CrónicaSistema Nervioso AutónomoEnfermedades Cardiovasculares.Insuficiência Renal CrônicaSistema Nervoso AutônomoDoenças CardiovascularesA doença renal crônica (DRC) é definida como dano à função renal. Doentes renais crônicosatingem alta prevalência de morte por eventos cardiovasculares antes dos estágios finais, sendo maior a mortalidade em estágio dialítico, em que é evidenciado um desequilíbrio autonômico. Objetivamos avaliar a modulação simpatovagal de pacientes com DRC em tratamento de hemodiálise ambulatorial. Foram avaliados 23 pacientes, divididos em: GrupoDRC com DRC no estágio 5D (DRC-5D) em tratamento regular de hemodiálise ambulatorial; Grupocontrole com indivíduos saudáveis. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) foi coletada por um cardiofrequencímetro e analisada por índices lineares do domínio do tempo e do domínio da frequência. 14 pacientes no Grupo DRC com média de idade 48±16; e 9 pacientes saudáveis no Grupo-controle com média de idade 64±5. Nos resultados pelo domínio de tempo, o Grupo DRC mostrou valores significativamente maiores da frequência cardíaca (FC) comparado ao Grupo-controle (83,49±13,09 bpm vs. 67,88±9,43 bpm). Todavia, os índices média dos intervalos R-R (735,82±121,54 ms vs. 898,94±123,58 ms), RMSSD (11,75±11,86 ms vs. 20,03±6,80 ms), SDNN (17,06±9,81ms vs. 28,42±7,62 ms) do Grupo DRC mostraram valores significativamente menores comparados aos do Grupo-controle, respectivamente. Nos resultados pelo domínio da frequência, o Grupo DRC mostrou valores significativamente menores em comparação ao Grupo-controle nos índices BFab (129,7±184,3 ms vs. 262,31±168,15 ms) e AFab (82,70±227,66 ms vs. 180,77±119,85 ms). Pacientes com DRC em hemodiálise apresentaram redução da modulação parassimpática quando comparados com indivíduos saudáveis, sugerindo prejuízo do balanço simpatovagal e, consequente, disfunção autonômica cardíaca.La enfermedad renal crónica (ERC) se define como la pérdida de la función renal. Los pacientes renales crónicos tienen una alta prevalencia de muerte por eventos cardiovasculares antes de la etapa final, con mayor mortalidad en la etapa de diálisis, en la que se evidencia un desequilibrio autonómico. Este estudio tuvo como objetivo evaluar la modulación simpatovagal de pacientes con ERC sometidos a tratamiento de hemodiálisis ambulatoria. Se evaluaron 23 pacientes, lo cuales fueron divididos en: Grupo ERC con ERC en etapa 5D (ERC-5D) en tratamiento de hemodiálisis ambulatoria regular; Grupo de control con individuos sanos. Para identificar la variabilidad de la frecuencia cardíaca (VFC) se utilizó un monitor de frecuencia cardíaca y los datosobtenidos fueron analizados por los índices lineales de tiempo y de dominio de frecuencia. En el grupo ERC 14 pacientes tenían un promedio de edad de 48±16 años; y en el grupo control 9pacientes sanos tenían un promedio de edad de 64±5. En los resultados para el dominio del tiempo, el grupo ERC mostró valores significativamente más altos de frecuencia cardíaca (FC) en comparación con el grupo control (83,49±13,09 lpm vs. 67,88±9,43 lpm). Sin embargo, los índices medios de los intervalos R-R (735,82±121,54 ms vs. 898,94±123,58 ms), RMSSD (11,75±11,86ms vs. 20,03±6,80 ms), SDNN (17,06±9,81 ms vs. 28,42±7,62 ms) del grupo ERC demostraron valores significativamente más bajos en comparación con el grupo control, respectivamente. En los resultados para el dominio de la frecuencia, en el grupo ERC se obtuvo valores significativamente más bajos en comparación con el grupo control en los índices BFab (129,7±184,3 ms vs. 262,31±168,15 ms) y AFab (82,70±227,66 ms vs. 180,77±119,85 ms). Los pacientescon ERC sometidos a hemodiálisis mostraron una modulación parasimpática reducida en comparación con los individuos sanos,lo que sugiere un deterioro del equilibrio simpaticovagal y, en consecuencia, una disfunción autonómica cardíaca.Chronic kidney disease (CKD) is defined as damage to kidney function. Patients have high prevalence of death by cardiovascular events before the final stages of the disease, with higher mortality in dialytic stage, in which autonomic imbalance is evidenced. This study seeks to evaluate sympathovagal modulation of patients with CKD undergoing hemodialysis treatment. We evaluated 23 subjects, divided into: CDK-group with CKD-stage 5D in regular hemodialysis treatment; and Control-group with healthy individuals. Heart rate variability (HRV) was collected by a heart rate monitor and analyzed by linear time domain and frequency domain indices. CDK-grouphad 14 patients, mean age of 48±16; and Control-group had 9 healthy patients, mean age of 64±5. In the timedomain, CDK-group showed significantly higher heart rate values compared with Control-group (83.49±13.09 bpm vs. 67.88±9.43 bpm). However, the mean indices of the R-Rintervals (735.82±121.54 ms vs. 898.94±123.58 ms), RMSSD (11.75±11.86 ms vs. 20.03±6.80 ms), and SDNN (17.06±9.81 ms vs. 28.42±7.62 ms) from CDK-group showed significantly lowervalues compared with Control-group. In frequency domain results, CDK-group showed significantly lower values compared with Control-group in LFab (129.7±184.3 ms vs. 262.31±168.15 ms) and HFab (82.70±227.66 ms vs. 180.77±119.85 ms). Patients with CKD on hemodialysis had reduced parasympathetic modulation compared with healthy subjects, suggesting impairment of the sympathovagal balance and, consequently, cardiac autonomic dysfunction.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina2023-02-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/19244410.1590/1809-2950/20001828022021 Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 28 No. 2 (2021); 151-158Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 28 Núm. 2 (2021); 151-158Fisioterapia e Pesquisa; v. 28 n. 2 (2021); 151-1582316-91171809-2950reponame:Fisioterapia e Pesquisainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/192444/177400https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/192444/177399Copyright (c) 2021 Rodrigues NG, Albuquerque JAF, Guido BM, Reis MShttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues, Natália Garberto Albuquerque, José Augusto Félix deGuio, Bruno Medeiros Reis, Michel Silva2023-05-26T12:44:13Zoai:revistas.usp.br:article/192444Revistahttp://www.revistas.usp.br/fpuspPUBhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/oai||revfisio@usp.br2316-91171809-2950opendoar:2023-05-26T12:44:13Fisioterapia e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)false |
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