Quanto tempo de oclusão é necessário para avaliar a pressão inspiratória máxima pelo método da válvula expiratória unidirecional em sujeitos sem via aérea artificial?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Grams, Samantha Torres
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Kimoto, Karen Yumi Mota, Azevedo, Elen Moda de Oliveira, Albuquerque, André Luis Pereira de, Brito, Christina May Moran, Yamaguti, Wellington Pereira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Fisioterapia e Pesquisa
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/157186
Resumo: O objetivo desse estudo foi determinar o tempo de oclusão necessário para avaliar a pressão inspiratória máxima (PIMáx) obtida pelo método da válvula expiratória unidirecional em sujeitos sem via aérea artificial. Foram avaliados 31 sujeitos, com idade entre 18 e 60 anos. A PIMáx foi avaliada pelo método convencional (PIMáxconv) e pelo método da válvula expiratória unidirecional (PIMáxuni), sendo a ordem de avaliação definida por meio de sorteio. Para a medida da PIMáxuni, um manovacuômetro digital foi acoplado a uma válvula expiratória unidirecional e máscara orofacial por 20 segundos de oclusão. Nesse período, todos os sujeitos foram encorajados a realizar esforços inspiratórios máximos. Para definir a ótima duração da manobra, o tempo de esforço foi dividido a cada intervalo de 5 segundos (0-5s, 0-10s, 0-15s, 0-20s). Os intervalos de tempo para obtenção da PIMáxuni foram comparados por meio do teste de ANOVA One-way. Para comparação das médias dos valores de PIMáxconv e PIMáxuni, foi utilizado o teste t de Student. O nível de significância foi de 5%. A média dos valores da PIMáxconv foi de -102,5±23,9 cmH2 O, enquanto que a PIMáxuni foi de -117,3±24,8 cmH2 O (p<0,001). O valor absoluto máximo da PIMáxuni foi alcançado dentro do intervalo de 0-20 segundos, que foi significativamente superior ao valor absoluto máximo obtido nos primeiros 5 segundos (p=0,036). O tempo de oclusão necessário para avaliar a PIMáx pelo método da válvula expiratória unidirecional em sujeitos colaborativos sem via aérea artificial deve ser de pelo menos 20 segundos.
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spelling Quanto tempo de oclusão é necessário para avaliar a pressão inspiratória máxima pelo método da válvula expiratória unidirecional em sujeitos sem via aérea artificial?How much occlusion time is necessary to assess maximal inspiratory pressure by the unidirectional expiratory valve method in subjects without artificial airway?¿Cuánto tiempo de oclusión es necesario para evaluar la presión inspiratoria máxima por el método de la válvula espiratoria unidireccional en sujetos sin vía aérea artificial?Maximal Respiratory PressuresRespiratory MusclesMuscle StrengthPresiones Respiratorias MáximasMúsculos RespiratoriosFuerza MuscularPressões Respiratórias MáximasMúsculos RespiratóriosForça MuscularO objetivo desse estudo foi determinar o tempo de oclusão necessário para avaliar a pressão inspiratória máxima (PIMáx) obtida pelo método da válvula expiratória unidirecional em sujeitos sem via aérea artificial. Foram avaliados 31 sujeitos, com idade entre 18 e 60 anos. A PIMáx foi avaliada pelo método convencional (PIMáxconv) e pelo método da válvula expiratória unidirecional (PIMáxuni), sendo a ordem de avaliação definida por meio de sorteio. Para a medida da PIMáxuni, um manovacuômetro digital foi acoplado a uma válvula expiratória unidirecional e máscara orofacial por 20 segundos de oclusão. Nesse período, todos os sujeitos foram encorajados a realizar esforços inspiratórios máximos. Para definir a ótima duração da manobra, o tempo de esforço foi dividido a cada intervalo de 5 segundos (0-5s, 0-10s, 0-15s, 0-20s). Os intervalos de tempo para obtenção da PIMáxuni foram comparados por meio do teste de ANOVA One-way. Para comparação das médias dos valores de PIMáxconv e PIMáxuni, foi utilizado o teste t de Student. O nível de significância foi de 5%. A média dos valores da PIMáxconv foi de -102,5±23,9 cmH2 O, enquanto que a PIMáxuni foi de -117,3±24,8 cmH2 O (p<0,001). O valor absoluto máximo da PIMáxuni foi alcançado dentro do intervalo de 0-20 segundos, que foi significativamente superior ao valor absoluto máximo obtido nos primeiros 5 segundos (p=0,036). O tempo de oclusão necessário para avaliar a PIMáx pelo método da válvula expiratória unidirecional em sujeitos colaborativos sem via aérea artificial deve ser de pelo menos 20 segundos.The aim of this study was to determine how much occlusion time is necessary to obtain maximal inspiratory pressure (MIP) by the unidirectional expiratory valve method in subjects without artificial airway. Thirty-one subjects aged 18-60 years were evaluated. MIP was evaluated by the standard method (MIPstan) and by the unidirectional expiratory valve method MIPuni, with the order of evaluation determined randomly by lot. For MIPuni measurement, a digital vacuum manometer was attached to a unidirectional expiratory valve and an orofacial mask for 20 seconds of occlusion. During this period, all subjects were encouraged to make maximal respiratory efforts. To define the optimum duration of the maneuver, the 20 seconds of effort were partitioned at every five-second interval (0-5s, 0-10s, 0-15s, 0-20s). The time intervals for obtaining MIPuni were compared with the one-way ANOVA test. The mean values of the standard method and the unidirectional expiratory valve method were compared using the paired Student’s t-test. The significance level was established at 5%. The mean values for the MIPstan (-102.5±23.9 cmH2O) presented a statistically significant difference as compared to the mean values for MIPuni (-117.3±24.8 cmH2O; p<0.001). Maximal peak values for MIPuni were achieved within the 20-second time window, which differed significantly from the peak values obtained during the first five seconds (p=0.036). The occlusion time necessary to record MIP by the unidirectional expiratory valve method in collaborative subjects without artificial airway should be of at least 20 seconds.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina2019-02-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/15718610.1590/1809-2950/18036526012019Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 26 No. 1 (2019); 65-70Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 26 Núm. 1 (2019); 65-70Fisioterapia e Pesquisa; v. 26 n. 1 (2019); 65-702316-91171809-2950reponame:Fisioterapia e Pesquisainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/157186/152575https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/157186/152576Copyright (c) 2019 Fisioterapia e Pesquisahttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessGrams, Samantha TorresKimoto, Karen Yumi MotaAzevedo, Elen Moda de OliveiraAlbuquerque, André Luis Pereira deBrito, Christina May MoranYamaguti, Wellington Pereira2023-05-26T13:29:47Zoai:revistas.usp.br:article/157186Revistahttp://www.revistas.usp.br/fpuspPUBhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/oai||revfisio@usp.br2316-91171809-2950opendoar:2023-05-26T13:29:47Fisioterapia e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)false
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