Morbidade hospitalar no Vale do Paraíba, 1975

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lebrão, Maria Lucia
Data de Publicação: 1982
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-03082016-155710/
Resumo: Foi analisada a totalidade das saídas (105.116) de pacientes dos 31 hospitais de assistência hospitalar geral da 3a. Região Administrativa do Estado de São Paulo, no ano de 1975, segundo as variáveis: hospital, procedência, idade, sexo, condição de saída, fontes de financiamento e tempo de permanência, sempre relacionadas ao diagnóstico principal. As causas de internação mais freqUentes foram em primeiro lugar as relativas à gravidez, parto e puerpério (27,1 por cento ), seguidas pelas doenças do aparelho respiratório (11,4 por cento ), doenças do aparelho circulatório (8,9 por cento ) e doenças infecciosas e parasitárias (8,2 por cento ). A grande maioria dos atendimentos foi feita no próprio município de residência (83,8 por cento ); os porcentuais de residentes fora do município de atendimento mais significativos foram os referentes às neoplasias e doenças do sistema nervoso e órgãos dos sentidos. Não houve diferença no comportamento das internações quanto ao sexo, quando excluídas as doenças da gravidez, parto e puerpério, sendo que os maiores coeficientes de saídas foram dos grupos etários extremos: menores de 1 ano e maiores de 65 anos. Nos primeiros, o grupo de causas mais importante foi o das infecciosas e nos últimos, o das doenças circulatórias. O coeficiente de mortalidade hospitalar do Vale do Paraíba foi 2,8 por 100 saídas, variando bastante na dependência dos diagnósticos, das idades e fontes de financiamento. Estas se mostraram com distribuição diferenciada nas internações do Vale, mesmo quando analisadas\'por diagnósticos ou idade. O tempo médio de permanência se mostrou diferente nas internações pagas pelas várias fontes, assim como na dependência de cada hospital, de grupos etários (os extremos foram maiores), sexo e condição da saída. O fato de serem ou não os pacientes procedentes do próprio município de atendimento, não interferiu no resultado da duração média de permanência.
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