Análise econômica de diferentes níveis de fósforo na produção de arroz consorciada com Brachiária em solos sob vegetação de cerrado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1984 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-20220208-004657/ |
Resumo: | Este estudo foi realizado com dados provenientes de ensaio instalado no ano de 1981, na Fazenda Experimental da UNESP de Ilha Solteira, localizada no município de Selvíria, Mato Grosso do Sul, em região de cerrado. O delineamento adotado foi o de parcelas subdivididas com quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram cinco níveis de fósforo (0, 75, 150, 225 e 300 kg de P2O5 por hectare) na forma de superfosfato simples. As parcelas são constituídas de níveis de fósforo e as subparcelas de época de plantio da brachiária, que se realizou aos 10, 20 e 30 dias após a emergência do arroz. O objetivo principal deste trabalho foi determinar as doses econômicas de fósforo para a cultura de arroz quando consorciada com brachiária e ainda estabelecer a melhor época de se realizar esta consorciação. Foram utilizados dois modelos de função de produção: o quadrático e o raiz quadrada. As principais conclusões deste trabalho são: (a) A quantidade de P2O5 a ser recomendada variou de 4 a 24 kg de P2O5 por hectare, para preços iguais aos correntes na época de instalação dos ensaios (novembro de 1981), devendo-se ressaltar que este é um valor relativamente baixo dadas as características dos solos de regiões de cerrado serem pobres em fósforo; (b) As produções do arroz e da pastagem foram bem superiores nos experimentos instalados em 07 e 27 de outubro, o que sugere que o plantio do arroz deva ser realizado neste período; (c) Com base nas produções físicas obtidas, conclui-se que a pastagem deva ser semeada nas entrelinhas do arroz, de 10 a 20 dias após sua emergência , entretanto, quando se considera o valor total da produção (quantidade x preço), percebe-se que a melhor época de plantio deve ser de 20 a 30 dias; (d) Quando utilizou-se a função de resposta que inclui fósforo, blocos e o efeito de época de plantio da brachiária, somente um experimento (o instalado em 07 de outubro) permitiu estabelecer a melhor época de plantio de brachiária, e esta época foi 13 dias após a emergência do arroz. |
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Análise econômica de diferentes níveis de fósforo na produção de arroz consorciada com Brachiária em solos sob vegetação de cerradoEconomic analysis of different phosphorus levels in rice associated with brachiaria in cerrado regionANÁLISE ECONÔMICAARROZBRACHIARIACONSORCIAÇÃO DE CULTURASFÓSFOROPRODUÇÃOSOLO DE CERRADOEste estudo foi realizado com dados provenientes de ensaio instalado no ano de 1981, na Fazenda Experimental da UNESP de Ilha Solteira, localizada no município de Selvíria, Mato Grosso do Sul, em região de cerrado. O delineamento adotado foi o de parcelas subdivididas com quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram cinco níveis de fósforo (0, 75, 150, 225 e 300 kg de P2O5 por hectare) na forma de superfosfato simples. As parcelas são constituídas de níveis de fósforo e as subparcelas de época de plantio da brachiária, que se realizou aos 10, 20 e 30 dias após a emergência do arroz. O objetivo principal deste trabalho foi determinar as doses econômicas de fósforo para a cultura de arroz quando consorciada com brachiária e ainda estabelecer a melhor época de se realizar esta consorciação. Foram utilizados dois modelos de função de produção: o quadrático e o raiz quadrada. As principais conclusões deste trabalho são: (a) A quantidade de P2O5 a ser recomendada variou de 4 a 24 kg de P2O5 por hectare, para preços iguais aos correntes na época de instalação dos ensaios (novembro de 1981), devendo-se ressaltar que este é um valor relativamente baixo dadas as características dos solos de regiões de cerrado serem pobres em fósforo; (b) As produções do arroz e da pastagem foram bem superiores nos experimentos instalados em 07 e 27 de outubro, o que sugere que o plantio do arroz deva ser realizado neste período; (c) Com base nas produções físicas obtidas, conclui-se que a pastagem deva ser semeada nas entrelinhas do arroz, de 10 a 20 dias após sua emergência , entretanto, quando se considera o valor total da produção (quantidade x preço), percebe-se que a melhor época de plantio deve ser de 20 a 30 dias; (d) Quando utilizou-se a função de resposta que inclui fósforo, blocos e o efeito de época de plantio da brachiária, somente um experimento (o instalado em 07 de outubro) permitiu estabelecer a melhor época de plantio de brachiária, e esta época foi 13 dias após a emergência do arroz.The present study was carried out in a Cerrado soil, within the Experimental Station of UNESP - Ilha Solteira, Selvíria, Mato Grosso do Sul. The main purpose of this paper was to determine the economic rates of phosphorus for rice crop, associated with Brachiaria and to determine the best period to establish the association. The experimental design was a split-plot with four replications, and five P levels (0, 75, 150, 225 and 300 kg P2O5/ha as simple superphosphate). The main plot varied the P treatments and sub-plots, the time of establishment of the association (10, 20 and 30 days after rice emergence). Quadratic and square root response functions were used. The main conclusions of this work were: (a) Economic amounts of 4 to 24 kg P2O5/ha should be recommended to the experiment, although these values are relatively low for the normally poor cerrado soils; (b) The rice and pasture yields were superior in the experiments sown on October 7 and October 27; (c) Based on yield data, it could be recommended Brachiaria at sowing at 10 and 20 days after rice emergence. However, for total yield value (production x price), this date can be delayed to 20-30 days; (d) By using a complete function, including phosphorus, block and sowing time of Brachiaria effects, only one experiment (that sowing on October, 07) permitted to established the best time of sowing of Brachiaria, and this time was 13 days of the rice emergence.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPNoronha, Jose Ferreira deMartins, Maria Inez Espagnoli Geraldo1984-01-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-20220208-004657/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-02-08T20:01:15Zoai:teses.usp.br:tde-20220208-004657Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-02-08T20:01:15Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Este estudo foi realizado com dados provenientes de ensaio instalado no ano de 1981, na Fazenda Experimental da UNESP de Ilha Solteira, localizada no município de Selvíria, Mato Grosso do Sul, em região de cerrado. O delineamento adotado foi o de parcelas subdivididas com quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram cinco níveis de fósforo (0, 75, 150, 225 e 300 kg de P2O5 por hectare) na forma de superfosfato simples. As parcelas são constituídas de níveis de fósforo e as subparcelas de época de plantio da brachiária, que se realizou aos 10, 20 e 30 dias após a emergência do arroz. O objetivo principal deste trabalho foi determinar as doses econômicas de fósforo para a cultura de arroz quando consorciada com brachiária e ainda estabelecer a melhor época de se realizar esta consorciação. Foram utilizados dois modelos de função de produção: o quadrático e o raiz quadrada. As principais conclusões deste trabalho são: (a) A quantidade de P2O5 a ser recomendada variou de 4 a 24 kg de P2O5 por hectare, para preços iguais aos correntes na época de instalação dos ensaios (novembro de 1981), devendo-se ressaltar que este é um valor relativamente baixo dadas as características dos solos de regiões de cerrado serem pobres em fósforo; (b) As produções do arroz e da pastagem foram bem superiores nos experimentos instalados em 07 e 27 de outubro, o que sugere que o plantio do arroz deva ser realizado neste período; (c) Com base nas produções físicas obtidas, conclui-se que a pastagem deva ser semeada nas entrelinhas do arroz, de 10 a 20 dias após sua emergência , entretanto, quando se considera o valor total da produção (quantidade x preço), percebe-se que a melhor época de plantio deve ser de 20 a 30 dias; (d) Quando utilizou-se a função de resposta que inclui fósforo, blocos e o efeito de época de plantio da brachiária, somente um experimento (o instalado em 07 de outubro) permitiu estabelecer a melhor época de plantio de brachiária, e esta época foi 13 dias após a emergência do arroz. |
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