Rendimento e cor de selênio e seus compostos na coloração de vidros sodo-cálcicos.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-19042007-141556/ |
Resumo: | Vidros comerciais de base silicato do tipo sodo-cálcico, apresentam coloração pela presença de óxidos de metais de transição, tais como ferro e cobalto, ou pela presença de elementos não-metálicos, tais como o selênio. Geralmente, a presença de selênio metálico (Se°) num vidro silicato confere-lhe a cor rosa (depende de seu estado de oxidação). Desse modo, industrialmente, adiciona-se selênio à composição de vidros quando se deseja produzir vidros róseos ou, mais freqüentemente, quando se deseja mascarar a cor esverdeada conferida pela presença de ferro, o principal contaminante das matérias-primas naturais. Entretanto, o selênio é encontrado em pequenas quantidades na natureza, daí seu alto custo. Além disso, da quantidade inicial de selênio colocada na composição de vidros industriais sodo-cálcicos, quase 80% são vaporizados durante a etapa de fusão do vidro. Este trabalho é dedicado ao estudo do efeito da adição de diferentes compostos portadores de selênio como matéria-prima em substituição ao selênio metálico, visando a redução da volatilização de selênio durante a fusão. Além do selênio metálico, foram utilizados selenitos de sódio, de bário, de zinco e de ferro. Os vidros foram obtidos por fusões em escala de laboratório, em cadinhos de alta alumina, a 1500°C, em forno elétrico. A seguir determinou-se a composição química de cada vidro obtido, por fluorescência de raios X e sua cor, através da determinação de suas coordenadas cromáticas no sistema CIEL*a*b*. A análise dos resultados teve como principal conclusão que a concentração final de selênio no vidro é função apenas de sua quantidade no banho, independentemente do composto químico que lhe forneceu. |
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Rendimento e cor de selênio e seus compostos na coloração de vidros sodo-cálcicos.Income and color of selenium and its compounds in the soda-lime-silica glasses coloration.ColoraçãoColorationCompostos de selênioSelenium compoudsSoda-lime-silica glassesVidros sodo-cálcicosVidros comerciais de base silicato do tipo sodo-cálcico, apresentam coloração pela presença de óxidos de metais de transição, tais como ferro e cobalto, ou pela presença de elementos não-metálicos, tais como o selênio. Geralmente, a presença de selênio metálico (Se°) num vidro silicato confere-lhe a cor rosa (depende de seu estado de oxidação). Desse modo, industrialmente, adiciona-se selênio à composição de vidros quando se deseja produzir vidros róseos ou, mais freqüentemente, quando se deseja mascarar a cor esverdeada conferida pela presença de ferro, o principal contaminante das matérias-primas naturais. Entretanto, o selênio é encontrado em pequenas quantidades na natureza, daí seu alto custo. Além disso, da quantidade inicial de selênio colocada na composição de vidros industriais sodo-cálcicos, quase 80% são vaporizados durante a etapa de fusão do vidro. Este trabalho é dedicado ao estudo do efeito da adição de diferentes compostos portadores de selênio como matéria-prima em substituição ao selênio metálico, visando a redução da volatilização de selênio durante a fusão. Além do selênio metálico, foram utilizados selenitos de sódio, de bário, de zinco e de ferro. Os vidros foram obtidos por fusões em escala de laboratório, em cadinhos de alta alumina, a 1500°C, em forno elétrico. A seguir determinou-se a composição química de cada vidro obtido, por fluorescência de raios X e sua cor, através da determinação de suas coordenadas cromáticas no sistema CIEL*a*b*. A análise dos resultados teve como principal conclusão que a concentração final de selênio no vidro é função apenas de sua quantidade no banho, independentemente do composto químico que lhe forneceu.Commercial silicate glasses of the soda-lime system attain color by the presence of transition metal oxides, such as iron and cobalt, or by the presence of non-metallic elements, like selenium. Usually, the presence of metallic selenium (Se°) in a silicate glass results in a light pink coloration (depends on its oxidation state). Therefore, industrially, selenium is added to a glass composition when the objective is to obtain a pink color glass, or, more often, when the objective is to mask the greenish coloration resultant from the presence of iron, the most usual contaminant in the natural raw-materials. However, selenium occurs in the nature only in small quantities. Besides, from the initial selenium added to industrial soda-lime batch compositions, almost 80% volatilize during melting. This work is dedicated to the study of the effect of adding selenium from different raw-materials, substituting for the metallic selenium, with the principal objective of reducing the loss of this element during glass melting. Along with metallic selenium, sodium, barium, zinc, and iron selenites were employed. The glasses were obtained in laboratory scale meltings in alumina crucibles, at 1500°C, in an electrical furnace. After that, the chemical composition of each glass was obtained by X-ray fluorescence, and its color was measured according to the chromatic coordinates in the CIEL*a*b* method. The main conclusion that can be drawn from the analysis of the results is that the selenium concentration in the final glass is a function only of the quantity of selenium present in the melt, independently of the chemical compound which supplied such selenium.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPToffoli, Samuel MárcioFelisberto, Camila Benini2006-11-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-19042007-141556/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:00Zoai:teses.usp.br:tde-19042007-141556Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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