Estudo da fração de ejeção do ventrículo esquerdo durante exercício dinâmico em indivíduos sedentários e treinados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1992 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39131/tde-13122023-154711/ |
Resumo: | Muitos autores têm estudado o efeito agudo do exercício físico sobre a função ventricular esquerda. Entretanto, existem poucos dados relacionando o impacto metabólico do exercício sobre a função ventricular. Os objetivos desta investigação foram: 1. estudar o efeito do impacto metabólico provocado pelo exercício físico dinâmico na função ventricular esquerda; e 2- estudar o efeito do treinamento físico sobre a função ventricular esquerda no repouso (Rep), no limiar anaeróbio (Lan) e no pico do exercício (PE) no homem. Doze sedentários sadios (S, 30 ± 3 anos) e treze treinados sadios (T, 26 ± 4 anos) submeteram-se à ecodopplercardiografia de repouso e à cintilografia sincronizada das câmaras cardíacas, no repouso e durante exercício: em cicloergômetro na posição semi sentada, com incrementos de carga de 25 W a cada seis minutos até a exaustão. Foram utilizadas análises de variância de dois caminhos para medidas repetidas e comparações post-hoc de Scheffé. A fração de ejeção aumentou significativamente no Lan e no PE em relação ao Rep (80 ± 5,3; 83,6 ± 5,5 vs. 66 ± 5,9%, respectivamente), mas não foi observada diferença significativa entre os grupos. A contagem diastólica máxima diminuiu em ambos os grupos no Lan (S= 9,1 ± 12,6; T= - 7,3 ± 17,8%) e no PE (S= -14,1 ± 12,8; T= -7,7 ± 23,7%). A contagem sistólica mínima diminuiu significativamente no Lan (S= -41,1 ± 15,4; T= -46,1 ± 17%) e no PE (S= -50,5 ± 15,3; T= -55,2 ± 19,7%), mas não foi observada diferença significativa entre os grupos. O volume diastólico final, no repouso, foi significativamente maior no grupo T que no grupo S (153,5 ± 33,3 vs. 123,3 ± 26,4 ml). O volume sistólico final, no repouso, não foi estatisticamente diferente entre os grupos (S= 31,3 ± 7,7 vs. T= 36,3 ± 9,4 ml). O volume sistólico, no repouso, foi significativamente maior no grupo T que no grupo S (117,2 ± 30,7 vs. 92,1 ± 20,1 ml). Em conclusão: 1. a fração de ejeção aumentou significativamente mesmo após o Lan; 2. o treinamento físico não modificou o comportamento da fração de ejeção no Rep, Lan e PE; e 3. o volume diastólico final, no repouso, determinou o maior volume sistólico no T e este comportamento é mantido durante o exercício físico |
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Estudo da fração de ejeção do ventrículo esquerdo durante exercício dinâmico em indivíduos sedentários e treinadosStudy of left ventricular ejection fraction during dynamic exercise in sedentary and trained subjectsExercício físicoIndivíduos sedentáriosLeft ventriclePhysical exerciseSedentary individualsVentrículo esquerdoMuitos autores têm estudado o efeito agudo do exercício físico sobre a função ventricular esquerda. Entretanto, existem poucos dados relacionando o impacto metabólico do exercício sobre a função ventricular. Os objetivos desta investigação foram: 1. estudar o efeito do impacto metabólico provocado pelo exercício físico dinâmico na função ventricular esquerda; e 2- estudar o efeito do treinamento físico sobre a função ventricular esquerda no repouso (Rep), no limiar anaeróbio (Lan) e no pico do exercício (PE) no homem. Doze sedentários sadios (S, 30 ± 3 anos) e treze treinados sadios (T, 26 ± 4 anos) submeteram-se à ecodopplercardiografia de repouso e à cintilografia sincronizada das câmaras cardíacas, no repouso e durante exercício: em cicloergômetro na posição semi sentada, com incrementos de carga de 25 W a cada seis minutos até a exaustão. Foram utilizadas análises de variância de dois caminhos para medidas repetidas e comparações post-hoc de Scheffé. A fração de ejeção aumentou significativamente no Lan e no PE em relação ao Rep (80 ± 5,3; 83,6 ± 5,5 vs. 66 ± 5,9%, respectivamente), mas não foi observada diferença significativa entre os grupos. A contagem diastólica máxima diminuiu em ambos os grupos no Lan (S= 9,1 ± 12,6; T= - 7,3 ± 17,8%) e no PE (S= -14,1 ± 12,8; T= -7,7 ± 23,7%). A contagem sistólica mínima diminuiu significativamente no Lan (S= -41,1 ± 15,4; T= -46,1 ± 17%) e no PE (S= -50,5 ± 15,3; T= -55,2 ± 19,7%), mas não foi observada diferença significativa entre os grupos. O volume diastólico final, no repouso, foi significativamente maior no grupo T que no grupo S (153,5 ± 33,3 vs. 123,3 ± 26,4 ml). O volume sistólico final, no repouso, não foi estatisticamente diferente entre os grupos (S= 31,3 ± 7,7 vs. T= 36,3 ± 9,4 ml). O volume sistólico, no repouso, foi significativamente maior no grupo T que no grupo S (117,2 ± 30,7 vs. 92,1 ± 20,1 ml). Em conclusão: 1. a fração de ejeção aumentou significativamente mesmo após o Lan; 2. o treinamento físico não modificou o comportamento da fração de ejeção no Rep, Lan e PE; e 3. o volume diastólico final, no repouso, determinou o maior volume sistólico no T e este comportamento é mantido durante o exercício físicoMany investigators have studied the acute effect of exercise on the left ventricular function. However, there are few available data relating the metabolic impact of exercise on the left ventricular function. The aims of this present investigation were: 1- to study the effect of the metabolic impact caused by the dynamic exercise on the left ventricular function, and 2- to study the effect of exercise training on the left ventricular function at rest (R), anaerobic threshold (AT) and peak of exercise (PE) in men. Twelve healthy sedentary (S, 30 ±3 years) and thirteen trained (T, 26 ± 4 years) men underwent to an ecodopplercardiographic evaluation at rest and a gated blood pool scintigraphy at rest and during exercise, in cycle ergometer in semi-sitting position, with workload increments of 25 W every six minutes up to exhaustion. A twowa/ analysis of variance with repeated measures and ScheffA post-hoc comparisons were performed. The ejection fraction significantly increased at AT and PE as compared to R (80 ± 5.3; 83.8 ± 5.5 vs. 66 ± 5.9%, respectively), but it was not statistically different between groups. The maximal diastolic counts decreased in both groups at AT (S= -9.1 ± 12.6; T= -7.3 ± 17.8%) and PE (S= -14.1 ± 12.8; T= -7.7 ± 23.7%). The minimal systolic counts significantly decreased at AT (S= -41.1 ± 15.4; T= -46.1 ± 17%) and PE (S= -50.5 ± 15.3; T= -55.2 ± 19.7%) but no significant difference was observed between groups. The end diastolic volume was significantly higher in the T than S (153.5 ± 33.3 vs. 123.3 ± 26.4 ml) group. The end systolic volume was not statistically different between groups at rest S= 31.3 ±7.7 vs. T= 36.3 ± 9.4 ml). The stroke volume was significantly higher in the T than S (117.2 ± 30.7 vs. 92.1 ± 20.1 ml) group. In conclusion: 1- the ejection fraction significantly increased even after the AT; 2- exercise training did not modify the ejection fraction at R, AT and PE and, 3- the end diastolic volume at rest determined the higher stroke volume in the T group and this behavior is maintained during exerciseBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPNegrão, Carlos EduardoRondon, Maria Urbana Pinto Brandão1992-02-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39131/tde-13122023-154711/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2023-12-14T11:44:02Zoai:teses.usp.br:tde-13122023-154711Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-12-14T11:44:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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