Micropropagação e aclimatação de mosquitinho, Gypsophila paniculata L. cv. Bristol Fairy (Caryophyllaceae)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1997 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11144/tde-20181127-161115/ |
Resumo: | Este trabalho teve por finalidade desenvolver um protocolo para a micropropagação de Gypsophila paniculata L. e a sua subsequente aclimatação em condições especiais de casa de vegetação. A micropropagação foi realizada inicialmente com o emprego da técnica de cultura de meristemas para limpeza clonal. Uma vez obtidos as gemas, somente gemas apicais foram utilizadas no processo de multiplicação in vitro. Os explantes foram inoculados em meio de cultura contendo sais de MURASHIGUE & SKOOG (1962) modificado, com 1760,0 mg.L-1 de CaCl2, com diferentes combinações das concentrações de 6-benzilaminopurina (BAP) e ácido naftalenoacético (NAA). Estes explantes foram deixados em câmara de crescimento sob uma temperatura constante de 25ºC ± 2ºC e fotoperíodo de 16 horas. Após 30 dias, a combinação de auxina (NAA) e citocinina (BAP) que resultou melhor perfilhamento, foi o meio contendo 1,25 mg.L-1 de BAP e 0,05 mg.L-1 de NAA, com uma média de 11 perfilhos por explante. Foi verificado também que doses elevadas de BAP resultaram em maior taxa de hiperidratação (vitrificação). Para a aclimatação, foram utilizadas como explantes gemas aplicais com tamanho padronizado em 1,5cm, que foram reinoculadas no mesmo meio de cultura, mas com diferentes concentrações de NAA (0,25; 0,50; 1,00 e 1,50mg.L-1) e IBA (0,25; 0,50; 1,00 e 1,50mg.L-1), além da testemunha (tratamento controle). Após 30 dias, estas plântulas enraizadas foram acondicionadas em casa de vegetação de um produtor desta mesma espécie, na região de Atibaia/SP. As plântulas foram acondicionadas em bandejas plásticas com substrato comercial. Plantmax, sob sombreadores de 50%, onde foi verificada a eficiência do tratamento do enraizamento in vitro e o índice de sobrevivência de cada tratamento. O tratamento que apresentou maior índice de sobrevivência foi com as plântulas não tratadas com reguladores vegetais, com 81% de sobrevivência. Após esta, utilizando-se as plântulas já enraizadas, sem a utilização dos reguladores vegetais, foi realizado o teste de sombreamento na aclimatação. Os materiais utilizados foram: Tela branca, Tela verde, Sombreadores de 18%, Sombreadores de 50% e Sombreadores de 80%. Os melhores resultados foram obtidos com plântulas sob sombreadores de 50% e 80%, porém, as plântulas sob o sombreadores de 80%, apresentaram sintomas de estiolamento com coloração verde translúcida e internódios mais espaçados. |
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Este trabalho teve por finalidade desenvolver um protocolo para a micropropagação de Gypsophila paniculata L. e a sua subsequente aclimatação em condições especiais de casa de vegetação. A micropropagação foi realizada inicialmente com o emprego da técnica de cultura de meristemas para limpeza clonal. Uma vez obtidos as gemas, somente gemas apicais foram utilizadas no processo de multiplicação in vitro. Os explantes foram inoculados em meio de cultura contendo sais de MURASHIGUE & SKOOG (1962) modificado, com 1760,0 mg.L-1 de CaCl2, com diferentes combinações das concentrações de 6-benzilaminopurina (BAP) e ácido naftalenoacético (NAA). Estes explantes foram deixados em câmara de crescimento sob uma temperatura constante de 25ºC ± 2ºC e fotoperíodo de 16 horas. Após 30 dias, a combinação de auxina (NAA) e citocinina (BAP) que resultou melhor perfilhamento, foi o meio contendo 1,25 mg.L-1 de BAP e 0,05 mg.L-1 de NAA, com uma média de 11 perfilhos por explante. Foi verificado também que doses elevadas de BAP resultaram em maior taxa de hiperidratação (vitrificação). Para a aclimatação, foram utilizadas como explantes gemas aplicais com tamanho padronizado em 1,5cm, que foram reinoculadas no mesmo meio de cultura, mas com diferentes concentrações de NAA (0,25; 0,50; 1,00 e 1,50mg.L-1) e IBA (0,25; 0,50; 1,00 e 1,50mg.L-1), além da testemunha (tratamento controle). Após 30 dias, estas plântulas enraizadas foram acondicionadas em casa de vegetação de um produtor desta mesma espécie, na região de Atibaia/SP. As plântulas foram acondicionadas em bandejas plásticas com substrato comercial. Plantmax, sob sombreadores de 50%, onde foi verificada a eficiência do tratamento do enraizamento in vitro e o índice de sobrevivência de cada tratamento. O tratamento que apresentou maior índice de sobrevivência foi com as plântulas não tratadas com reguladores vegetais, com 81% de sobrevivência. Após esta, utilizando-se as plântulas já enraizadas, sem a utilização dos reguladores vegetais, foi realizado o teste de sombreamento na aclimatação. Os materiais utilizados foram: Tela branca, Tela verde, Sombreadores de 18%, Sombreadores de 50% e Sombreadores de 80%. Os melhores resultados foram obtidos com plântulas sob sombreadores de 50% e 80%, porém, as plântulas sob o sombreadores de 80%, apresentaram sintomas de estiolamento com coloração verde translúcida e internódios mais espaçados. |
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