Estudo do desenvolvimento da resistência à compressão do concreto de cimento Portland até 50 anos de idade.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1990 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3146/tde-30012024-085010/ |
Resumo: | Os princípios básicos da hidratação do cimento, sua evolução com o tempo e seu relacionamento com o desenvolvimento da resistência do concreto são revistos à luz da literatura técnica, concluindo-se que a resistência à compressão pode ser expressa como função da relação água/cimento dividida pelo grau de hidratação, mantidos constantes os materiais constituintes e as condições externas. Passam-se então em revista trabalhos técnicos sobre o relacionamento dentro da cadeia tempo-hidratação-porosidade-resistência à compressão. Propõem-se dois modelos matemáticos linearizáveis: o primeiro, mais simples, relaciona a resistência à compressão ao tempo e à relação água/cimento, desprezando uma eventual influência da própria relação água/cimento na velocidade de hidratação; o segundo leva em conta esse fator, admitindo uma lei matemática hipotética na dedução. O ajuste de ambos os modelos foi feito a resultados de um programa de longa duração em andamento no IPT, iniciado em1933 e a findar em 2015, com 75 cimentos portland ensaiados à compressão na forma de concretos de agregados padrão e cinco diferentes relações água/cimento, a idades variando de 2 dias a 50 anos, ambos os ajustes foram satisfatórios mas o segundo modelo mostrou-se mais apurado. A linearização possível em ambos os modelos, propiciou a proposição de um método para previsão de resistência baseado na extrapolação a partir de dois resultados a duas idades mais baixas que a em questão. O desenvolvimento das resistências à compressão com o tempo apresentou perturbações que ensejam pesquisas sobre eventual ocorrência de quedas de resistência ocasionadas por expansão do próprio gel de C-S-H ou outros compostos, seguidas de também hipotéticas recuperações autógenas. |
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