Astrologia e personalidade: o efeito do conhecimento das características do signo solar em variáveis medidas pelo 16 pf.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Paulo Roberto Grangeiro
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-20092004-172927/
Resumo: Nesta Tese replicamos por constructo uma pesquisa européia que encontrou para conhecedores da astrologia médias mais altas em Extroversão entre sujeitos dos signos de Fogo e Ar comparados com sujeitos de Terra e Água, formando um “padrão dente-de-serra" previsto em função da alternância zodiacal entre signos de Elementos Quentes (Fogo e Ar) e Frios (Terra e Água), como sendo efeito da “auto-atribuição", já que a mesma variação não se deu para sujeitos não conhecedores. Também se encontrou, no entanto, maior “suscetibilidade à informação vinda de fora sobre sua personalidade" para os Quentes, o que não invalidou totalmente a teoria astrológica. Encontrou-se lá, além disso, maior média geral em Extroversão para os conhecedores. Usamos o 16 PF – Questionário dos 16 Fatores de Personalidade – com 589 sujeitos brasileiros de ambos os sexos, diferenciando entre conhecedores (208) e não conhecedores (381) da astrologia, sendo o conhecimento constituído da crença na astrologia mais a descrição de três características do signo solar. Para estimular a influência da auto-atribuição, foi dada a parte do grupo (266) a sugestão “Esta é uma pesquisa sobre astrologia", enquanto para a outra parte (323) foi dito que seria “uma pesquisa sobre personalidade". Investigamos variações em função dos Elementos astrológicos, através da Análise de Variância (ANOVA), em todos os fatores do 16 PF, mais Extroversão, Ansiedade e Controle. Não aparecem diferenças significativas para a Extroversão isoladamente, mesmo entre os conhecedores. Os conhecedores se descreveram como tendo significativamente maior Extroversão e maior Ansiedade, comparados aos não conhecedores, sugerindo um locus de controle externo. Confirmou-se no grupo dos conhecedores que a maior média geral em Extroversão é devida aos sujeitos do subgrupo dos signos Quentes, e a maior média em Ansiedade é devida aos sujeitos do subgrupo dos signos Frios, indicando a confirmação da maior suscetibilidade à informação vinda de fora sobre suas personalidades para os Quentes. Investigamos, além disso, se a auto-atribuição de origem astrológica afeta não apenas o autoconceito, mas as habilidades da pessoa, através dos 13 itens da Inteligência do 16 PF. Para o grupo de não conhecedores a Ansiedade foi maior para os Quentes do que para os Frios, segundo seus componentes Estabilidade Emocional e Tensão. Este resultado apontou que a Ansiedade, como fator não intelectivo, induziu uma variação de base astrológica na Inteligência. Sugere-se um fator de suscetibilidade diferenciada ao mundo externo segundo a escala Frio-Quente. São analisadas as possíveis explicações teóricas e implicações desses achados.
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Também se encontrou, no entanto, maior “suscetibilidade à informação vinda de fora sobre sua personalidade" para os Quentes, o que não invalidou totalmente a teoria astrológica. Encontrou-se lá, além disso, maior média geral em Extroversão para os conhecedores. Usamos o 16 PF – Questionário dos 16 Fatores de Personalidade – com 589 sujeitos brasileiros de ambos os sexos, diferenciando entre conhecedores (208) e não conhecedores (381) da astrologia, sendo o conhecimento constituído da crença na astrologia mais a descrição de três características do signo solar. Para estimular a influência da auto-atribuição, foi dada a parte do grupo (266) a sugestão “Esta é uma pesquisa sobre astrologia", enquanto para a outra parte (323) foi dito que seria “uma pesquisa sobre personalidade". Investigamos variações em função dos Elementos astrológicos, através da Análise de Variância (ANOVA), em todos os fatores do 16 PF, mais Extroversão, Ansiedade e Controle. Não aparecem diferenças significativas para a Extroversão isoladamente, mesmo entre os conhecedores. Os conhecedores se descreveram como tendo significativamente maior Extroversão e maior Ansiedade, comparados aos não conhecedores, sugerindo um locus de controle externo. Confirmou-se no grupo dos conhecedores que a maior média geral em Extroversão é devida aos sujeitos do subgrupo dos signos Quentes, e a maior média em Ansiedade é devida aos sujeitos do subgrupo dos signos Frios, indicando a confirmação da maior suscetibilidade à informação vinda de fora sobre suas personalidades para os Quentes. Investigamos, além disso, se a auto-atribuição de origem astrológica afeta não apenas o autoconceito, mas as habilidades da pessoa, através dos 13 itens da Inteligência do 16 PF. Para o grupo de não conhecedores a Ansiedade foi maior para os Quentes do que para os Frios, segundo seus componentes Estabilidade Emocional e Tensão. Este resultado apontou que a Ansiedade, como fator não intelectivo, induziu uma variação de base astrológica na Inteligência. Sugere-se um fator de suscetibilidade diferenciada ao mundo externo segundo a escala Frio-Quente. São analisadas as possíveis explicações teóricas e implicações desses achados.In this thesis we constructively replicate an european research that found for astrology knowledgeable subjects higher means on Extraversion among subjects of Fire and Air signs, compared with subjects of Earth and Water, compound a “saw-tooth pattern" due the zodiacal alternation between signs of Hot (Fire and Air) and Cold (Earth and Water) Elements, as an effect of the “self-attribution", since the same variation was not found for no knowledgeable subjets. Also was found, however, a difference on “susceptibility to information about their personality from outside" for the Hots, what didn’t invalidate totally the astrological theory. That research found, furthermore, higher mean in Extraversion for that knowledgeable subjects. We applied the 16PF Test – Sixteen Personality Factor Questionnaire – to 589 brazilian subjects of both sexes, classifying between knowledgeable (208) and no knowledgeable (381) of astrology, being this knowledge constituted by the believe in astrology and by the naming of three characteristics that go with the sunsign. In order to trigger the self-attribution effect, part of the group (266) was given the cue “This is a research into astrology", while to the other part was given “research into personality". We investigate variations by dependence on the astrological Elements, by the Analysis of Variance (ANOVA), on all the 16 PF factors, more Extraversion, Anxiety and Control. Didn´t appear significant differences to the Extraversion alone, yet among the knowledgeable. The knowledgeable subjects describe theirselves significantly as having higher Extraversion and Anxiety, suggesting an external locus of control, by comparision with the no knowledgeable. It was confirmed that for the knowledgeable the higher general mean in Extraversion is due to the subjects pertaining to the subgroup of the Hot signs, and the higher general mean in Anxiety is due to the subjects pertaining to the subgroup of the Cold signs, indicating a confirmation of the higher susceptibility to information about their personality from outside among the Hots. We investigate, furthermore, if the astrological self-attribution affects not only the self-concept, but also the actual performance, with the 13 items of Intelligence in the 16PF. For the no knowledgeable group the Anxiety was higher for the Hots than to the Colds due to their components Emotional Estability and Tension. This finding pointed to that Anxiety, as a non-intellective factor, induced the astrologically based variation for Intelligence. It is suggested, as much to knowledgeable as to no knowledgeable subjects, a factor of differenciated susceptibility to the outer world due the Cold-Hot scale. Are analysed the possible theoretical explanations and implications of these findings.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPNagelschmidt, Anna Mathilde Pacheco e ChavesRodrigues, Paulo Roberto Grangeiro2004-09-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-20092004-172927/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-04-16T20:48:23Zoai:teses.usp.br:tde-20092004-172927Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-04-16T20:48:23Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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