Extrapolação dos limites. Arquitetura e espaço cênico revolucionário

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Roberto Mello da Costa
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-19092013-103543/
Resumo: O presente estudo que se inicia nas primeiras décadas do século XX busca analisar os movimentos e as autodenominadas vanguardas artísticas, a arquitetura do movimento moderno, a escola da Bauhaus no período entre Primeira e Segunda Grande Guerra, os projetos de uma arquitetura coletiva, onde os conceitos de arte e cultura estão integrados na sociedade. Uma das pontes que une esta vanguarda europeia ao Brasil, acreditamos, seja o teatro, por meio de textos dramatúrgicos e encenação cênica de artistas que fizeram parte destas vanguardas; por meio da arquitetura e os conceitos de arte - artesanato, arte e designer. A arquiteta Lina Bo Bardi, mulher do segundo pós-guerra, terceira geração da arquitetura moderna, intelectual articulada que tem perfeita coerência entre o objeto de arquitetura com as defesas das culturas populares e históricas, atuou na criação do Museu de Arte Moderna da Bahia (1959-1964) e do Teatro Oficina (1984). Atravessou o momento histórico do Brasil, que passou pelos desejos possíveis e, posteriormente, pela derrubada de tantos sonhos compartilhados (1958-1964). A trajetória neste período, suas relações com as artes cênicas e os artistas-intelectuais participantes desta caminhada, e a posterior retomada, no ano de 1968, junto ao Teatro Oficina e seu diretor, José Celso Martinez. A hipótese do trabalho é da complementaridade das ações, opções estéticas e políticas formuladas pelos artistas envolvidos. Tenta-se aqui mostrar uma sintonia entre as vanguardas artísticas do início do século XX e o Brasil contemporâneo, como devedor de realizações que antecederam toda uma experimentação estética e política.
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