Análise Microscópica de Rebordos Alveolares Maxilares Reconstruídos com Enxertos Autógenos de Crista Ilíaca e Região Mentoniana.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matsumoto, Mariza Akemi
Data de Publicação: 1999
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25136/tde-07012005-092122/
Resumo: A instalação de implantes osseointegrados em rebordos atróficos reconstruídos com a utilização de enxertos ósseos autógenos vem sendo amplamente utilizada, principalmente com a adoção de dois tempos cirúrgicos . Neste estudo, buscou-se, à luz da microscopia óptica, avaliar o reparo e a qualidade óssea obtidos em rebordos maxilares que receberam enxertos de duas zonas doadoras, a crista ilíaca e o mento. Para tanto, dez pacientes submetidos à este tipo de reconstrução integraram a amostra. No período de quatro meses após este procedimento cirúrgico, no momento da colocação dos implantes, foram obtidos cinco espécimes de cada tipo de enxerto, por meio de biópsias realizadas com brocas trefinas. As peças cirúrgicas passaram por procedimento histotécnico de rotina e foram coradas pelas técnicas de H.E. e Tricrômico de Mallory. Como resultados, verificou-se tecido ósseo em franco processo de remodelação, evidenciado pelas numerosas áreas de osteogênese presentes em ambos os enxertos. Da análise das superfícies de matriz óssea mineralizada obteviveram-se valores significativamente maiores para as regiões que receberam enxerto de mento. Desta forma, concluiu-se que o período de quatro meses se mostrou suficiente para a incorporação dos enxertos, sendo viável a instalação dos implantes neste momento. Quanto à qualidade óssea, os enxertos de mento apresentaram-se superiores aos de ilíaco, possivelmente devido à sua arquitetura original.
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