Geologia, geocronologia e metalogênese do Alvo-47, um novo prospecto de Cu ± Au ± Mo na Província de Alta Floresta (MT)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44137/tde-30082022-074829/ |
Resumo: | A Província Aurífera de Alta Floresta (PAAF) (ou Província Mineral Juruena-Teles Pires) está localizada na porção sudoeste do Cráton Amazônico e inserida no contexto geotectônico das províncias Tapajós-Parima e Rondônia-Juruena. A PAAF é composta majoritariamente por unidades plutônicas, vulcânicas e vulcanossedimentares paleoproterozoicas interpretadas como formadas em ambiente de arco magmático que evoluiu para um contexto pós-orogênico a intraplaca no período entre 2,1 e 1,7 Ga. No setor leste da PAAF, extremo-norte do Estado de Mato Grosso, granitoides e sequências subvulcânicas hospedam diversas ocorrências primárias, auríferas e polimetálicas. Normalmente são rochas relativamente oxidadas da série da magnetita, tipo I, cálcio-alcalinas a sub-alcalinas, de médio a alto K, meta a peraluminosas. O ouro comumente se encontra incluso em pirita, principal mineral de minério da PAAF; outros minerais de minério são calcopirita, galena, esfalerita, molibdenita, hematita e magnetita. A maior parte das ocorrências auríferas é interpretada como geneticamente relacionada a sistemas magmático-hidrotermais, em especial o sistema pórfiro-epitermal. Apesar de ser uma província eminentemente aurífera, diversas empresas do setor mineral têm descoberto ocorrências e anomalias essencialmente cupríferas, como é o caso do Alvo-47, um novo prospecto de Cu ± Au ± Mo recentemente descoberto no setor leste da PAAF, mais precisamente no município de Matupá (MT), e que representa o objeto de estudo desta dissertação. O estudo de testemunhos de sondagem e a descrição petrográfica das rochas do Alvo-47 evidenciaram que o alvo é composto por três unidades hospedeiras de mineralização cuprífera: (i) unidade monzogranítica; (ii) unidade quartzo monzonítica; e (iii) unidade monzogranítica/pórfiro. Dados geocronológicos U-Pb SHRIMP em zircão revelaram que a idade de cristalização da unidade monzogranítica é de 1,873,8 ±7,3 Ma, ao passo que as idades de cristalização das unidades quartzo monzonítica e monzogranítica/pórfiro são, respectivamente, de 1,763,5 ±9,1 Ma e de 1,777,9 ±6,4 Ma. Dentro do contexto geológico-geotectônico da PAAF, as características petrográficas das três unidades, em conjunto com suas idades de cristalização, permitem que as unidades (i), (ii) e (iii) sejam inseridas na Suíte Intrusiva Matupá (i) e na Suíte Intrusiva Teles Pires (ii e iii). Os estilos de alteração hidrotermal que afetam as hospedeiras são, de acordo com proposta deste trabalho, temporalmente dispostos da seguinte maneira: alteração potássica com ortoclásio e biotita, alteração sericítica, silicificação, carbonatação e alteração propilítica. A mineralização cuprífera no Alvo-47 é composta pela paragênese pirita + calcopirita, e ocorre essencialmente na forma venular, com mineralização disseminada subordinada. Embora não tenham sido reconhecidos petrograficamente, Au e Mo estão presentes em pequenas quantidades nas análises geoquímicas do minério. De modo geral, a mineralização do Alvo-47 representa atualmente uma anomalia geoquímica, com teores subeconômicos de Cu (média de ~300 ppm), Au (média de ~0,01 ppm) e Mo (média de ~25 ppm). O conjunto de características petrográficas e de estilos de alteração hidrotermal possivelmente insere o Alvo-47 no campo de mineralizações do estilo magmático-hidrotermal. A hipótese adotada neste trabalho é a de que o Alvo-47 possa estar relacionado a sistemas Cu-pórfiro, embora apresente características que o diferem do modelo clássico deste sistema. Por fim, a colocação das unidades aqui pertencentes à Suíte Teles Pires poderia ter fornecido calor e fluidos para o desenvolvimento do sistema magmático-hidrotermal responsável pela mineralização do Alvo-47, além de transformar o monzogranito Matupá em um dos muitos hospedeiros de mineralizações na PAAF. |
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Geologia, geocronologia e metalogênese do Alvo-47, um novo prospecto de Cu ± Au ± Mo na Província de Alta Floresta (MT)not availableAlta Floresta Gold ProvinceAlteração hidrotermalAmazonian CratonCráton AmazônicoGeocronologia U-Pb SHRIMP em zircãoHydrothermal alterationPorphyry Cu systemsProvíncia Aurífera de Alta FlorestaSistema Cu-pórfiroZircon U-Pb SHRIMP GeochronologyA Província Aurífera de Alta Floresta (PAAF) (ou Província Mineral Juruena-Teles Pires) está localizada na porção sudoeste do Cráton Amazônico e inserida no contexto geotectônico das províncias Tapajós-Parima e Rondônia-Juruena. A PAAF é composta majoritariamente por unidades plutônicas, vulcânicas e vulcanossedimentares paleoproterozoicas interpretadas como formadas em ambiente de arco magmático que evoluiu para um contexto pós-orogênico a intraplaca no período entre 2,1 e 1,7 Ga. No setor leste da PAAF, extremo-norte do Estado de Mato Grosso, granitoides e sequências subvulcânicas hospedam diversas ocorrências primárias, auríferas e polimetálicas. Normalmente são rochas relativamente oxidadas da série da magnetita, tipo I, cálcio-alcalinas a sub-alcalinas, de médio a alto K, meta a peraluminosas. O ouro comumente se encontra incluso em pirita, principal mineral de minério da PAAF; outros minerais de minério são calcopirita, galena, esfalerita, molibdenita, hematita e magnetita. A maior parte das ocorrências auríferas é interpretada como geneticamente relacionada a sistemas magmático-hidrotermais, em especial o sistema pórfiro-epitermal. Apesar de ser uma província eminentemente aurífera, diversas empresas do setor mineral têm descoberto ocorrências e anomalias essencialmente cupríferas, como é o caso do Alvo-47, um novo prospecto de Cu ± Au ± Mo recentemente descoberto no setor leste da PAAF, mais precisamente no município de Matupá (MT), e que representa o objeto de estudo desta dissertação. O estudo de testemunhos de sondagem e a descrição petrográfica das rochas do Alvo-47 evidenciaram que o alvo é composto por três unidades hospedeiras de mineralização cuprífera: (i) unidade monzogranítica; (ii) unidade quartzo monzonítica; e (iii) unidade monzogranítica/pórfiro. Dados geocronológicos U-Pb SHRIMP em zircão revelaram que a idade de cristalização da unidade monzogranítica é de 1,873,8 ±7,3 Ma, ao passo que as idades de cristalização das unidades quartzo monzonítica e monzogranítica/pórfiro são, respectivamente, de 1,763,5 ±9,1 Ma e de 1,777,9 ±6,4 Ma. Dentro do contexto geológico-geotectônico da PAAF, as características petrográficas das três unidades, em conjunto com suas idades de cristalização, permitem que as unidades (i), (ii) e (iii) sejam inseridas na Suíte Intrusiva Matupá (i) e na Suíte Intrusiva Teles Pires (ii e iii). Os estilos de alteração hidrotermal que afetam as hospedeiras são, de acordo com proposta deste trabalho, temporalmente dispostos da seguinte maneira: alteração potássica com ortoclásio e biotita, alteração sericítica, silicificação, carbonatação e alteração propilítica. A mineralização cuprífera no Alvo-47 é composta pela paragênese pirita + calcopirita, e ocorre essencialmente na forma venular, com mineralização disseminada subordinada. Embora não tenham sido reconhecidos petrograficamente, Au e Mo estão presentes em pequenas quantidades nas análises geoquímicas do minério. De modo geral, a mineralização do Alvo-47 representa atualmente uma anomalia geoquímica, com teores subeconômicos de Cu (média de ~300 ppm), Au (média de ~0,01 ppm) e Mo (média de ~25 ppm). O conjunto de características petrográficas e de estilos de alteração hidrotermal possivelmente insere o Alvo-47 no campo de mineralizações do estilo magmático-hidrotermal. A hipótese adotada neste trabalho é a de que o Alvo-47 possa estar relacionado a sistemas Cu-pórfiro, embora apresente características que o diferem do modelo clássico deste sistema. Por fim, a colocação das unidades aqui pertencentes à Suíte Teles Pires poderia ter fornecido calor e fluidos para o desenvolvimento do sistema magmático-hidrotermal responsável pela mineralização do Alvo-47, além de transformar o monzogranito Matupá em um dos muitos hospedeiros de mineralizações na PAAF.The Alta Floresta Gold Province (AFGP; also known as Juruena-Teles Pires Mineral Province), located in the southwestern sector of the Amazonian Craton, comprises parts of the Tapajós-Parima and Rondônia-Juruena tectonic provinces. The province consists of Paleoproterozoic plutonic, volcanic, and volcano-sedimentary units interpreted as originating in magmatic arc to post-orogenic and intraplate settings from 2.1 to 1.7 Ga. Particularly in its eastern sector (northern sector of Mato Grosso State), relatively oxidized, magnetite-bearing, I-type, calc-alkaline to sub-alkaline, medium- to high-K, meta to peraluminous granitic rocks and volcanic sequences host several primary gold and polymetallic deposits. Gold is usually found as inclusions in pyrite, the main ore mineral, with subordinate chalcopyrite, galena, sphalerite, molybdenite, hematite and magnetite. Most gold-rich deposits are interpreted as genetically related to magmatic-hydrothermal deposits, especially the porphyry-epithermal system. Despite being a primarily Au-rich province, several mining companies have put efforts into greenfield exploration campaigns aimed at discovering Cu anomalies. This is the case for Prospect-47, a recently discovered Cu ± Au ± Mo anomaly in the eastern sector of the province, more precisely in the town of Matupá, and the subject of this masters dissertation. Logging of seven drill cores and petrographic description of the rock types that comprise Prospect-47 has revealed that the prospect is composed of three Cu-bearing host rocks: (i) monzogranitic unit; (ii) quartz monzonitic unit; and (iii) monzogranitic/porphyry unit. Zircon U-Pb (SHRIMP) geochronology showed that the crystallization age for the monzogranitic unit is 1.873,8 ±7.3 Ma, and the crystallization ages for the quartz monzonitic and monzogranitic/porphyry units are, respectively, 1.763,5 ±9.1 Ma and 1.777,9 ±6.4 Ma. The petrography and the geochronology of the three units support their designation, within the geologic-geotectonic context of the AFGP, to the Matupá Intrusive Suite (i) and the Teles Pires Intrusive Suite (ii and iii). Several types of hydrothermal alteration modify the host rocks to varying degrees and are temporally organized in this work in the following manner: potassic alteration with orthoclase and biotite, sericitic alteration, silicification, carbonation, and propylitic alteration. The Cu ore in Prospect-47 is composed of pyrite + chalcopyrite, essentially of vein-type, with subordinate disseminated mineralization. Even though Au and Mo were not recognized during petrographic analyses, they are present in small quantities, as shown by geochemical studies of the ore. Overall, Cu mineralization in Prospect-47 currently represents a geochemical anomaly, given the sub-economic grades of Cu (~300 ppm in average), Au (~0,01 ppm in average), and Mo (~25 ppm in average). Petrographic and hydrothermal alteration characteristics of Prospect-47 share similarities with those of magmatic-hydrothermal deposits worldwide, which may place the mineralization of Prospect-47 in the magmatic-hydrothermal field. In this scenario, the designation of a metallogenic model for Prospect-47 is challenging. This work hypothesizes that Prospect-47 may be related to porphyry Cu systems as recognized in the Andean chain, despite showing considerably different characteristics from the classic model. To sum up, emplacement of the rocks from the Teles Pires Suite studied here may have provided the heat and fluids necessary for the development of the magmatic-hydrothermal system that was responsible for, among others, the Cu mineralization in Prospect-47, while also turning the Matupá monzogranite into one of the many rocks that host Au and Cu mineralization in the AFGP.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPAssis, Rafael Rodrigues dePineschi, Danilo2022-07-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44137/tde-30082022-074829/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-08-30T11:44:13Zoai:teses.usp.br:tde-30082022-074829Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-08-30T11:44:13Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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A Província Aurífera de Alta Floresta (PAAF) (ou Província Mineral Juruena-Teles Pires) está localizada na porção sudoeste do Cráton Amazônico e inserida no contexto geotectônico das províncias Tapajós-Parima e Rondônia-Juruena. A PAAF é composta majoritariamente por unidades plutônicas, vulcânicas e vulcanossedimentares paleoproterozoicas interpretadas como formadas em ambiente de arco magmático que evoluiu para um contexto pós-orogênico a intraplaca no período entre 2,1 e 1,7 Ga. No setor leste da PAAF, extremo-norte do Estado de Mato Grosso, granitoides e sequências subvulcânicas hospedam diversas ocorrências primárias, auríferas e polimetálicas. Normalmente são rochas relativamente oxidadas da série da magnetita, tipo I, cálcio-alcalinas a sub-alcalinas, de médio a alto K, meta a peraluminosas. O ouro comumente se encontra incluso em pirita, principal mineral de minério da PAAF; outros minerais de minério são calcopirita, galena, esfalerita, molibdenita, hematita e magnetita. A maior parte das ocorrências auríferas é interpretada como geneticamente relacionada a sistemas magmático-hidrotermais, em especial o sistema pórfiro-epitermal. Apesar de ser uma província eminentemente aurífera, diversas empresas do setor mineral têm descoberto ocorrências e anomalias essencialmente cupríferas, como é o caso do Alvo-47, um novo prospecto de Cu ± Au ± Mo recentemente descoberto no setor leste da PAAF, mais precisamente no município de Matupá (MT), e que representa o objeto de estudo desta dissertação. O estudo de testemunhos de sondagem e a descrição petrográfica das rochas do Alvo-47 evidenciaram que o alvo é composto por três unidades hospedeiras de mineralização cuprífera: (i) unidade monzogranítica; (ii) unidade quartzo monzonítica; e (iii) unidade monzogranítica/pórfiro. Dados geocronológicos U-Pb SHRIMP em zircão revelaram que a idade de cristalização da unidade monzogranítica é de 1,873,8 ±7,3 Ma, ao passo que as idades de cristalização das unidades quartzo monzonítica e monzogranítica/pórfiro são, respectivamente, de 1,763,5 ±9,1 Ma e de 1,777,9 ±6,4 Ma. Dentro do contexto geológico-geotectônico da PAAF, as características petrográficas das três unidades, em conjunto com suas idades de cristalização, permitem que as unidades (i), (ii) e (iii) sejam inseridas na Suíte Intrusiva Matupá (i) e na Suíte Intrusiva Teles Pires (ii e iii). Os estilos de alteração hidrotermal que afetam as hospedeiras são, de acordo com proposta deste trabalho, temporalmente dispostos da seguinte maneira: alteração potássica com ortoclásio e biotita, alteração sericítica, silicificação, carbonatação e alteração propilítica. A mineralização cuprífera no Alvo-47 é composta pela paragênese pirita + calcopirita, e ocorre essencialmente na forma venular, com mineralização disseminada subordinada. Embora não tenham sido reconhecidos petrograficamente, Au e Mo estão presentes em pequenas quantidades nas análises geoquímicas do minério. De modo geral, a mineralização do Alvo-47 representa atualmente uma anomalia geoquímica, com teores subeconômicos de Cu (média de ~300 ppm), Au (média de ~0,01 ppm) e Mo (média de ~25 ppm). O conjunto de características petrográficas e de estilos de alteração hidrotermal possivelmente insere o Alvo-47 no campo de mineralizações do estilo magmático-hidrotermal. A hipótese adotada neste trabalho é a de que o Alvo-47 possa estar relacionado a sistemas Cu-pórfiro, embora apresente características que o diferem do modelo clássico deste sistema. Por fim, a colocação das unidades aqui pertencentes à Suíte Teles Pires poderia ter fornecido calor e fluidos para o desenvolvimento do sistema magmático-hidrotermal responsável pela mineralização do Alvo-47, além de transformar o monzogranito Matupá em um dos muitos hospedeiros de mineralizações na PAAF. |
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