Hipotermia na sepse: desenvolvimento natural e valor biológico.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, Monique Thaís Costa
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42133/tde-05102018-104156/
Resumo: A sepse é sempre acompanhada de mudanças na temperatura corporal, seja esta febre ou hipotermia. O presente trabalho tem como objetivos principais (1) caracterizar o curso temporal de hipotermia em um grupo raro de pacientes sépticos; (2) desenvolver um modelo experimental bem controlado de sepse grave monobacteriana e; (3) estudar mecanicamente como o pulmão é preservado na sepse frente à virada de febre para hipotermia. Nossos resultados mostraram, pela primeira vez, que a hipotermia em pacientes sépticos é um fenômeno transitório, não terminal. Ainda desenvolvemos um modelo experimental de sepse grave, no qual observamos que a hipotermia provoca a reprogramação das principais células envolvidas na resposta inflamatória. Essas mudanças favorecem o hospedeiro, pois induzem diminuição do infiltrado inflamatório e manteve a infecção controlada. Logo, podemos concluir que a hipotermia é um fenômeno transitório, auto-limitante e não terminal, diferente da resposta desregulada e progressiva que se acreditava existir.
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