Estudo paleomagnético de rochas Arqueanas da Bahia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amaral, Caio Augusto Deiroz
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14132/tde-12072021-170257/
Resumo: Este estudo realizou uma caracterização da mineralogia magnética, fábrica magnética e direção paleomagnética em um conjunto de diques máficos não datados (14.15 S, 40.72 W) e em um afloramento de rochas riolticas Arqueanas (13.668ºS, 40.905ºW) no interior do estado da Bahia, Brasil. Os seguintes procedimentos laboratoriais foram realizados: obtenção de curvas termomagnéticas (variação T ), ciclos de histerese, magnetização remanente isotérmica (MRI) e curvas de reversão de primeira ordem (FORC), definição da anisotropia de susceptibilidade magnética (ASM) e anisotropia de susceptibilidade magnética anisterética (AASM) e aplicação de técnicas de desmagnetização térmica e por campos magnéticos alternados. O principal mineral portador da magnetização em ambos conjuntos de rochas é a magnetita de pseudo-domnio simples à multidomnio, no entanto as rochas também apresentaram uma grande quantidade de minerais paramagnéticos. O conjunto de amostras de diques máficos não apresentou resultados satisfatórios para as análises de anisotropia e paleomagnetismo. A trama magnética dos riolitos apresentou baixos valores de susceptibilidade magnética e de grau de anisotropia (parâmetro P). O corpo como um todo exibiu um padrão subvertical para Leste, indicando um comportamento coerente para o fluxo de lava. A caracterização paleomagnética indicou apenas uma componente de magnetização secundária (Dm = 40.52°, Im = 4.32°, 95 = 22.67°, K = 8.04) apresentando um polo paleomagnético localizado em 46.82ºN, 30.68ºE (dp = 11.38, dm = 22.72).
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