Efeito da solução de clorexidina a 2% a um cimento ionomérico e um resinoso na adesão de pinos de fibra de vidro em raízes bovinas após 7 dias e 6 meses de armazenamento
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25148/tde-14082013-103819/ |
Resumo: | Este trabalho avaliou a influência do uso de solução de clorexidina a 2% (CHX) na resistência de união de pino de fibra de vidro à dentina radicular, utilizando um agente cimentante ionomérico modificado por resina e um cimento resinoso dual com sistema adesivo convencional, nos terços cervical, médio e apical. Oitenta raízes bovinas foram selecionadas, cortadas em 17mm e tratadas endodonticamente para em seguida serem divididas em 8 grupos: ARC (RelyX ARC/ScothBond MultiPurpose- cimento resinoso); ARC+CHX (ARC associado a CHX); RL (RelyX Luting 2- ionômero de vidro); RL+CHX (RL associado a CHX). Os espécimes de cada protocolo foram divididos em grupos de 7 dias ou 6 meses de armazenamento, depois de serem restaurados com pino de fibra de vidro cônico Exacto. Após 24 horas da cimentação, as raízes foram seccionadas perpendicularmente ao longo eixo e identificadas quanto à região, obtendo-se fatias (1mm de espessura). Após o tempo de armazenamento proposto, todas as fatias foram submetidas ao teste de extrusão (push-out) com célula de carga a 0,5mm/min. Os dados foram tabelados considerando as variáveis dos diferentes agentes cimentantes, uso ou não de solução de clorexidina, terços radiculares e tempo de armazenamento. Depois de testados, todos os espécimes foram submetidos à análise dos tipos de fraturas encontradas. Os valores de resistência obtidos foram submetidos à análise estatística através do teste ANOVA a quatro critérios e comparações múltiplas com Tukey, ambos com p<0,05. Os valores obtidos para os grupos armazenados por 7 dias nos terços cervical, médio e apical, respectivamente, foram: ARC- 4,03 (1,85); 4,68 (2,76); 2,97 (1,56); ARC+CHX- 6,75 (3,01); 5,28 (2,89); 3,98 (3,40); RL- 2,26 (0,48); 1,97 (1,31); 1,69 (0,75); RL+CHX- 2,26 (0,96); 2,10 (0,93); 1,65 (1,40). Para os grupos armazenados por 6 meses, os valores resultantes foram: ARC- 6,57 (2,43); 6,56 (2,85); 5,15 (3,07); ARC+CHX- 3,23 (3,13); 1,75 (1,28); 3,26 (2,10); RL- 2,02 (1,13); 1,90 (1,33); 1,40 (1,43); RL+CHX- 1,06 (0,70); 0,78 (0,38); 0,88 (0,90). A análise das fraturas encontrou predominância de falhas adesivas entre cimento e dentina e mistas para os grupos cimentados com ARC. Grupos cimentados com RL apresentaram maioria de falhas do tipo mista e adesiva entre cimento e pino. Os cimentos apresentaram desempenho semelhante para o teste imediato, mas o ARC obteve melhor desempenho após 6 meses de armazenamento. A CHX não exerceu influência positiva para nenhuma das situações testadas. Não foram encontradas diferenças significantes entre os terços de um mesmo grupo. A resistência adesiva foi influenciada principalmente pelo tipo de cimento utilizado. |
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Efeito da solução de clorexidina a 2% a um cimento ionomérico e um resinoso na adesão de pinos de fibra de vidro em raízes bovinas após 7 dias e 6 meses de armazenamentoEffect of 2% chlorhexidine solution on bonding of a glass ionomer cement and a resin cement to bovine root dentin after 7-day and 6-month storageChlorhexidineCimento de ionômero de vidroCimentos de resinaClorexidinaGlass ionomer cementPost and core techniqueResin cementsTécnica para retentor intrarradicularEste trabalho avaliou a influência do uso de solução de clorexidina a 2% (CHX) na resistência de união de pino de fibra de vidro à dentina radicular, utilizando um agente cimentante ionomérico modificado por resina e um cimento resinoso dual com sistema adesivo convencional, nos terços cervical, médio e apical. Oitenta raízes bovinas foram selecionadas, cortadas em 17mm e tratadas endodonticamente para em seguida serem divididas em 8 grupos: ARC (RelyX ARC/ScothBond MultiPurpose- cimento resinoso); ARC+CHX (ARC associado a CHX); RL (RelyX Luting 2- ionômero de vidro); RL+CHX (RL associado a CHX). Os espécimes de cada protocolo foram divididos em grupos de 7 dias ou 6 meses de armazenamento, depois de serem restaurados com pino de fibra de vidro cônico Exacto. Após 24 horas da cimentação, as raízes foram seccionadas perpendicularmente ao longo eixo e identificadas quanto à região, obtendo-se fatias (1mm de espessura). Após o tempo de armazenamento proposto, todas as fatias foram submetidas ao teste de extrusão (push-out) com célula de carga a 0,5mm/min. Os dados foram tabelados considerando as variáveis dos diferentes agentes cimentantes, uso ou não de solução de clorexidina, terços radiculares e tempo de armazenamento. Depois de testados, todos os espécimes foram submetidos à análise dos tipos de fraturas encontradas. Os valores de resistência obtidos foram submetidos à análise estatística através do teste ANOVA a quatro critérios e comparações múltiplas com Tukey, ambos com p<0,05. Os valores obtidos para os grupos armazenados por 7 dias nos terços cervical, médio e apical, respectivamente, foram: ARC- 4,03 (1,85); 4,68 (2,76); 2,97 (1,56); ARC+CHX- 6,75 (3,01); 5,28 (2,89); 3,98 (3,40); RL- 2,26 (0,48); 1,97 (1,31); 1,69 (0,75); RL+CHX- 2,26 (0,96); 2,10 (0,93); 1,65 (1,40). Para os grupos armazenados por 6 meses, os valores resultantes foram: ARC- 6,57 (2,43); 6,56 (2,85); 5,15 (3,07); ARC+CHX- 3,23 (3,13); 1,75 (1,28); 3,26 (2,10); RL- 2,02 (1,13); 1,90 (1,33); 1,40 (1,43); RL+CHX- 1,06 (0,70); 0,78 (0,38); 0,88 (0,90). A análise das fraturas encontrou predominância de falhas adesivas entre cimento e dentina e mistas para os grupos cimentados com ARC. Grupos cimentados com RL apresentaram maioria de falhas do tipo mista e adesiva entre cimento e pino. Os cimentos apresentaram desempenho semelhante para o teste imediato, mas o ARC obteve melhor desempenho após 6 meses de armazenamento. A CHX não exerceu influência positiva para nenhuma das situações testadas. Não foram encontradas diferenças significantes entre os terços de um mesmo grupo. A resistência adesiva foi influenciada principalmente pelo tipo de cimento utilizado.This study evaluated the influence of 2% chlorhexidine digluconate (CHX) on glassfiber post bonding strength to root dentin with a dual-cured resin cement and a resinmodified glass-ionomer cement, in terms of coronal, middle, and apical thirds. Eighty bovine roots were sectioned 17mm from their apices and endodontically treated and randomly assigned into eight groups: ARC (dual-cured resin cement RelyX ARC + ScothBond Multi Purpose adhesive system); ARC+CHX (ARC associated with CHX); RL (resin-modified glass-ionomer cement RelyX Luting 2) and RL+CHX (RL associated with CHX). Half of each group was subjected to either 7-day or 6-month storage in artificial saliva, after being restored with glass-fiber post Exacto. After 24 hours of luting, the roots were sliced under irrigation to obtain 1mm-thick slices. After the storage time, slices were subjected to push-out test with a universal test machine with a crosshead speed of 0.5mm/min. After this test, the slices were submitted to analysis of failure modes. Data of bond strength were submitted to four-way ANOVA and Tukeys tests (p≤0.05). The values of average and standard deviation (MPa) regarding coronal, middle, and apical thirds for 7-day groups were: ARC- 4.03 (1.85); 4.68 (2.76); 2.97 (1.56); ARC+CHX- 6.75 (3.01); 5.28 (2.89); 3.98 RL- 2.26 (0.48); 1.97 (1.31); (3.40); 1.69 (0.75); RL+CHX- 2.26 (0.96); 2,10 (0.93); 1.65 (1.40). After 6-month storage, the respectively values obtained were: ARC- 6.57 (2.43); 6.56 (2.85); 5.15 (3.07); ARC+CHX- 3.23 (3.13); 1.75 (1.28); 3.26 (2.10); 1.40 (1.43); RL- 2.02 (1.13); 1.90 (1.33); RL+CHX- 1.06 (0.70); 0.78 (0.38); 0.88 (0.90). The most observed failures were adhesive cement-dentin and mixed failures for ARC groups; for the RL groups, the main failures were adhesive cement-post and mixed modes. Immediate values showed similar performance between both tested cements. After 6 months, ARC yielded higher bond strength compared to RL. For any tested situation, CHX exhibited improved bond strength, disregarding neither luting cement nor time.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPWang, LindaAraújo, Diana Ferreira Gadêlha de2013-03-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25148/tde-14082013-103819/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:36Zoai:teses.usp.br:tde-14082013-103819Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Este trabalho avaliou a influência do uso de solução de clorexidina a 2% (CHX) na resistência de união de pino de fibra de vidro à dentina radicular, utilizando um agente cimentante ionomérico modificado por resina e um cimento resinoso dual com sistema adesivo convencional, nos terços cervical, médio e apical. Oitenta raízes bovinas foram selecionadas, cortadas em 17mm e tratadas endodonticamente para em seguida serem divididas em 8 grupos: ARC (RelyX ARC/ScothBond MultiPurpose- cimento resinoso); ARC+CHX (ARC associado a CHX); RL (RelyX Luting 2- ionômero de vidro); RL+CHX (RL associado a CHX). Os espécimes de cada protocolo foram divididos em grupos de 7 dias ou 6 meses de armazenamento, depois de serem restaurados com pino de fibra de vidro cônico Exacto. Após 24 horas da cimentação, as raízes foram seccionadas perpendicularmente ao longo eixo e identificadas quanto à região, obtendo-se fatias (1mm de espessura). Após o tempo de armazenamento proposto, todas as fatias foram submetidas ao teste de extrusão (push-out) com célula de carga a 0,5mm/min. Os dados foram tabelados considerando as variáveis dos diferentes agentes cimentantes, uso ou não de solução de clorexidina, terços radiculares e tempo de armazenamento. Depois de testados, todos os espécimes foram submetidos à análise dos tipos de fraturas encontradas. Os valores de resistência obtidos foram submetidos à análise estatística através do teste ANOVA a quatro critérios e comparações múltiplas com Tukey, ambos com p<0,05. Os valores obtidos para os grupos armazenados por 7 dias nos terços cervical, médio e apical, respectivamente, foram: ARC- 4,03 (1,85); 4,68 (2,76); 2,97 (1,56); ARC+CHX- 6,75 (3,01); 5,28 (2,89); 3,98 (3,40); RL- 2,26 (0,48); 1,97 (1,31); 1,69 (0,75); RL+CHX- 2,26 (0,96); 2,10 (0,93); 1,65 (1,40). Para os grupos armazenados por 6 meses, os valores resultantes foram: ARC- 6,57 (2,43); 6,56 (2,85); 5,15 (3,07); ARC+CHX- 3,23 (3,13); 1,75 (1,28); 3,26 (2,10); RL- 2,02 (1,13); 1,90 (1,33); 1,40 (1,43); RL+CHX- 1,06 (0,70); 0,78 (0,38); 0,88 (0,90). A análise das fraturas encontrou predominância de falhas adesivas entre cimento e dentina e mistas para os grupos cimentados com ARC. Grupos cimentados com RL apresentaram maioria de falhas do tipo mista e adesiva entre cimento e pino. Os cimentos apresentaram desempenho semelhante para o teste imediato, mas o ARC obteve melhor desempenho após 6 meses de armazenamento. A CHX não exerceu influência positiva para nenhuma das situações testadas. Não foram encontradas diferenças significantes entre os terços de um mesmo grupo. A resistência adesiva foi influenciada principalmente pelo tipo de cimento utilizado. |
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