Aplicação de análise vetorial de bioimpedância clássica e específica, em pacientes com doença renal crônica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17162/tde-11042022-141924/ |
Resumo: | Introdução: Obesidade, sarcopenia, obesidade sarcopênica e depleção de massa magra são presentes em pacientes com doença renal crônica (DRC), e associado a um pior dignóstico clínico com altas taxas de mortalidade, tornando importante a avaliação de composição corporal nesta população. Objetivos: Avaliar as concordâncias entre as classificações de composição corporal geradas por absorciometria de dupla emissão de raios-X (DXA) com aquelas obtidas por análise de bioimpedância vetorial clássica (BIVAc) e específica (BIVAe), em pacientes com DRC em tratamento conservador, hemodiálise (HD), diálise peritoneal (DP) e transplante renal (TxR), bem como avaliar as concordâncias entre as classificações de sarcopenia e obesidade sarcopênica obtidas por BIVAc e por BIVAe, respectivamente, com as geradas por DXA. Metodologia: Estudo clínico observacioanl transversal realizado com 266 pacientes adultos, ambos os sexos, com DRC em seus subgrupos de tratamento, atendidos em um hospital terciário. Foram realizadas análises de prontuários, medidas antropométricas, medidas de composição corporal por DXA, bioimpedância elétrica multifrequencial por espectroscopia (BIS), bem como os parâmetros de resistência e reactância utilizados nos cálculos de BIVAc e BIVAe. O diagnóstico de depleção de massa muscular foi avaliado por meio do índice de massa magra apendicular (IMMA) obtido por análise por DXA. Os diagnósticos de depleção e de excesso de massa gorda bem como de obesidade foram avaliados por meio do índice de massa gorda (IMG) fornecido por avaliação corpo total por DXA. Também foi avaliada a prevalência de obesidade sarcopênica com os dados gerados pelo DXA, e o ponto de corte para depleção de massa muscular. Ambos pontos de corte foi o recomendado pela European Working Group on Sarcopenia in Older People. Os parâmetros bioelétricos de resistência e reatância utilizados nos cálculos de BIVAc e BIVAe foram obtidos por BIS. Foram obtidas medidas antropométricas de peso, altura, circunferência do braço, panturrilha, cintura, para o cálculo da BIVAe. A BIVAc foi aplicada usando os dados de resistência e a reatância, corrigidos pela altura e projetados no plano cartesiano no gráfico R/Xc, gerando um ponto na elipse de tolerância (50, 75 e 95%). Para a BIVAe, os valores bioelétricos de resistência e reatância foram multiplicados por um fator de correção. Aplicação do teste Q-Q plot para avaliar a normalidade das variáveis, coeficiente de correlação de Kappa foi empregado para as análises de concordância entre as classificações de composição corporal obtidas por DXA com aquelas geradas pelas BIVAc e BIVAe, bem como entre as providas por BIVAc e BIVAe. Os resultados por DXA foram categorizados para permitirem as análises por Kappa. Resultados: Foram avaliados 266 pacientes (81=TxR; 83=conservador, 79=HD; 23=DP), 47 ±10 anos, 51,5% homens, 27±5 kg/m² IMC. Analisando a concordância entre as classificações do estado nutricional geradas por DXA com aquelas obtidas por BIVAc e por BIVAe em pacientes com DRC obteve-se uma variação que foi de fraca a moderada. Dentre as classificações das inadequações, na amostra total, a concordância entre depleção muscular do DXA e magro da BIVAc foram moderadas (0,44±0,06), em ambos os sexos (homems=0,41± 0,08; mulheres=0,45± 0,08), no conservador a concordância foi forte (0,65 ± 0,1). Na obesidade do DXA e obeso da BIVAc, a concordância foi moderada (0,46± 0,08) na DP. Na obesidade do DXA e elevado percentual de gordura da BIVAe, a concordância foi moderada na amostra total (0,41±0,06), no TxR (0,49 ± 0,1) e conservador (0,47 ± 0,1), e os homens (0,52 ± 0,08). As concordâncias entre BIVAc e BIVAe foram de ligeiras a fracas, exceto no elevado percentual de gordura da BIVAc e obeso da BIVAe, na DP que a concordância foi forte. A concordância entre DXA e BIVAe na amostra total na avaliação de obesidade sarcopênica (OS) foram de pobre a ligeira, exceto no subgrupo da DP que houve uma concordância fraca. Conclusão: A BIVAc pode ser um bom método a ser utilizado para avaliação de pacientes de ambos os sexos com depleção muscular moderada, assim como a BIVAe pode ser utilizada, em ambos os sexos, ao avaliar o excesso de massa gorda de pacientes na DRC. BIVA clássica e específica apresentaram concordância fraca entre elas, e como esperado, parecem individualizar situações diferentes em relação à composição corporal. Assim, estudos futuros utilizando as BIVAs são necessários para monitorar a composição corporal de pacientes com DRC. |
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Aplicação de análise vetorial de bioimpedância clássica e específica, em pacientes com doença renal crônicaApplication of classical and specific bioimpedance vector analysis in patients with chronic kidney diseaseAnthropometryAntropometriaBioelectrical impedanceBioimpedância elétricaBody compositionComposição corporalObesidadeObesitySarcopeniaSarcopeniaIntrodução: Obesidade, sarcopenia, obesidade sarcopênica e depleção de massa magra são presentes em pacientes com doença renal crônica (DRC), e associado a um pior dignóstico clínico com altas taxas de mortalidade, tornando importante a avaliação de composição corporal nesta população. Objetivos: Avaliar as concordâncias entre as classificações de composição corporal geradas por absorciometria de dupla emissão de raios-X (DXA) com aquelas obtidas por análise de bioimpedância vetorial clássica (BIVAc) e específica (BIVAe), em pacientes com DRC em tratamento conservador, hemodiálise (HD), diálise peritoneal (DP) e transplante renal (TxR), bem como avaliar as concordâncias entre as classificações de sarcopenia e obesidade sarcopênica obtidas por BIVAc e por BIVAe, respectivamente, com as geradas por DXA. Metodologia: Estudo clínico observacioanl transversal realizado com 266 pacientes adultos, ambos os sexos, com DRC em seus subgrupos de tratamento, atendidos em um hospital terciário. Foram realizadas análises de prontuários, medidas antropométricas, medidas de composição corporal por DXA, bioimpedância elétrica multifrequencial por espectroscopia (BIS), bem como os parâmetros de resistência e reactância utilizados nos cálculos de BIVAc e BIVAe. O diagnóstico de depleção de massa muscular foi avaliado por meio do índice de massa magra apendicular (IMMA) obtido por análise por DXA. Os diagnósticos de depleção e de excesso de massa gorda bem como de obesidade foram avaliados por meio do índice de massa gorda (IMG) fornecido por avaliação corpo total por DXA. Também foi avaliada a prevalência de obesidade sarcopênica com os dados gerados pelo DXA, e o ponto de corte para depleção de massa muscular. Ambos pontos de corte foi o recomendado pela European Working Group on Sarcopenia in Older People. Os parâmetros bioelétricos de resistência e reatância utilizados nos cálculos de BIVAc e BIVAe foram obtidos por BIS. Foram obtidas medidas antropométricas de peso, altura, circunferência do braço, panturrilha, cintura, para o cálculo da BIVAe. A BIVAc foi aplicada usando os dados de resistência e a reatância, corrigidos pela altura e projetados no plano cartesiano no gráfico R/Xc, gerando um ponto na elipse de tolerância (50, 75 e 95%). Para a BIVAe, os valores bioelétricos de resistência e reatância foram multiplicados por um fator de correção. Aplicação do teste Q-Q plot para avaliar a normalidade das variáveis, coeficiente de correlação de Kappa foi empregado para as análises de concordância entre as classificações de composição corporal obtidas por DXA com aquelas geradas pelas BIVAc e BIVAe, bem como entre as providas por BIVAc e BIVAe. Os resultados por DXA foram categorizados para permitirem as análises por Kappa. Resultados: Foram avaliados 266 pacientes (81=TxR; 83=conservador, 79=HD; 23=DP), 47 ±10 anos, 51,5% homens, 27±5 kg/m² IMC. Analisando a concordância entre as classificações do estado nutricional geradas por DXA com aquelas obtidas por BIVAc e por BIVAe em pacientes com DRC obteve-se uma variação que foi de fraca a moderada. Dentre as classificações das inadequações, na amostra total, a concordância entre depleção muscular do DXA e magro da BIVAc foram moderadas (0,44±0,06), em ambos os sexos (homems=0,41± 0,08; mulheres=0,45± 0,08), no conservador a concordância foi forte (0,65 ± 0,1). Na obesidade do DXA e obeso da BIVAc, a concordância foi moderada (0,46± 0,08) na DP. Na obesidade do DXA e elevado percentual de gordura da BIVAe, a concordância foi moderada na amostra total (0,41±0,06), no TxR (0,49 ± 0,1) e conservador (0,47 ± 0,1), e os homens (0,52 ± 0,08). As concordâncias entre BIVAc e BIVAe foram de ligeiras a fracas, exceto no elevado percentual de gordura da BIVAc e obeso da BIVAe, na DP que a concordância foi forte. A concordância entre DXA e BIVAe na amostra total na avaliação de obesidade sarcopênica (OS) foram de pobre a ligeira, exceto no subgrupo da DP que houve uma concordância fraca. Conclusão: A BIVAc pode ser um bom método a ser utilizado para avaliação de pacientes de ambos os sexos com depleção muscular moderada, assim como a BIVAe pode ser utilizada, em ambos os sexos, ao avaliar o excesso de massa gorda de pacientes na DRC. BIVA clássica e específica apresentaram concordância fraca entre elas, e como esperado, parecem individualizar situações diferentes em relação à composição corporal. Assim, estudos futuros utilizando as BIVAs são necessários para monitorar a composição corporal de pacientes com DRC.Introduction. Obesity, sarcopenia, sarcopenic obesity and lean mass depletion are present in patients with chronic kidney disease (CKD), and associated with a poorer clinical diagnosis with high mortality rates, making the assessment of body composition in this population important. Objectivs: To evaluate the agreements between the classifications of body composition generated by dual-emission X-ray absorptiometry (DXA) with those obtained by classical (BIVAc) and specific (BIVAe) vector bioimpedance analysis, in patients with CKD undergoing conservative treatment, hemodialysis ( HD), peritoneal dialysis (PD) and kidney transplantation (TxR), as well as evaluating the agreements between the classifications of sarcopenia and sarcopenic obesity obtained by BIVAc and by BIVAe, respectively, with those generated by DXA. Methods: Cross-sectional observational clinical study conducted with 266 adult patients, both genders, with CKD in their treatment subgroups, treated at a tertiary hospital. Analyzes of medical records, anthropometric measurements, body composition measurements by DXA, multifrequency electrical bioimpedance by spectroscopy (BIS) were performed, as well as the resistance and reactance parameters used in the calculations of BIVAc and BIVAe. The diagnosis of muscle mass depletion was assessed using the appendicular lean mass index (IMMA) obtained by DXA analysis. Diagnoses of depletion and excess fat mass as well as obesity were assessed using the fat mass index (FMI) provided by total body DXA assessment. The prevalence of sarcopenic obesity was also evaluated with data generated by DXA, and the cutoff point for muscle mass depletion. Both cutoff points were recommended by the European Working Group on Sarcopenia in Older People. The bioelectrical resistance and reactance parameters used in the calculations of BIVAc and BIVAe were obtained by BIS. Anthropometric measurements of weight, height, arm circumference, calf, waist were obtained to calculate the BIVAe. BIVAc was applied using the resistance and reactance data, corrected for height and projected in the Cartesian plane on the R/Xc graph, generating a point on the tolerance ellipse (50, 75 and 95%). For BIVAe, the bioelectrical resistance and reactance values were multiplied by a correction factor. Application of the QQ plot test to assess the normality of variables, Kappa correlation coefficient was used for the analyzes of agreement between the classifications of body composition obtained by DXA with those generated by BIVAc and BIVAe, as well as between those provided by BIVAc and BIVAe . The results by DXA were categorized to allow analysis by Kappa. Results: 266 patients were evaluated (81=Rx; 83=conservative, 79=HD; 23=SD), 47 ±10 years, 51.5% men, 27±5 kg/m² BMI. Analyzing the agreement between the classifications of nutritional status generated by DXA with those obtained by BIVAc and BIVAe in patients with CKD, a variation that was weak to moderate was obtained. Among the inadequacies classifications, in the total sample, the agreement between DXA muscle depletion and BIVAc lean muscle depletion was moderate (0.44±0.06), in both sexes (men=0.41±0.08; women= 0.45 ± 0.08), in the conservative the agreement was strong (0.65 ± 0.1). In DXA obesity and BIVAc obese, agreement was moderate (0.46 ± 0.08) in PD. In the obesity of DXA and high percentage of fat in the BIVAe, the agreement was moderate in the total sample (0.41 ± 0.06), in the TxR (0.49 ± 0.1) and conservative (0.47 ± 0.1 ), and men (0.52 ± 0.08). Agreements between BIVAc and BIVAe were slight to weak, except for the high percentage of fat in BIVAc and obese in BIVAe, in PD the agreement was strong. The agreement between DXA and BIVAe in the total sample in the assessment of sarcopenic obesity (OS) ranged from poor to mild, except in the PD subgroup, which had a weak agreement. Conclusions: BIVAc can be a good method to be used to assess patients of both genders with moderate muscle depletion, as well as BIVAe can be used, in both genders, to assess excess fat mass in patients with CKD. Classical and specific BIVA showed weak agreement between them, and as expected, seem to individualize different situations in relation to body composition. Thus, future studies using BIVAs are needed to monitor the body composition of patients with CKD.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPChiarello, Paula GarciaGonçalves, Nilce Elaine Xiol Morais2021-12-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17162/tde-11042022-141924/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-04-14T11:41:02Zoai:teses.usp.br:tde-11042022-141924Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-04-14T11:41:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Introdução: Obesidade, sarcopenia, obesidade sarcopênica e depleção de massa magra são presentes em pacientes com doença renal crônica (DRC), e associado a um pior dignóstico clínico com altas taxas de mortalidade, tornando importante a avaliação de composição corporal nesta população. Objetivos: Avaliar as concordâncias entre as classificações de composição corporal geradas por absorciometria de dupla emissão de raios-X (DXA) com aquelas obtidas por análise de bioimpedância vetorial clássica (BIVAc) e específica (BIVAe), em pacientes com DRC em tratamento conservador, hemodiálise (HD), diálise peritoneal (DP) e transplante renal (TxR), bem como avaliar as concordâncias entre as classificações de sarcopenia e obesidade sarcopênica obtidas por BIVAc e por BIVAe, respectivamente, com as geradas por DXA. Metodologia: Estudo clínico observacioanl transversal realizado com 266 pacientes adultos, ambos os sexos, com DRC em seus subgrupos de tratamento, atendidos em um hospital terciário. Foram realizadas análises de prontuários, medidas antropométricas, medidas de composição corporal por DXA, bioimpedância elétrica multifrequencial por espectroscopia (BIS), bem como os parâmetros de resistência e reactância utilizados nos cálculos de BIVAc e BIVAe. O diagnóstico de depleção de massa muscular foi avaliado por meio do índice de massa magra apendicular (IMMA) obtido por análise por DXA. Os diagnósticos de depleção e de excesso de massa gorda bem como de obesidade foram avaliados por meio do índice de massa gorda (IMG) fornecido por avaliação corpo total por DXA. Também foi avaliada a prevalência de obesidade sarcopênica com os dados gerados pelo DXA, e o ponto de corte para depleção de massa muscular. Ambos pontos de corte foi o recomendado pela European Working Group on Sarcopenia in Older People. Os parâmetros bioelétricos de resistência e reatância utilizados nos cálculos de BIVAc e BIVAe foram obtidos por BIS. Foram obtidas medidas antropométricas de peso, altura, circunferência do braço, panturrilha, cintura, para o cálculo da BIVAe. A BIVAc foi aplicada usando os dados de resistência e a reatância, corrigidos pela altura e projetados no plano cartesiano no gráfico R/Xc, gerando um ponto na elipse de tolerância (50, 75 e 95%). Para a BIVAe, os valores bioelétricos de resistência e reatância foram multiplicados por um fator de correção. Aplicação do teste Q-Q plot para avaliar a normalidade das variáveis, coeficiente de correlação de Kappa foi empregado para as análises de concordância entre as classificações de composição corporal obtidas por DXA com aquelas geradas pelas BIVAc e BIVAe, bem como entre as providas por BIVAc e BIVAe. Os resultados por DXA foram categorizados para permitirem as análises por Kappa. Resultados: Foram avaliados 266 pacientes (81=TxR; 83=conservador, 79=HD; 23=DP), 47 ±10 anos, 51,5% homens, 27±5 kg/m² IMC. Analisando a concordância entre as classificações do estado nutricional geradas por DXA com aquelas obtidas por BIVAc e por BIVAe em pacientes com DRC obteve-se uma variação que foi de fraca a moderada. Dentre as classificações das inadequações, na amostra total, a concordância entre depleção muscular do DXA e magro da BIVAc foram moderadas (0,44±0,06), em ambos os sexos (homems=0,41± 0,08; mulheres=0,45± 0,08), no conservador a concordância foi forte (0,65 ± 0,1). Na obesidade do DXA e obeso da BIVAc, a concordância foi moderada (0,46± 0,08) na DP. Na obesidade do DXA e elevado percentual de gordura da BIVAe, a concordância foi moderada na amostra total (0,41±0,06), no TxR (0,49 ± 0,1) e conservador (0,47 ± 0,1), e os homens (0,52 ± 0,08). As concordâncias entre BIVAc e BIVAe foram de ligeiras a fracas, exceto no elevado percentual de gordura da BIVAc e obeso da BIVAe, na DP que a concordância foi forte. A concordância entre DXA e BIVAe na amostra total na avaliação de obesidade sarcopênica (OS) foram de pobre a ligeira, exceto no subgrupo da DP que houve uma concordância fraca. Conclusão: A BIVAc pode ser um bom método a ser utilizado para avaliação de pacientes de ambos os sexos com depleção muscular moderada, assim como a BIVAe pode ser utilizada, em ambos os sexos, ao avaliar o excesso de massa gorda de pacientes na DRC. BIVA clássica e específica apresentaram concordância fraca entre elas, e como esperado, parecem individualizar situações diferentes em relação à composição corporal. Assim, estudos futuros utilizando as BIVAs são necessários para monitorar a composição corporal de pacientes com DRC. |
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