Cinética de crescimento anormal de grãos em aços inoxidáveis austeníticos Fe-15%Cr-15%Ni com e sem partículas de segunda fase.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dutra, Júlio César
Data de Publicação: 1997
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-09122024-101614/
Resumo: A cinética de crescimento de grão foi estudada de maneira comparativa em dois aços inoxidáveis austeníticos do tipo Fe-15%Cr-15%Ni. Dois aços de composição similar foram utilizados, sendo um com e outro isento de partículas de segunda fase. As partículas de segunda fase eram principalmente os carboretos \'M IND.23 C IND.6\' e (\'Ti IND. 0,92Mo IND. 0,08\')C. Diversos tratamentos térmicos de recozimento em várias temperaturas e tempos foram feitos no intuito de se avaliar o comportamento de crescimento de grão desses aços. Tratamentos de envelhecimento prévios foram feitos nas amostras do aço com partículas de segunda fase, com o intuito de avaliar o efeito do tipo de partículas de segunda fase, na cinética de crescimento anormal de grãos. O efeito da distribuição inicial de tamanhos de grão na cinética de crescimento anormal de grãos foi também avaliado. As principais técnicas experimentais utilizadas foram a microscopia óptica, eletrônica de varredura e a difração de raios-X. A cinética de crescimento de grão é distinta para os dois aços. O aço com partículas de segunda fase exibe crescimento anormal de grãos em temperaturas inferiores às do outro aço. Com o aumento da temperatura, o primeiro aço exibe esse fenômeno em tempos cada vez menores. Para as temperaturas mais altas, enquanto o primeiro aço exibe crescimento normal de grãos, o segundo começa a exibir crescimento anormal de grãos. Partículas de \'M IND.23 C IND.6\' precipitadaspredominantemente nos contornos de grãos provocam uma aceleração na ocorrência do crescimento anormal de grãos quando comparadas com outros tipos de partículas precipitadas para as temperaturas mais baixas de recozimento, onde o crescimento anormal é possível. Para temperaturas mais altas, a cinética de crescimento anormal de grãos independe do tipo e local das partículas de segunda fase. Para as temperaturas mais ) baixas de recozimento, onde o crescimento anormal é possível, uma distribuição de tamanhos de grão heterogênea de partida, aliada a uma menor fração volumétrica de partículas de segunda fase, exibe crescimento anormal de grãos comum nível de heterogeneidade microestrutural menor que uma distribuição homogênea de partida.
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