A Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e os grupos mercantis no Império Português (c.1755 - c.1787)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-22022021-171859/ |
Resumo: | Esta pesquisa tem o intuito de analisar como a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão (CGPM), empresa de caráter monopolista criada pelo Gabinete Josefino em 1755. Ela relacionava-se com os grupos mercantis que atuavam nas regiões do Império Português, em que passou a operar. Para isso, é mister compreender não só a maneira como a Companhia era administrada a partir de Lisboa, mas também a sua relação com a administração régia nas capitanias do Grão-Pará e Maranhão, bem como com as das ilhas de Cabo Verde e das feitorias de Bissau e Cacheu e seus administradores, alocados nessas mesmas regiões, além dos mercadores e colonos ali estabelecidos: é preciso ir além, e compreender como se constituíram as sociedades e as relações sociais estabelecidas nessas localidades. Sendo assim, nossa análise centraliza-se no recorte temporal que se inicia em 1755, ano da instituição da empresa fomentista, e se encerra em 1787, quando ela deixou de operar no tráfico de escravizados em África; no entanto, nosso olhar estendeu-se para décadas anteriores e posteriores com o intuito de compreender os reais impactos da Companhia nas áreas nas quais atuou. |
id |
USP_12e1facab9edb18fc20a5c1b9f2d9014 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:teses.usp.br:tde-22022021-171859 |
network_acronym_str |
USP |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository_id_str |
2721 |
spelling |
A Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e os grupos mercantis no Império Português (c.1755 - c.1787)The General Trade Company of Grão-Pará and Maranhão and the Mercantile Groups in the Portuguese Empire (c.1755 c.1787)Colonial ProductionComércio UltramarinoCompanhias MonopolistasGrupos MercantisMercantile GroupsMonopolistic CompaniesOversea TradeProdução ColonialSlave TradeTráfico de EscravizadosEsta pesquisa tem o intuito de analisar como a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão (CGPM), empresa de caráter monopolista criada pelo Gabinete Josefino em 1755. Ela relacionava-se com os grupos mercantis que atuavam nas regiões do Império Português, em que passou a operar. Para isso, é mister compreender não só a maneira como a Companhia era administrada a partir de Lisboa, mas também a sua relação com a administração régia nas capitanias do Grão-Pará e Maranhão, bem como com as das ilhas de Cabo Verde e das feitorias de Bissau e Cacheu e seus administradores, alocados nessas mesmas regiões, além dos mercadores e colonos ali estabelecidos: é preciso ir além, e compreender como se constituíram as sociedades e as relações sociais estabelecidas nessas localidades. Sendo assim, nossa análise centraliza-se no recorte temporal que se inicia em 1755, ano da instituição da empresa fomentista, e se encerra em 1787, quando ela deixou de operar no tráfico de escravizados em África; no entanto, nosso olhar estendeu-se para décadas anteriores e posteriores com o intuito de compreender os reais impactos da Companhia nas áreas nas quais atuou.This research aims to analyze how the General Trade Company of Grão-Pará and Maranhão, a monopolistic Company created by the Josefino Office in 1755, related to the mercantile groups in the regions of the Portuguese Empire where did they started operating. For this, it\'s necessary to understand not only the way the Company was administered in Lisbon, but also its relationship with the royal administration in the colonies of Grão-Pará e Maranhão, as well the relationships with the Cape Verde islands and the ports of Bissau and Cacheu, and their administrators, and, finally, with the merchants and farmers established there: it\'s necessary to go further and understand how the societies and social relations established in theses localities were constituted. Thus, our analysis seeks to focus on the time frame that begins in 1755, the year of the establishment of the Companhia, and ends in1788, when it ceased to operate in the slave trade in Africa. However, our view extended to previous and subsequent decades in order to understand the true impacts of the Companhia in the areas in which it operated.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPPuntoni, Pedro LuisMartins, Diego de Cambraia2019-12-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-22022021-171859/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2021-02-23T00:19:01Zoai:teses.usp.br:tde-22022021-171859Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212021-02-23T00:19:01Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e os grupos mercantis no Império Português (c.1755 - c.1787) The General Trade Company of Grão-Pará and Maranhão and the Mercantile Groups in the Portuguese Empire (c.1755 c.1787) |
title |
A Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e os grupos mercantis no Império Português (c.1755 - c.1787) |
spellingShingle |
A Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e os grupos mercantis no Império Português (c.1755 - c.1787) Martins, Diego de Cambraia Colonial Production Comércio Ultramarino Companhias Monopolistas Grupos Mercantis Mercantile Groups Monopolistic Companies Oversea Trade Produção Colonial Slave Trade Tráfico de Escravizados |
title_short |
A Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e os grupos mercantis no Império Português (c.1755 - c.1787) |
title_full |
A Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e os grupos mercantis no Império Português (c.1755 - c.1787) |
title_fullStr |
A Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e os grupos mercantis no Império Português (c.1755 - c.1787) |
title_full_unstemmed |
A Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e os grupos mercantis no Império Português (c.1755 - c.1787) |
title_sort |
A Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e os grupos mercantis no Império Português (c.1755 - c.1787) |
author |
Martins, Diego de Cambraia |
author_facet |
Martins, Diego de Cambraia |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Puntoni, Pedro Luis |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Martins, Diego de Cambraia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Colonial Production Comércio Ultramarino Companhias Monopolistas Grupos Mercantis Mercantile Groups Monopolistic Companies Oversea Trade Produção Colonial Slave Trade Tráfico de Escravizados |
topic |
Colonial Production Comércio Ultramarino Companhias Monopolistas Grupos Mercantis Mercantile Groups Monopolistic Companies Oversea Trade Produção Colonial Slave Trade Tráfico de Escravizados |
description |
Esta pesquisa tem o intuito de analisar como a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão (CGPM), empresa de caráter monopolista criada pelo Gabinete Josefino em 1755. Ela relacionava-se com os grupos mercantis que atuavam nas regiões do Império Português, em que passou a operar. Para isso, é mister compreender não só a maneira como a Companhia era administrada a partir de Lisboa, mas também a sua relação com a administração régia nas capitanias do Grão-Pará e Maranhão, bem como com as das ilhas de Cabo Verde e das feitorias de Bissau e Cacheu e seus administradores, alocados nessas mesmas regiões, além dos mercadores e colonos ali estabelecidos: é preciso ir além, e compreender como se constituíram as sociedades e as relações sociais estabelecidas nessas localidades. Sendo assim, nossa análise centraliza-se no recorte temporal que se inicia em 1755, ano da instituição da empresa fomentista, e se encerra em 1787, quando ela deixou de operar no tráfico de escravizados em África; no entanto, nosso olhar estendeu-se para décadas anteriores e posteriores com o intuito de compreender os reais impactos da Companhia nas áreas nas quais atuou. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-12-04 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-22022021-171859/ |
url |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-22022021-171859/ |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
|
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Liberar o conteúdo para acesso público. info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Liberar o conteúdo para acesso público. |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
|
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
publisher.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br |
_version_ |
1815257261850755072 |