Atividade funcional de polimorfonucleares do sangue de bezerros neonatos versus Escherichia coli \"in vitro\": influência do volume de colostro mamado e da idade
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-08072008-134031/ |
Resumo: | O objetivo foi avaliar a atividade funcional dos polimorfonucleares (PMN) do sangue de bezerros neonatos \"in vitro\" - metabolismo oxidativo induzida por: S. aureus, E. coli e PMA e fagocitose para S. aureus e E. coli, em citômetro de fluxo. Quinze animais avaliados nos tempos: t0 (antes da ingestão de colostro/leite); t1(até 48 hs. p.n); t2 (48 - 96 hs. p.n.); t3 (96 - 144 hs. p.n.); t4 (144-192 hs. p.n.); t5 (192-240 hs.p.n.) receberam quatro litros (grupo 1 - G1), dois litros de colostro ( grupo 2 - G2) e somente leite (grupo 3 - G3). O metabolismo oxidativo basal não diferiu em nenhum dos grupos e idades. Entre os grupos este foi menor em G1 do que em G3 (t3). Induzido pela S. aureus foi maior entre t1 e t3 (grupo 1), entre t2 e t3 (grupo 2) e sem diferenças (grupo 3). Entre os grupos G1 foi maior que G3 (t1). Induzido pela E.coli foi maior entre t1 e t3 (grupo 1), maior em t2 (grupo 2) e sem diferenças (grupo 3). Entre os grupos G1 foi maior que G2 e G3 (t1). O PMA estimulou a explosão respiratória em G1, G2 e G3 entre t0 e t5. Entre os grupos G1 foi menor para do que G2 e G3. A comparação entre metabolismo basal e induzido para G1 foi maior para PMA e S. aureus entre t0 e t5 e para E. coli entre t1 e t5; para G2 foi maior para o PMA entre t0 e t5, para S. aureus entre t0 e t3 e para a E. coli entre t2 e t4; para G3 foi maior para o PMA e S.aureus entre t0 e t5 e para a E. coli entre t3 e t5. A fagocitose induzida pela S. aureus foi maior nos tempos t1, t2 e t4 (grupo1) e o percentual de fagocitose foi maior após t0; para o grupo 2, foi maior em t2 e t3 e o percentual foi maior após t0; para o grupo 3, não diferiram entre os tempos. Entre os grupos G1 foi maior que G2 e G3 (t4) e o percentual foi maior para G1 e G2 (t3) do que G3 e maior para G1 do que G2 (t5). A fagocitose induzida pela E. coli e o percentual de fagocitose não diferiram em nenhum grupo. Entre os grupos G1 foi maior do que G3 (t0) e o percentual foi maior para G1 do que G2 (t2). Conclusão: o colostro não interferiu no metabolismo oxidativo basal e estimulado pelo PMA, a S. aureus estimulou o metabolismo oxidativo e a fagocitose antes e após a ingestão de colostro. A E. coli não induziu o metabolismo oxidativo (G3) e não foi eficiente para estimular a fagocitose. Não ficou esclarecida a influência da idade sobre a atividade dos PMNs. O fornecimento de quatro litros de colostro melhora resposta funcional dos PMNs para as bactérias. |
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Atividade funcional de polimorfonucleares do sangue de bezerros neonatos versus Escherichia coli \"in vitro\": influência do volume de colostro mamado e da idadeNeonatal calves blood polymorphonuclear activities versus Escherichia coli \"in vitro\": colostrum volume intake and calf age influencesBezerrocalvesEscherichia coliEschericina coliFagocitoseMetabolismo oxidativophagocytosisPolimorfonuclearpolymorphonuclearrespiratory burstO objetivo foi avaliar a atividade funcional dos polimorfonucleares (PMN) do sangue de bezerros neonatos \"in vitro\" - metabolismo oxidativo induzida por: S. aureus, E. coli e PMA e fagocitose para S. aureus e E. coli, em citômetro de fluxo. Quinze animais avaliados nos tempos: t0 (antes da ingestão de colostro/leite); t1(até 48 hs. p.n); t2 (48 - 96 hs. p.n.); t3 (96 - 144 hs. p.n.); t4 (144-192 hs. p.n.); t5 (192-240 hs.p.n.) receberam quatro litros (grupo 1 - G1), dois litros de colostro ( grupo 2 - G2) e somente leite (grupo 3 - G3). O metabolismo oxidativo basal não diferiu em nenhum dos grupos e idades. Entre os grupos este foi menor em G1 do que em G3 (t3). Induzido pela S. aureus foi maior entre t1 e t3 (grupo 1), entre t2 e t3 (grupo 2) e sem diferenças (grupo 3). Entre os grupos G1 foi maior que G3 (t1). Induzido pela E.coli foi maior entre t1 e t3 (grupo 1), maior em t2 (grupo 2) e sem diferenças (grupo 3). Entre os grupos G1 foi maior que G2 e G3 (t1). O PMA estimulou a explosão respiratória em G1, G2 e G3 entre t0 e t5. Entre os grupos G1 foi menor para do que G2 e G3. A comparação entre metabolismo basal e induzido para G1 foi maior para PMA e S. aureus entre t0 e t5 e para E. coli entre t1 e t5; para G2 foi maior para o PMA entre t0 e t5, para S. aureus entre t0 e t3 e para a E. coli entre t2 e t4; para G3 foi maior para o PMA e S.aureus entre t0 e t5 e para a E. coli entre t3 e t5. A fagocitose induzida pela S. aureus foi maior nos tempos t1, t2 e t4 (grupo1) e o percentual de fagocitose foi maior após t0; para o grupo 2, foi maior em t2 e t3 e o percentual foi maior após t0; para o grupo 3, não diferiram entre os tempos. Entre os grupos G1 foi maior que G2 e G3 (t4) e o percentual foi maior para G1 e G2 (t3) do que G3 e maior para G1 do que G2 (t5). A fagocitose induzida pela E. coli e o percentual de fagocitose não diferiram em nenhum grupo. Entre os grupos G1 foi maior do que G3 (t0) e o percentual foi maior para G1 do que G2 (t2). Conclusão: o colostro não interferiu no metabolismo oxidativo basal e estimulado pelo PMA, a S. aureus estimulou o metabolismo oxidativo e a fagocitose antes e após a ingestão de colostro. A E. coli não induziu o metabolismo oxidativo (G3) e não foi eficiente para estimular a fagocitose. Não ficou esclarecida a influência da idade sobre a atividade dos PMNs. O fornecimento de quatro litros de colostro melhora resposta funcional dos PMNs para as bactérias.The aim of this study was to evaluate \"in vitro\" functional activities of neonatal calves blood polymorphonuclear leukocytes (PMNs) - respiratory burst and phagocytosis induced by S.aureus, E.coli and PMA, measured by flow cytometry. Fifteen calves were tested at times: t0 (before milk/colostrum ingestion); t1 (until 48 hours post partum); t2 (48-96 hrs p.p.); t3 (96 - 144 hrs. p.p.); t4 (144-192 hrs. p.p.); t5 (192-240 hrs. p.p.) and the groups intakes were 4 liters of colostrum (group 1), 2 liters of colostrum (group 2) and only milk (group 3). The basal respiratory burst did not differ among groups but it was lower in G1 than G3 (t3). The burst induced by S.aureus was higher between t1 and t3 (G1) and t2 and t3 (G2) and showed no difference (G3). The G1 values were higher than G3 (t1). E.coli induced higher values between t1 and t3 (G1), higher on t2 (G2) and showed no difference (G3). Among groups G1 was higher than G2 and G3 (t1). The PMA induced the respiratory burst in G1, G2 and G3 between t0 and t5. Among groups G1 was lower in G2 than G3. The induced basal metabolism was compared and G1 was higher to PMA and S.aureus between t0 and t5 and to E.coli between t1 and t5. The G2 showed higher values to PMA between t0 and t5, to S.aureus between t0 and t3 and E.coli between t2 and t4. The G3 showed higher values in PMA and S.aureus between t0 and t5 and E.coli between t3 and t5. The S.aureus induced phagocytosis was higher on t1, t2 and t4 (G1) and the phagocystosis percentage was higher after t0. G2 groups showed higher values on t2 and t3 and higher percentage after t0. G3 had no difference on times. G1 showed higher values than G2 and G3 (t4) and G1 and G2 (t3) had higher percentage than G3 with G1 higher than G2 (t5). The E.coli induced phagocytosis and its percentage did not differ among groups. G1 was higher than G3 (t0) and G1 showed higher phagocytosis percentage than G2 (t2). Conclusion: the colostrum did not affect either, the basal respiratory burst and the one stimulated by PMA. S. aureus stimulated the respiratory burst and phagocytosis before and after the colostrum intake. E.coli did not induce the respiratory burst (G3) and did not stimulate the phagocytosis. The age influence in PMNs activity was not totally clarified. The intake of 4 litters of colostrum increases the PMNs activity against the species of bacteria studied.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBenesi, Fernando JoséBohland, Elizabeth2008-05-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-08072008-134031/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:56Zoai:teses.usp.br:tde-08072008-134031Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:56Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O objetivo foi avaliar a atividade funcional dos polimorfonucleares (PMN) do sangue de bezerros neonatos \"in vitro\" - metabolismo oxidativo induzida por: S. aureus, E. coli e PMA e fagocitose para S. aureus e E. coli, em citômetro de fluxo. Quinze animais avaliados nos tempos: t0 (antes da ingestão de colostro/leite); t1(até 48 hs. p.n); t2 (48 - 96 hs. p.n.); t3 (96 - 144 hs. p.n.); t4 (144-192 hs. p.n.); t5 (192-240 hs.p.n.) receberam quatro litros (grupo 1 - G1), dois litros de colostro ( grupo 2 - G2) e somente leite (grupo 3 - G3). O metabolismo oxidativo basal não diferiu em nenhum dos grupos e idades. Entre os grupos este foi menor em G1 do que em G3 (t3). Induzido pela S. aureus foi maior entre t1 e t3 (grupo 1), entre t2 e t3 (grupo 2) e sem diferenças (grupo 3). Entre os grupos G1 foi maior que G3 (t1). Induzido pela E.coli foi maior entre t1 e t3 (grupo 1), maior em t2 (grupo 2) e sem diferenças (grupo 3). Entre os grupos G1 foi maior que G2 e G3 (t1). O PMA estimulou a explosão respiratória em G1, G2 e G3 entre t0 e t5. Entre os grupos G1 foi menor para do que G2 e G3. A comparação entre metabolismo basal e induzido para G1 foi maior para PMA e S. aureus entre t0 e t5 e para E. coli entre t1 e t5; para G2 foi maior para o PMA entre t0 e t5, para S. aureus entre t0 e t3 e para a E. coli entre t2 e t4; para G3 foi maior para o PMA e S.aureus entre t0 e t5 e para a E. coli entre t3 e t5. A fagocitose induzida pela S. aureus foi maior nos tempos t1, t2 e t4 (grupo1) e o percentual de fagocitose foi maior após t0; para o grupo 2, foi maior em t2 e t3 e o percentual foi maior após t0; para o grupo 3, não diferiram entre os tempos. Entre os grupos G1 foi maior que G2 e G3 (t4) e o percentual foi maior para G1 e G2 (t3) do que G3 e maior para G1 do que G2 (t5). A fagocitose induzida pela E. coli e o percentual de fagocitose não diferiram em nenhum grupo. Entre os grupos G1 foi maior do que G3 (t0) e o percentual foi maior para G1 do que G2 (t2). Conclusão: o colostro não interferiu no metabolismo oxidativo basal e estimulado pelo PMA, a S. aureus estimulou o metabolismo oxidativo e a fagocitose antes e após a ingestão de colostro. A E. coli não induziu o metabolismo oxidativo (G3) e não foi eficiente para estimular a fagocitose. Não ficou esclarecida a influência da idade sobre a atividade dos PMNs. O fornecimento de quatro litros de colostro melhora resposta funcional dos PMNs para as bactérias. |
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