Resistência da união da cimentação adesiva de pinos de fibra de vidro frente ao teste de remoção por extrusão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25131/tde-29052009-100558/ |
Resumo: | Este trabalho avaliou a resistência de união de pinos de fibra de vidro cimentados à dentina com o uso de um cimento resinoso convencional e um auto-adesivo. Trinta dentes bovinos unirradiculares tiveram as raízes 17mm a partir dos ápices. As raizes foram tratadas endodonticamente e divididas aleatoriamente em 3 grupos (n=10): G1- cimento resinoso convencional RelyX ARC + ScotchBond Multi Uso Plus (SBMP) fotoativado + pino de fibra de vidro; G2 RelyX ARC + SBMP quimicamente ativado + pino de fibra de vidro; G3 cimento resinoso auto-adesivo RelyX U100 + pino de fibra de vidro. Após a cimentação dos pinos, os espécimes foram armazenados por 24 horas em água destilada, à 37oC. As raízes foram cortadas sob irrigação constante para obter de 6 a 9 fatias de 1mm de espessura. O teste de resistência à extrusão foi realizado para medir a resistência adesiva nas fatias da região cervical, média e apical, a uma velocidade de 0,5mm/min. Todos os espécimes foram observados em microscópio ótico de luz para avaliar os tipos de falhas. Os valores foram submetidos à análise de variância a dois critérios (ANOVA) e teste de Tukey (p0,05). As médias gerais dos grupos 1, 2 e 3, respectivamente, (MPa) foram de 4,87 (±3,65); 5,89(±3,72); e 8,50(±4,52). Os valores de resistência adesiva regional nos terços cervical, médio e radicular, respectivamente, foram: G1- 5,26(±3,44); 5,11(±3,33); 5,01(±3,17); G2- 7,45(±3,82); 5,88(±2,50); 4,91(±2,74); G3- 10,11(±3,11); 9,12(±3,70); 4,99(±3,28). Os maiores valores de resistência adesiva foram encontrados com o cimento auto-adesivo. Ao avaliar os terços separadamente, os grupos 2 e 3 obtiveram comportamento semelhante nos terços cervical e médio. No terço apical, todos os grupos tiveram o mesmo comportamento. A resistência de união foi influenciada pelo tipo de cimento utilizado e região radicular, mas não foi alterada pela variação do modo de polimerização do sistema adesivo. |
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Resistência da união da cimentação adesiva de pinos de fibra de vidro frente ao teste de remoção por extrusãoPush-out bond strength of adhesive luted glass fiber postsAdesivos dentináriosCimentos de resinaDental materialsDental pinsDentin-bonding agentsMateriais dentáriosPinos dentáriosResin cementsEste trabalho avaliou a resistência de união de pinos de fibra de vidro cimentados à dentina com o uso de um cimento resinoso convencional e um auto-adesivo. Trinta dentes bovinos unirradiculares tiveram as raízes 17mm a partir dos ápices. As raizes foram tratadas endodonticamente e divididas aleatoriamente em 3 grupos (n=10): G1- cimento resinoso convencional RelyX ARC + ScotchBond Multi Uso Plus (SBMP) fotoativado + pino de fibra de vidro; G2 RelyX ARC + SBMP quimicamente ativado + pino de fibra de vidro; G3 cimento resinoso auto-adesivo RelyX U100 + pino de fibra de vidro. Após a cimentação dos pinos, os espécimes foram armazenados por 24 horas em água destilada, à 37oC. As raízes foram cortadas sob irrigação constante para obter de 6 a 9 fatias de 1mm de espessura. O teste de resistência à extrusão foi realizado para medir a resistência adesiva nas fatias da região cervical, média e apical, a uma velocidade de 0,5mm/min. Todos os espécimes foram observados em microscópio ótico de luz para avaliar os tipos de falhas. Os valores foram submetidos à análise de variância a dois critérios (ANOVA) e teste de Tukey (p0,05). As médias gerais dos grupos 1, 2 e 3, respectivamente, (MPa) foram de 4,87 (±3,65); 5,89(±3,72); e 8,50(±4,52). Os valores de resistência adesiva regional nos terços cervical, médio e radicular, respectivamente, foram: G1- 5,26(±3,44); 5,11(±3,33); 5,01(±3,17); G2- 7,45(±3,82); 5,88(±2,50); 4,91(±2,74); G3- 10,11(±3,11); 9,12(±3,70); 4,99(±3,28). Os maiores valores de resistência adesiva foram encontrados com o cimento auto-adesivo. Ao avaliar os terços separadamente, os grupos 2 e 3 obtiveram comportamento semelhante nos terços cervical e médio. No terço apical, todos os grupos tiveram o mesmo comportamento. A resistência de união foi influenciada pelo tipo de cimento utilizado e região radicular, mas não foi alterada pela variação do modo de polimerização do sistema adesivo.This work evaluated the bond strength of glass fiber posts to dentin using a conventional and a self-adhesive resin cement. Thirty bovine incisors had their roots sectioned 17mm from their apices, endodontically treated and assigned into 3 groups (n=10): group 1, conventional resin cement RelyX ARC + ScotchBond Multi Purpose Plus (SBMP) light activated + glass fiber post; Group 2, RelyX ARC+ SBMP chemically activated + glass fiber post; Group 3, self-adhesive resin cement RelyX U100 + glass fiber post. After luting, specimens were stored for 24 hours in distilled water at 37oC. Roots were sliced under water irrigation to obtain 1mm thick slices. Push-out test was performed on each slice with a universal testing machine with a crosshead speed of 0,5mm/min. All fractured specimens were observed using a light microscope to identify modes of failure. Values were submitted to two-way ANOVA and Tukeys test (p0,05). Mean values (MPa) and standard deviation for groups 1, 2 and 3 were, respectively: 4.87 (±3.65); 5.89(±3.72); e 8.50(±4.52). Regional bond strength values for the cervical, medium and apical were: G1- 5.26(±3.44); 5.11(±3.33); 5.01(±3.17); G2- 7.45(±3.82); 5.88(±2.50); 4.91(±2.74); G3- 10.11(±3.11); 9.12(±3.70); 4.99(±3.28). The highest bond strength values were obtained using the self-adhesive cement. Regional bond strengths were similar in the cervical and medium region in groups 2 and 3. All cements had the same performance on the apical region. Bond strength was influenced by the type of cement used and radicular region, but was not altered by the activation mode of the bonding system.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPFrancisconi, Paulo Afonso SilveiraSilva, Luciana Mendonça da2009-03-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25131/tde-29052009-100558/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:59Zoai:teses.usp.br:tde-29052009-100558Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:59Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Este trabalho avaliou a resistência de união de pinos de fibra de vidro cimentados à dentina com o uso de um cimento resinoso convencional e um auto-adesivo. Trinta dentes bovinos unirradiculares tiveram as raízes 17mm a partir dos ápices. As raizes foram tratadas endodonticamente e divididas aleatoriamente em 3 grupos (n=10): G1- cimento resinoso convencional RelyX ARC + ScotchBond Multi Uso Plus (SBMP) fotoativado + pino de fibra de vidro; G2 RelyX ARC + SBMP quimicamente ativado + pino de fibra de vidro; G3 cimento resinoso auto-adesivo RelyX U100 + pino de fibra de vidro. Após a cimentação dos pinos, os espécimes foram armazenados por 24 horas em água destilada, à 37oC. As raízes foram cortadas sob irrigação constante para obter de 6 a 9 fatias de 1mm de espessura. O teste de resistência à extrusão foi realizado para medir a resistência adesiva nas fatias da região cervical, média e apical, a uma velocidade de 0,5mm/min. Todos os espécimes foram observados em microscópio ótico de luz para avaliar os tipos de falhas. Os valores foram submetidos à análise de variância a dois critérios (ANOVA) e teste de Tukey (p0,05). As médias gerais dos grupos 1, 2 e 3, respectivamente, (MPa) foram de 4,87 (±3,65); 5,89(±3,72); e 8,50(±4,52). Os valores de resistência adesiva regional nos terços cervical, médio e radicular, respectivamente, foram: G1- 5,26(±3,44); 5,11(±3,33); 5,01(±3,17); G2- 7,45(±3,82); 5,88(±2,50); 4,91(±2,74); G3- 10,11(±3,11); 9,12(±3,70); 4,99(±3,28). Os maiores valores de resistência adesiva foram encontrados com o cimento auto-adesivo. Ao avaliar os terços separadamente, os grupos 2 e 3 obtiveram comportamento semelhante nos terços cervical e médio. No terço apical, todos os grupos tiveram o mesmo comportamento. A resistência de união foi influenciada pelo tipo de cimento utilizado e região radicular, mas não foi alterada pela variação do modo de polimerização do sistema adesivo. |
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