Avaliação dos tipos de seios esfenoidais em pacientes com fissura labiopalatina em Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-09012024-154241/ |
Resumo: | O presente estudo teve por objetivo avaliar retrospectivamente a morfologia e pneumatização do seio esfenoidal de pacientes com fissura labiopalatina (FLP) e compará-los a grupo controle. Métodos: Selecionou-se 100 exames de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) de pacientes com FLP (50 homens e 50 mulheres) no período e 100 TCFC de pacientes que não apresentavam FLP, não sindrômicos e que não foram submetidos a cirurgia ortognática (50 homens e 50 mulheres). Classificou-se o tipo de seio esfenoidal (conchal, pré-selar, selar, pós-selar) em ambos os grupos, subtipos selares, extensões clivais e laterais e septações sinusais analisando no grupo FLP e controle. O teste estatístico utilizado para comparação entre os grupos, foi o teste Qui-quadrado para avaliar as variáveis categóricas entre os grupos. Resultados: O tipo selar foi o tipo mais comum em ambos grupos FLP (44%) e controle (59%) e não se encontrou diferenças estatísticas significantes (p > 0.05) entre os grupos. Quanto aos subtipos selares, o subtipo selar mais comum em ambos os grupos foi o tipo corpo esfenoidal (33% no grupo FLP, 31% no grupo controle). As extensões clivais mais comum foi occipital no grupo FLP e no grupo controle o tipo dorso + occipital (58,8% no grupo CLP, 40,6% no controle grupo). O tipo de extensão lateral mais frequente foi o tipo asa maior no grupo FLP e lateral completa no grupo controle (48,2% no grupo CLP, 41,6% no grupo controle). Quanto a septação do seio esfenoidal, o mais frequente foi o tipo interesfenoidal em ambos grupos. Conclusão: dado que o tipo de seio esfenoidal mais comum em FLP foi o tipo selar, isso fornece aos cirurgiões uma base cientifica que auxiliará na escolha da técnica cirúrgica mais adequada e segura, assim como, previne possíveis complicações transoperatórias. |
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Avaliação dos tipos de seios esfenoidais em pacientes com fissura labiopalatina em Tomografia Computadorizada de Feixe CônicoEvaluation of the types of sphenoid sinuses in patients with cleft lip and palate on Cone-Beam Computed TomographyCleft lip and palateCone Beam computed tomographyFissura de lábio e palatoSeio esfenoidalSphenoid sinusTomografia computadorizada de feixe cônicoO presente estudo teve por objetivo avaliar retrospectivamente a morfologia e pneumatização do seio esfenoidal de pacientes com fissura labiopalatina (FLP) e compará-los a grupo controle. Métodos: Selecionou-se 100 exames de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) de pacientes com FLP (50 homens e 50 mulheres) no período e 100 TCFC de pacientes que não apresentavam FLP, não sindrômicos e que não foram submetidos a cirurgia ortognática (50 homens e 50 mulheres). Classificou-se o tipo de seio esfenoidal (conchal, pré-selar, selar, pós-selar) em ambos os grupos, subtipos selares, extensões clivais e laterais e septações sinusais analisando no grupo FLP e controle. O teste estatístico utilizado para comparação entre os grupos, foi o teste Qui-quadrado para avaliar as variáveis categóricas entre os grupos. Resultados: O tipo selar foi o tipo mais comum em ambos grupos FLP (44%) e controle (59%) e não se encontrou diferenças estatísticas significantes (p > 0.05) entre os grupos. Quanto aos subtipos selares, o subtipo selar mais comum em ambos os grupos foi o tipo corpo esfenoidal (33% no grupo FLP, 31% no grupo controle). As extensões clivais mais comum foi occipital no grupo FLP e no grupo controle o tipo dorso + occipital (58,8% no grupo CLP, 40,6% no controle grupo). O tipo de extensão lateral mais frequente foi o tipo asa maior no grupo FLP e lateral completa no grupo controle (48,2% no grupo CLP, 41,6% no grupo controle). Quanto a septação do seio esfenoidal, o mais frequente foi o tipo interesfenoidal em ambos grupos. Conclusão: dado que o tipo de seio esfenoidal mais comum em FLP foi o tipo selar, isso fornece aos cirurgiões uma base cientifica que auxiliará na escolha da técnica cirúrgica mais adequada e segura, assim como, previne possíveis complicações transoperatórias.The present study aimed to retrospectively evaluate the morphology and pneumatization of the sphenoid sinus in patients with cleft lip and palate (CLP) and compare them to a control group. Methods: 100 Cone-Beam Computed Tomography (CBCT) scans of patients with CLP (50 men and 50 women) in the pre-orthognathic period and 100 CBCT of patients without CLP, non-syndromic and who did not undergo orthognathic surgery (50 men and 50 women) were selected. The type of sphenoid sinus (conchal, pre-sellar, sellar, post-sellar) was classified into both groups, sellar subtypes, clival and lateral extensions and sinus septations, analyzing the FLP group. The statistical test used for comparison between groups was the chi-square test to assess categorical variables between groups. Results: The sellar type was the most common type in both CLP (44%) and control (59%) groups and no statistically significant differences (p > 0.05) were found between groups. As for sellar subtypes, the most common sellar subtype in both groups was the sphenoid body type (33% in the FLP group, 31% in the control group). The most common clival extensions were occipital in the FLP group and in the control group the dorsum + occipital type (58.8% in the CLP group, 40.6% in the control group). The most frequent type of lateral extension was the wing major type in the FLP group and complete lateral extension in the control group (48.2% in the CLP group, 41.6% in the control group). As for the septation of the sphenoid sinus, the most frequent was the intersphenoid type in both groups. Conclusion: given that the most common type of sphenoid sinus in FLP was the sellar type, this provides surgeons with a scientific basis that will help in choosing the most appropriate and safe surgical technique, as well as preventing possible intraoperative complications.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPYaedú, Renato Yassutaka FariaGringo, Caroline de Paula Oliveira2023-09-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-09012024-154241/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPReter o conteúdo por motivos de patente, publicação e/ou direitos autoriais.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-10-09T13:16:04Zoai:teses.usp.br:tde-09012024-154241Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-10-09T13:16:04Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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