A influência da capacidade de inovação e das redes de cooperação na inovatividade de empresas instaladas em parques tecnológicos brasileiros
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-21072020-125958/ |
Resumo: | Parques tecnológicos são ambientes de fomento à inovação tecnológica e geração de riqueza, por promoverem a sinergia entre empresas, instituições de ensino e pesquisa e órgãos governamentais. Suas características particulares criam um ambiente de estímulo à cooperação entre os diferentes atores presentes nesse ambiente, encorajando o investimento em atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e aproximando essas empresas de instituições de produção de conhecimento científico. A criação e estabelecimento de parques tecnológicos têm aumentado consideravelmente ao longo das últimas décadas, abrangendo diferentes experiências e modelos. Entretanto, na literatura científica, observa-se que há autores apontando que a efetividade dos parques tem apresentado resultados mistos (Lamperti, Mavilia e Castellini, 2017), especialmente, em relação à inovatividade das empresas residentes (Liberati, Marinucci, & Tanzi, 2016; Lindelöf & Löfsten, 2004; Radosevic & Myrzakhmet, 2009). O objetivo da pesquisa foi analisar as relações da Capacidade de Inovação e Redes de Cooperação para a Inovatividade de Empresas de Base Tecnológica (EBTs) instaladas e nas não instaladas em parques tecnológicos. Quanto aos métodos da pesquisa, adotou-se uma abordagem quantitativa, realizando uma survey eletrônica com os dois grupos de empresas identificadas como empresas on-park e empresas off-park. Após coleta de dados e tratamento da base de dados, obteve-se uma amostra não probabilística de 193 EBTs (88 empresas on-park e 105 empresas off-park). Para a análise dos dados, utilizou-se a técnica multivariada de regressão logística, considerando a \"Inovatividade\" como variável dependente. As variáveis independentes foram formadas pelos constructos: \"Capacidade de Inovação\", \"Cooperação Doing Using and Interacting (DUI)\", \"Cooperação Science Technology and Innovation (STI)\". Dentre os principais achados da pesquisa, destacam-se: a \"Capacidade de Inovação\" foi apurada com um efeito maior para a inovatividade nas empresas fora de parques do que nas empresas instaladas em parques; a \"Cooperação DUI\" foi observada como significante para maior inovatividade nas EBTs em parques; não foi verificado significância nos dois grupos na associação entre parceiros de STI e inovatividade. Os resultados encontrados permitem concluir que embora a Cooperação STI não resulta em retornos financeiros de curto e/ou médio prazo, que ela deva ser considerada uma parceria de longo prazo que pode trazer substantivos ganhos tecnológicos relacionados aos produtos desenvolvidos. Por fim, o estudo apresenta como originalidade a investigação do efeito parque tecnológico para a Inovatividade de EBTs, por meio da abordagem da Cooperação STI e DUI. |
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A influência da capacidade de inovação e das redes de cooperação na inovatividade de empresas instaladas em parques tecnológicos brasileirosThe influence of innovation capacity and cooperation networks on the innovativeness of firms installed in brazilian technology parksCapacidade de inovaçãoCooperação DUICooperação STIDUI CooperationInnovation capacityInnovativenessInovatividadeParques tecnológicosSTI CooperationTechnology parksParques tecnológicos são ambientes de fomento à inovação tecnológica e geração de riqueza, por promoverem a sinergia entre empresas, instituições de ensino e pesquisa e órgãos governamentais. Suas características particulares criam um ambiente de estímulo à cooperação entre os diferentes atores presentes nesse ambiente, encorajando o investimento em atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e aproximando essas empresas de instituições de produção de conhecimento científico. A criação e estabelecimento de parques tecnológicos têm aumentado consideravelmente ao longo das últimas décadas, abrangendo diferentes experiências e modelos. Entretanto, na literatura científica, observa-se que há autores apontando que a efetividade dos parques tem apresentado resultados mistos (Lamperti, Mavilia e Castellini, 2017), especialmente, em relação à inovatividade das empresas residentes (Liberati, Marinucci, & Tanzi, 2016; Lindelöf & Löfsten, 2004; Radosevic & Myrzakhmet, 2009). O objetivo da pesquisa foi analisar as relações da Capacidade de Inovação e Redes de Cooperação para a Inovatividade de Empresas de Base Tecnológica (EBTs) instaladas e nas não instaladas em parques tecnológicos. Quanto aos métodos da pesquisa, adotou-se uma abordagem quantitativa, realizando uma survey eletrônica com os dois grupos de empresas identificadas como empresas on-park e empresas off-park. Após coleta de dados e tratamento da base de dados, obteve-se uma amostra não probabilística de 193 EBTs (88 empresas on-park e 105 empresas off-park). Para a análise dos dados, utilizou-se a técnica multivariada de regressão logística, considerando a \"Inovatividade\" como variável dependente. As variáveis independentes foram formadas pelos constructos: \"Capacidade de Inovação\", \"Cooperação Doing Using and Interacting (DUI)\", \"Cooperação Science Technology and Innovation (STI)\". Dentre os principais achados da pesquisa, destacam-se: a \"Capacidade de Inovação\" foi apurada com um efeito maior para a inovatividade nas empresas fora de parques do que nas empresas instaladas em parques; a \"Cooperação DUI\" foi observada como significante para maior inovatividade nas EBTs em parques; não foi verificado significância nos dois grupos na associação entre parceiros de STI e inovatividade. Os resultados encontrados permitem concluir que embora a Cooperação STI não resulta em retornos financeiros de curto e/ou médio prazo, que ela deva ser considerada uma parceria de longo prazo que pode trazer substantivos ganhos tecnológicos relacionados aos produtos desenvolvidos. Por fim, o estudo apresenta como originalidade a investigação do efeito parque tecnológico para a Inovatividade de EBTs, por meio da abordagem da Cooperação STI e DUI.Technology parks are environments that foster technological innovation and wealth generation, through synergy between firms, educational and research institutions and government. Its particular characteristics create an environment that encourages cooperation between the different actors present in this environment, encouraging the investment of firms in Research and Development (R&D) activities and bringing firms closer to science production institutions. The creation and establishment of technology parks has increased considerably over the past decades, encompassing different experiences and models. However, the effectiveness of the parks has shown mixed results (Lamperti, Mavilia e Castellini, 2017), especially in relation to the Innovativeness of resident firms (Liberati, Marinucci, & Tanzi, 2016; Lindelöf & Löfsten, 2004; Radosevic & Myrzakhmet, 2009). The purpose of this research was to analyze the relationships between the Innovation Capacity and Cooperation Networks for the Innovativeness of Technology-Based Firms (TBFs) installed and not installed in technology parks. For this, a quantitative approach was adopted, conducting an electronic survey with two groups of firms: on-park firms and off-park firms. After cleaning and processing the database, a non-probabilistic sample of 193 TBFs (88 on-park firms and 105 off-park firms) was reached. For data analysis, the multivariate logistic regression technique was used, whose dependent variable is Innovativeness. The independent variables were formed by the constructs: Innovation Capacity, Doing Using and Interacting (DUI) Cooperation, Science Technology and Innovation (STI) Cooperation. Among the main findings of the research, the following stand out: Innovation Capacity was found to have a greater effect on Innovativeness in firms outside of parks than in firms installed in parks; DUI Cooperation was observed to be significant for greater innovation in TBFs on-park; no significance was found in the two groups in the association between STI partners and Innovativeness.The results found allow us to conclude that the STI Cooperation does not result in short and/or medium term financial returns, but that it must be a long term partnership that can bring substantial technological gains related to the products developed. Finally, the study presents as originality the investigation of the technology park effect for the Innovativeness of TBFs, through the STI and DUI Cooperation approach.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPPlonski, Guilherme AryVargas, Carlos Augusto França2020-05-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-21072020-125958/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2020-08-21T18:02:01Zoai:teses.usp.br:tde-21072020-125958Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212020-08-21T18:02:01Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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