Associação de hipernatremia com o prognóstico e a mortalidade de pacientes com traumatismo cranioencefálico grave em um hospital terciário brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Aline dos Santos
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17140/tde-19022019-115545/
Resumo: INTRODUÇÃO: O traumatismo cranioencefálico (TCE) é atualmente uma das maiores causas de incapacidade, custo econômico e morte em todo o mundo. O prognóstico do paciente com TCE depende tanto da lesão encefálica primária, que ocorre no momento do trauma, como da lesão secundária, que ocorre após o evento traumático, em decorrência da evolução da lesão inicial ou de suas complicações intracranianas e sistêmicas. Dentre estas complicações sistêmicas destacam-se os distúrbios hidroeletrolíticos, em especial os distúrbios de sódio, por ser este o principal íon extracelular e o mais importante soluto osmoticamente ativo, estando diretamente ligado à formação de edema cerebral. Estudos recentes têm demonstrado que a hipernatremia é um fator de risco independente para pior prognóstico em pacientes críticos e neurocríticos. Não estão claros, entretanto, a frequência e o impacto clínico da hipernatremia no prognóstico de pacientes com TCE grave em nosso meio. Objetivou-se neste estudo identificar a incidência e os fatores preditivos da hipernatremia na fase aguda em pacientes com TCE grave em uma amostra de pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI) e verificar se a hipernatremia na fase aguda constitui um fator de risco independente para o óbito intra-hospitalar. MÉTODOS: Estudo observacional, transversal, retrospectivo, unicêntrico, com dados coletados a partir da revisão dos prontuários dos pacientes adultos internados entre 1º de janeiro de 2011 a 17 de maio de 2015 na UTI da UE-HCFMRP com diagnóstico de TCE grave. Foram excluídos pacientes com traumas ocorridos há mais de 5 dias da admissão na UTI ou que tiveram tempo de internação na UTI inferior a 24 horas. Os fatores de risco para hipernatremia (definida como dois ou mais valores de sódio sérico > 145 mEq/L na primeira semana após o trauma), os preditores de óbito intra-hospitalar e de desfecho funcional desfavorável pela Glasgow Outcome Scale na alta hospitalar foram determinados através de análise multivariada por regressão logística linear, Para esta análise, foram também excluídos os pacientes que desenvolveram diabetes insípido e morte encefálica. RESULTADOS:Foram incluídos 254 pacientes, dos quais 89,4% eram do sexo masculino. A média de idade foi 34,11±12,46 anos, sendo os acidentes de trânsito o principal mecanismo de trauma encontrado. A média do valor do sódio sérico na admissão hospitalar foi 136,3±4,6 mEq/L; apenas 5 pacientes já foram admitidos com hipernatremia. A taxa de mortalidade geral foi 26,8%; hipernatremia foi identificada em 40,6% dos casos. Os fatores de risco independentes para a ocorrência de hipernatremia foram a glicemia de admissão (OR:1,01;IC95%:1,002-1,017), instabilidade hemodinâmica na admissão (OR:3,995;IC95%:1,35-11,8), presença de contusão cerebral na TC de crânio inicial (OR:3,208;IC95%:1,502-6,853) e o balanço hídrico positivo na primeira semana após o trauma (OR:1,113;IC95%:1,027-1,206). Os fatores de risco independentes para óbito intra-hospitalar foram glicemia (OR:1,014;IC95%:1,005-1,022), hipertensão intracraniana (OR:3,037;IC95%:1,074-8,592) e hipernatremia grave (OR:4,532;IC95%:1,798-11,423); já os preditores de GOS desfavorável na alta hospitalar foram glicemia (OR:1,01;IC95%:1,003-1,018), pneumonia (OR:3,115;IC95%:1,179- 8,231), hipernatremia (OR:2,592;IC95%:1,261-5,327) e hipernatremia grave (OR:3,933;IC95%:1,732-8,291). CONCLUSÕES: A hipernatremia é uma complicação frequente entre os pacientes com TCE grave e é independentemente associada à maior mortalidade intra-hospitalar e pior desfecho funcional na alta hospitalar.
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Dentre estas complicações sistêmicas destacam-se os distúrbios hidroeletrolíticos, em especial os distúrbios de sódio, por ser este o principal íon extracelular e o mais importante soluto osmoticamente ativo, estando diretamente ligado à formação de edema cerebral. Estudos recentes têm demonstrado que a hipernatremia é um fator de risco independente para pior prognóstico em pacientes críticos e neurocríticos. Não estão claros, entretanto, a frequência e o impacto clínico da hipernatremia no prognóstico de pacientes com TCE grave em nosso meio. Objetivou-se neste estudo identificar a incidência e os fatores preditivos da hipernatremia na fase aguda em pacientes com TCE grave em uma amostra de pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI) e verificar se a hipernatremia na fase aguda constitui um fator de risco independente para o óbito intra-hospitalar. MÉTODOS: Estudo observacional, transversal, retrospectivo, unicêntrico, com dados coletados a partir da revisão dos prontuários dos pacientes adultos internados entre 1º de janeiro de 2011 a 17 de maio de 2015 na UTI da UE-HCFMRP com diagnóstico de TCE grave. Foram excluídos pacientes com traumas ocorridos há mais de 5 dias da admissão na UTI ou que tiveram tempo de internação na UTI inferior a 24 horas. Os fatores de risco para hipernatremia (definida como dois ou mais valores de sódio sérico > 145 mEq/L na primeira semana após o trauma), os preditores de óbito intra-hospitalar e de desfecho funcional desfavorável pela Glasgow Outcome Scale na alta hospitalar foram determinados através de análise multivariada por regressão logística linear, Para esta análise, foram também excluídos os pacientes que desenvolveram diabetes insípido e morte encefálica. RESULTADOS:Foram incluídos 254 pacientes, dos quais 89,4% eram do sexo masculino. A média de idade foi 34,11±12,46 anos, sendo os acidentes de trânsito o principal mecanismo de trauma encontrado. A média do valor do sódio sérico na admissão hospitalar foi 136,3±4,6 mEq/L; apenas 5 pacientes já foram admitidos com hipernatremia. A taxa de mortalidade geral foi 26,8%; hipernatremia foi identificada em 40,6% dos casos. Os fatores de risco independentes para a ocorrência de hipernatremia foram a glicemia de admissão (OR:1,01;IC95%:1,002-1,017), instabilidade hemodinâmica na admissão (OR:3,995;IC95%:1,35-11,8), presença de contusão cerebral na TC de crânio inicial (OR:3,208;IC95%:1,502-6,853) e o balanço hídrico positivo na primeira semana após o trauma (OR:1,113;IC95%:1,027-1,206). Os fatores de risco independentes para óbito intra-hospitalar foram glicemia (OR:1,014;IC95%:1,005-1,022), hipertensão intracraniana (OR:3,037;IC95%:1,074-8,592) e hipernatremia grave (OR:4,532;IC95%:1,798-11,423); já os preditores de GOS desfavorável na alta hospitalar foram glicemia (OR:1,01;IC95%:1,003-1,018), pneumonia (OR:3,115;IC95%:1,179- 8,231), hipernatremia (OR:2,592;IC95%:1,261-5,327) e hipernatremia grave (OR:3,933;IC95%:1,732-8,291). CONCLUSÕES: A hipernatremia é uma complicação frequente entre os pacientes com TCE grave e é independentemente associada à maior mortalidade intra-hospitalar e pior desfecho funcional na alta hospitalar.INTRODUCTION: Traumatic brain injury (TBI) is currently one of the major causes of disability, economic cost and death in the world. The prognosis of a TBI patient depends on the severity of the brain injuries, both the primary injury, that occurs at the time of the trauma, and secondary injury, which occurs after the traumatic event and is related to the progress of the initial lesion or its intracranial and systemic complications. Prevention and treatment of secondary injuries has been shown to change the evolution of those patients and is one of the pillars of management of TBI. Secondary injuries include hydroelectrolytic disorders, especially disorders of sodium, that is the main extracellular ion and the most important osmotically active solute, being directly related to the formation of cerebral edema. Recent studies have shown that hypernatremia is an independent risk factor for worse prognosis in critically ill and neurocritical ill patients. In this context, it is still unclear what is the frequency and what are the predictors of hypernatremia in patients with severe TBI and whether hypernatremia has a negative impact on the prognosis of those patients. The objective of this study was to identify the incidence and predictive factors of hypernatremia in the acute phase in patients with severe TBI in a sample of patients admitted to an academic tertiary ICU in Brazil and to verify if hypernatremia in the acute phase of TBI constitutes an independent risk factor for death in those patients. METHODS: Observational, transversal, retrospective, monocentric study with data collected from the review of medical records of hospitalized adult patients between January 1, 2011 and May 17, 2015 in the UE-HCFMRP ICU with diagnosis of severe TBI. Patients with trauma that occurred more than 5 days after admission to ICU or who had an ICU stay of less than 24 hours were excluded; and demographic, clinical and evolution data were collected, including ICU length of stay, hospital length of stay, functional outcome at hospital discharge and mortality rate. Risk factors for hypernatremia (considered present when there were two or more serum sodium values> 145 mEq / L in the first week after the trauma) and the predictors of death and unfavorable functional outcome by Glasgow Outcome Scale were determined bymultivariate analysis by linear logistic regression, and for this analysis, patients who developed hypernatremia associated with diabetes insipidus and brain death were excluded. RESULTS: A total of 254 patients were included, 89.4% were male. The mean age was 34.11±12.46 years, and traffic accidents were the main trauma mechanism. The mean serum sodium value at hospital admission was 136.3± 4.6 mEq / L; only 5 patients were admitted with hypernatremia. The overall mortality rate was 26.8%; hypernatremia was identified in 40.6% of the cases. The independent risk factors for the occurrence of hypernatremia were admission blood glucose (OR:1.01;95%CI:1.002-1.017), hemodynamic instability at admission (OR:3.995;95%CI:1.35-11.8), presence of brain contusion at the initial brain CT scan (OR:3.208;95%CI:1.502-6.853), and positive fluid balance in the first week after trauma (OR:1.113;95%CI:1.027-1.206). The independent risk factors for death were glycemia (OR:1.014;95%CI:1.005-1.022), intracranial hypertension (OR:3.037;95%CI:1.074-8.592) and severe hypernatremia (OR:4.532; 95%CI:1.798-11.423); the predictors of unfavorable GOS at hospital discharge were glycemia (OR:1.01;95%CI:1.003-1.018), pneumonia (OR:3.115;95%CI:1,179-8.231), hypernatremia (OR:2.592;95%CI:1.261-5.327) and severe hypernatremia (OR:3.933; 95%CI:1.732-8.291). CONCLUSIONS: Hypernatremia is a frequent complication among patients with severe TBI and is independently associated with higher mortality and worse functional outcome at hospital discharge in those patients.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPPontes Neto, Octávio MarquesCarvalho, Aline dos Santos2018-09-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17140/tde-19022019-115545/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-07-04T17:57:18Zoai:teses.usp.br:tde-19022019-115545Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-07-04T17:57:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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