Influência das dimensões e do modo de fotoativação do corpo de prova sobre os testes de sorção, de solubilidade e de microdureza Knoop
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23140/tde-02052011-121941/ |
Resumo: | O presente estudo avaliou a influência das dimensões e das formas de fotoativação do corpo de prova através dos testes de sorção, de solubilidade e de microdureza Knoop. Este trabalho foi dividido em duas fases. Na primeira fase, corpos de prova de um compósito experimental medindo 15 mm de diâmetro x 1 mm de espessura foram confeccionados usando uma matriz de teflon bipartida, sendo o compósito inserido em um único incremento e, em seguida, planificado por uma tira de poliéster aderida a uma placa de vidro. Todos os grupos tiveram as mesmas dimensões, porém, foram fotopolimerizados de três maneiras diferentes: G1- Com cinco exposições de cada lado do corpo de prova, de acordo com o padrão especificado pela ISO 4049; G2- Retirando a ponta do aparelho fotoativador de forma que a luz atingisse toda a superfície do espécime e G3- Distanciando a ponta do fotopolimerizador 1,5 cm com o mesmo intuito (n=5). Anova (p<0,05) e teste de Tukey 5% para diferenciação das médias não mostraram diferenças estatísticas significativas entre os grupos para o teste de sorção (p=0,517). Os valores em g/mm3 com seus desvios padrão foram: G1=22,58±1,20; G2=23,51±0,61 e G3=22,16±1,39. Já para o teste de solubilidade foram encontradas diferenças estatísticas significativas (p=0,002), de acordo com as letras sobrescritas. Os valores em g/mm3 com seus respectivos desvios padrão foram G1=0,54±0,14B; G2=0,37±0,14B e G3=1,04±0,09A. Para o teste de microdureza Knoop, a análise estatística apresentou diferenças significativas entre os grupos (p=0,003). Os valores em KHN com seus desvios padrão foram G1=78,9±2,74A; G2=69,4±4,77B e G3=67,4±4,94B. A conclusão desta primeira fase foi que a melhor forma de fotoativação foi do G1 (de acordo com a ISO), a qual apresentou menor solubilidade e a maior microdureza Knoop. A segunda fase do trabalho foi feita utilizando apenas a melhor forma de fotoativação obtida na primeira fase que foi correspondente ao G1 (ISO 4049), variando as dimensões dos corpos de prova com os tamanhos mais usados na literatura de sorção e solubilidade. Os grupos experimentais foram divididos em: (diametro x espessura) g1=15x1 mm (ISO), g2=5,8 x 0,8mm e g3=6 x 0,5 mm, confeccionados da mesma forma que os corpos de prova da primeira etapa. Os espécimes foram então submetidos ao teste de sorção, de solubilidade e de microdureza Knoop. ANOVA (p<0,05) e teste de Tukey (5%) mostraram que não houve diferenças estatisticamente significativas para o teste de sorção (p=0,915). Os valores em g/mm3 com seus respectivos desvios padrão foram: g1=22,58±1,2; g2=22,28±2,26 e g3=22,78±2,02. Já para o teste de solubilidade foram encontradas diferenças estatísticas significativas (p=0,006). Os valores em g/mm3 com seus respectivos desvios padrão foram: g1=0,54±0,14B; g2=3,2±2,07A, e g3=2,16±1,06AB. O teste de microdureza Knoop não demonstrou diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (p= 0,106). Os valores em KHN, com seus respectivos desvios padrão foram: g1=62,12±0,86; g2=64,88±4,21 e g3=66,20±2,33. Levando em consideração os diversos fatores estudados pode-se concluir que as dimensões e a forma de fotoativação preconizadas pela ISO 4049 parecem ser a melhor forma de confeccionar os corpos de prova para os testes de sorção e de solubilidade, associados ao teste de microdureza Knoop. |
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Influência das dimensões e do modo de fotoativação do corpo de prova sobre os testes de sorção, de solubilidade e de microdureza KnoopInfluence of the specimen dimensions and mode of photoactivation on the tests of sorption, solubility and Knoop microhardnessISO4049ISO4049Microdureza KnoopMicrohardnessPolimerizaçãoPolymerizationSolubilidadeSolubilitySorçãoSorptionO presente estudo avaliou a influência das dimensões e das formas de fotoativação do corpo de prova através dos testes de sorção, de solubilidade e de microdureza Knoop. Este trabalho foi dividido em duas fases. Na primeira fase, corpos de prova de um compósito experimental medindo 15 mm de diâmetro x 1 mm de espessura foram confeccionados usando uma matriz de teflon bipartida, sendo o compósito inserido em um único incremento e, em seguida, planificado por uma tira de poliéster aderida a uma placa de vidro. Todos os grupos tiveram as mesmas dimensões, porém, foram fotopolimerizados de três maneiras diferentes: G1- Com cinco exposições de cada lado do corpo de prova, de acordo com o padrão especificado pela ISO 4049; G2- Retirando a ponta do aparelho fotoativador de forma que a luz atingisse toda a superfície do espécime e G3- Distanciando a ponta do fotopolimerizador 1,5 cm com o mesmo intuito (n=5). Anova (p<0,05) e teste de Tukey 5% para diferenciação das médias não mostraram diferenças estatísticas significativas entre os grupos para o teste de sorção (p=0,517). Os valores em g/mm3 com seus desvios padrão foram: G1=22,58±1,20; G2=23,51±0,61 e G3=22,16±1,39. Já para o teste de solubilidade foram encontradas diferenças estatísticas significativas (p=0,002), de acordo com as letras sobrescritas. Os valores em g/mm3 com seus respectivos desvios padrão foram G1=0,54±0,14B; G2=0,37±0,14B e G3=1,04±0,09A. Para o teste de microdureza Knoop, a análise estatística apresentou diferenças significativas entre os grupos (p=0,003). Os valores em KHN com seus desvios padrão foram G1=78,9±2,74A; G2=69,4±4,77B e G3=67,4±4,94B. A conclusão desta primeira fase foi que a melhor forma de fotoativação foi do G1 (de acordo com a ISO), a qual apresentou menor solubilidade e a maior microdureza Knoop. A segunda fase do trabalho foi feita utilizando apenas a melhor forma de fotoativação obtida na primeira fase que foi correspondente ao G1 (ISO 4049), variando as dimensões dos corpos de prova com os tamanhos mais usados na literatura de sorção e solubilidade. Os grupos experimentais foram divididos em: (diametro x espessura) g1=15x1 mm (ISO), g2=5,8 x 0,8mm e g3=6 x 0,5 mm, confeccionados da mesma forma que os corpos de prova da primeira etapa. Os espécimes foram então submetidos ao teste de sorção, de solubilidade e de microdureza Knoop. ANOVA (p<0,05) e teste de Tukey (5%) mostraram que não houve diferenças estatisticamente significativas para o teste de sorção (p=0,915). Os valores em g/mm3 com seus respectivos desvios padrão foram: g1=22,58±1,2; g2=22,28±2,26 e g3=22,78±2,02. Já para o teste de solubilidade foram encontradas diferenças estatísticas significativas (p=0,006). Os valores em g/mm3 com seus respectivos desvios padrão foram: g1=0,54±0,14B; g2=3,2±2,07A, e g3=2,16±1,06AB. O teste de microdureza Knoop não demonstrou diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (p= 0,106). Os valores em KHN, com seus respectivos desvios padrão foram: g1=62,12±0,86; g2=64,88±4,21 e g3=66,20±2,33. Levando em consideração os diversos fatores estudados pode-se concluir que as dimensões e a forma de fotoativação preconizadas pela ISO 4049 parecem ser a melhor forma de confeccionar os corpos de prova para os testes de sorção e de solubilidade, associados ao teste de microdureza Knoop.This study evaluated the influence of the dimensions and the light-cure mode of specimens in the tests of sorption, solubility and Knoop microhardness. This research was divided into two phases. In the first stage, disc shaped samples of an experimental composite resin (15 mm in diameter x 1 mm in thickness) were fabricated using a teflon split mold., The composite was inserted in one increment and then flattened by a polyester strip adhered to a glass plate. All groups had the same dimensions, however, were polymerized in three different ways: G1-five exposures for each side of the specimen, according to the standard specified by ISO 4049, G2-removing the tip of the curing unit and allowing light to reach all the surface of the specimen, and G3-distancing the tip of the curing unit 1.5 cm with the same intention (n=5). Anova and Tukey test (p<0.05) for the means comparisons showed no statistically significant differences among groups for the sorption test (p=0.517). The values in g/mm3 with their standard deviation were: G1 = 22.58±1.20, G2 = 23.51±0.61 and G3=22.16±1.39. The solubility test showed statistically significant differences (p=0.002), according to the superscript letters. The values in g/mm3 with their respective standard deviations were G1=0.54±0.14B, G2=0.37±0.14B and G3=1.04±0.09A. For the microhardness test, statistical analysis showed significant differences among groups (p=0.003). The KHN values with their standard deviation were: G1 = 78.9±2.74A, G2 = 69.4±4.77B and G3 = 67.4±4.94B. The conclusion of this first phase was that the best way of light-curing was G1 (according to ISO), which showed lower solubility and the higher Knoop microhardness. The second research stage was performed using only the best way of light-curing achieved in the first round, which was corresponding to Group 1 (ISO 4049), varying the dimensions of the specimens with the sizes most used in the literature of sorption and solubility. The experimental groups were divided into: (Diameter x thickness) g1=15x1 mm (ISO), g2=5.8x0.8 mm and g3=6x0.5 mm, prepared in the same way as the samples of the first phase. The specimens were then submitted to the sorption, solubility and Knoop microhardness tests. ANOVA and Tukey test (p<0.05) showed no statistically significant differences for the sorption test (p=0.915).The values in g/mm3 with their respective standard deviations were: g1=22.58±1.2; g2=22.28±2.26 and g3=22.78±2.02. The solubility test showed statistically differences among groups (p=0.006). The values in g/mm3 with their respective standard deviations were: g1 = 0.54±0.14B, g2=3.2±2.07A, and g3=2.16±1.06AB. The Knoop microhardness test showed no statistically significant differences among groups (p=0.106). The values in KHN with their respective standard deviations were: g1=62.12±0.86, g2=64.88±4.21 and g3=66.20±2.33. Taking into consideration the studied factors, it can be concluded that the size and the shape of photoactivation recommended by ISO 4049 seems to be the best way of preparing the specimens for sorption and solubility tests, associated with the Knoop microhardness test.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPFrancci, Carlos EduardoSilva, Luciana Maria da2011-02-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23140/tde-02052011-121941/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:29Zoai:teses.usp.br:tde-02052011-121941Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:29Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O presente estudo avaliou a influência das dimensões e das formas de fotoativação do corpo de prova através dos testes de sorção, de solubilidade e de microdureza Knoop. Este trabalho foi dividido em duas fases. Na primeira fase, corpos de prova de um compósito experimental medindo 15 mm de diâmetro x 1 mm de espessura foram confeccionados usando uma matriz de teflon bipartida, sendo o compósito inserido em um único incremento e, em seguida, planificado por uma tira de poliéster aderida a uma placa de vidro. Todos os grupos tiveram as mesmas dimensões, porém, foram fotopolimerizados de três maneiras diferentes: G1- Com cinco exposições de cada lado do corpo de prova, de acordo com o padrão especificado pela ISO 4049; G2- Retirando a ponta do aparelho fotoativador de forma que a luz atingisse toda a superfície do espécime e G3- Distanciando a ponta do fotopolimerizador 1,5 cm com o mesmo intuito (n=5). Anova (p<0,05) e teste de Tukey 5% para diferenciação das médias não mostraram diferenças estatísticas significativas entre os grupos para o teste de sorção (p=0,517). Os valores em g/mm3 com seus desvios padrão foram: G1=22,58±1,20; G2=23,51±0,61 e G3=22,16±1,39. Já para o teste de solubilidade foram encontradas diferenças estatísticas significativas (p=0,002), de acordo com as letras sobrescritas. Os valores em g/mm3 com seus respectivos desvios padrão foram G1=0,54±0,14B; G2=0,37±0,14B e G3=1,04±0,09A. Para o teste de microdureza Knoop, a análise estatística apresentou diferenças significativas entre os grupos (p=0,003). Os valores em KHN com seus desvios padrão foram G1=78,9±2,74A; G2=69,4±4,77B e G3=67,4±4,94B. A conclusão desta primeira fase foi que a melhor forma de fotoativação foi do G1 (de acordo com a ISO), a qual apresentou menor solubilidade e a maior microdureza Knoop. A segunda fase do trabalho foi feita utilizando apenas a melhor forma de fotoativação obtida na primeira fase que foi correspondente ao G1 (ISO 4049), variando as dimensões dos corpos de prova com os tamanhos mais usados na literatura de sorção e solubilidade. Os grupos experimentais foram divididos em: (diametro x espessura) g1=15x1 mm (ISO), g2=5,8 x 0,8mm e g3=6 x 0,5 mm, confeccionados da mesma forma que os corpos de prova da primeira etapa. Os espécimes foram então submetidos ao teste de sorção, de solubilidade e de microdureza Knoop. ANOVA (p<0,05) e teste de Tukey (5%) mostraram que não houve diferenças estatisticamente significativas para o teste de sorção (p=0,915). Os valores em g/mm3 com seus respectivos desvios padrão foram: g1=22,58±1,2; g2=22,28±2,26 e g3=22,78±2,02. Já para o teste de solubilidade foram encontradas diferenças estatísticas significativas (p=0,006). Os valores em g/mm3 com seus respectivos desvios padrão foram: g1=0,54±0,14B; g2=3,2±2,07A, e g3=2,16±1,06AB. O teste de microdureza Knoop não demonstrou diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (p= 0,106). Os valores em KHN, com seus respectivos desvios padrão foram: g1=62,12±0,86; g2=64,88±4,21 e g3=66,20±2,33. Levando em consideração os diversos fatores estudados pode-se concluir que as dimensões e a forma de fotoativação preconizadas pela ISO 4049 parecem ser a melhor forma de confeccionar os corpos de prova para os testes de sorção e de solubilidade, associados ao teste de microdureza Knoop. |
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