Cálcio na produção de matéria seca e na composição mineral do milheto forrageiro (Pennisetum americanum (L.) K. Schum)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1987 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20200111-123426/ |
Resumo: | Para pesquisar o efeito de diferentes níveis de cálcio, sobre a produção de matéria seca e a composição mineral do milheto forrageiro, foi conduzido um experimento em casa de vegetação, durante trinta e oito dias. Foram aplicados os tratamentos: 0, 50, 100, 150, 200, 250 e 300 ppm de cálcio na solução nutritiva. As plantas foram divididas em folhas adjacentes, folhas não adjacentes, espigas e colmo, que foram analisadas para N, P, K, Ca, Mg, B, Cu, Fe, Mn e Zn. As produções de matéria seca (g), obtidas em função da aplicação dos diferentes níveis de cálcio foram: 0 = 35,5; 50 = 54,6; 100 = 63,0; 150 = 65,3; 200 = 69,6; 250 = 49,4 e 300 ppm = 55,9 g. A concentração dos macronutrientes nas diferentes partes da planta, apresentaram a seguinte variação: N - 0,57% nos colmos, até 2,28% nas espigas; P - 0,05% nos colmos, até 0,31% nas folhas adjacentes; K - 0,83% nas espigas, até 3,23% nas folhas adjacentes; Ca - 0,04% nos colmos, até 1,08% nas folhas não adjacentes; Mg 0,16% nas espigas até 0,59% nas folhas não adjacentes; enquanto o acúmulo dos micronutrientes foi da seguinte ordem: B - 157,7 µg nas folhas adjacentes até 1.305,5 µg nas folhas não adjacentes; Zn - 152,3 µg nos colmos, até 1.254,6 µg nas espigas; Cu - 10,3 µg nas folhas adjacentes, até 118,5 µg nas espigas; Fe - 344,8 µg nas folhas, até 4.344,1 µg nos colmos, até 1.749,9 µg nas folhas não adjacentes e Mn - 120,5 µg nos colmos, até 1.749,9 µg nas folhas não adjacentes. O autor concluiu: 1) A aplicação dos diferentes níveis de cálcio na produção de matéria seca obedece a uma equação do 2º grau com uma produção máxima aos 200 ppm de cálcio na solução nutritiva; 2) Os níveis de cálcio aplicados reduziu a concentração de N, P, K, Ca, Mg, Zn, Cu, Fe e Mn; 3) Os níveis de cálcio aplicados não reduziram a absorção de boro; 4) Os níveis de cálcio aplicados nas soluções nutritivas não afetaram os requerimentos mínimos dos elementos para a nutrição dos bovinos. |
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Cálcio na produção de matéria seca e na composição mineral do milheto forrageiro (Pennisetum americanum (L.) K. Schum)Effect of calcium on dry matter production and mineral composition of millets (Pennisetum americanum (L.) K. Schum.)CÁLCIOCOMPOSIÇÃO MINERALMATÉRIA SECAMILHETO FORRAGEIROSOLUÇÃO NUTRITTIVAPara pesquisar o efeito de diferentes níveis de cálcio, sobre a produção de matéria seca e a composição mineral do milheto forrageiro, foi conduzido um experimento em casa de vegetação, durante trinta e oito dias. Foram aplicados os tratamentos: 0, 50, 100, 150, 200, 250 e 300 ppm de cálcio na solução nutritiva. As plantas foram divididas em folhas adjacentes, folhas não adjacentes, espigas e colmo, que foram analisadas para N, P, K, Ca, Mg, B, Cu, Fe, Mn e Zn. As produções de matéria seca (g), obtidas em função da aplicação dos diferentes níveis de cálcio foram: 0 = 35,5; 50 = 54,6; 100 = 63,0; 150 = 65,3; 200 = 69,6; 250 = 49,4 e 300 ppm = 55,9 g. A concentração dos macronutrientes nas diferentes partes da planta, apresentaram a seguinte variação: N - 0,57% nos colmos, até 2,28% nas espigas; P - 0,05% nos colmos, até 0,31% nas folhas adjacentes; K - 0,83% nas espigas, até 3,23% nas folhas adjacentes; Ca - 0,04% nos colmos, até 1,08% nas folhas não adjacentes; Mg 0,16% nas espigas até 0,59% nas folhas não adjacentes; enquanto o acúmulo dos micronutrientes foi da seguinte ordem: B - 157,7 µg nas folhas adjacentes até 1.305,5 µg nas folhas não adjacentes; Zn - 152,3 µg nos colmos, até 1.254,6 µg nas espigas; Cu - 10,3 µg nas folhas adjacentes, até 118,5 µg nas espigas; Fe - 344,8 µg nas folhas, até 4.344,1 µg nos colmos, até 1.749,9 µg nas folhas não adjacentes e Mn - 120,5 µg nos colmos, até 1.749,9 µg nas folhas não adjacentes. O autor concluiu: 1) A aplicação dos diferentes níveis de cálcio na produção de matéria seca obedece a uma equação do 2º grau com uma produção máxima aos 200 ppm de cálcio na solução nutritiva; 2) Os níveis de cálcio aplicados reduziu a concentração de N, P, K, Ca, Mg, Zn, Cu, Fe e Mn; 3) Os níveis de cálcio aplicados não reduziram a absorção de boro; 4) Os níveis de cálcio aplicados nas soluções nutritivas não afetaram os requerimentos mínimos dos elementos para a nutrição dos bovinos.An experiment was conducted under greenhouse conditions to check the effect of different levels of calcium on the production of dry matter, and on the mineral composition of millet during 38 days. The following treatments were applied: 0, 50, 100, 150, 200, 250 and 300 ppm of calcium in the nutrient solution. The plants were harvested into young leaves, old, leaves, ears, and stalks, which were analyzed for N, P, K, Ca, Mg, B. Cu, Fe, Mn, Zn. The out put dry matter (gr.), obtained by applying different levels of calcium were: 0 = 35.5, 50 = 54.6, 100 = 63.0, 150 = 65.3, 200 = 69.6, 250 = 49.4, and 300 ppm = 55.9 gr. The concentration of nutrients in different parts of the plant presented the following variation: N - 0.57% in the stalks, up to 2.28% in the ears, P - 0.05% in the stalks, up to 0.31% in young leaves, K - 0.83% in the ears, up to 3.23 in young leaves, Ca - 0.04% in the stalks, up to 1.08% in older leaves, Mg 0.16% in ears, up to 0.59% in older leaves, B - 152,7 µg in ears, Cu - 10.3 µg in young leaves, up to 118,5 µg in ears, Fe - 344,8 µg in young leaves, up to 4,344.1 µg in older leaves, and Mn - 120.5 µg in stalks, up to 1,749 µg in older leaves. The author concluded: 1) The dry matter production obeys in equation of 29 degree, with a maximum production with 200 ppm of Ca in the nutrient solution; 2) The calcium levels reduced the concentration of N, P, K, Ca, Mg, Zn, Cu, Fe and Mn; 3) The Ca levels did not affect the absorption of boron; 4) The Ca levels in the nutrient solution did not affect the minimum requirements of the elements for cattle nutrition.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPHaag, Henrique PauloFrança, Aldi Fernandes de Souza1987-08-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20200111-123426/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2020-01-11T23:50:02Zoai:teses.usp.br:tde-20200111-123426Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212020-01-11T23:50:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Para pesquisar o efeito de diferentes níveis de cálcio, sobre a produção de matéria seca e a composição mineral do milheto forrageiro, foi conduzido um experimento em casa de vegetação, durante trinta e oito dias. Foram aplicados os tratamentos: 0, 50, 100, 150, 200, 250 e 300 ppm de cálcio na solução nutritiva. As plantas foram divididas em folhas adjacentes, folhas não adjacentes, espigas e colmo, que foram analisadas para N, P, K, Ca, Mg, B, Cu, Fe, Mn e Zn. As produções de matéria seca (g), obtidas em função da aplicação dos diferentes níveis de cálcio foram: 0 = 35,5; 50 = 54,6; 100 = 63,0; 150 = 65,3; 200 = 69,6; 250 = 49,4 e 300 ppm = 55,9 g. A concentração dos macronutrientes nas diferentes partes da planta, apresentaram a seguinte variação: N - 0,57% nos colmos, até 2,28% nas espigas; P - 0,05% nos colmos, até 0,31% nas folhas adjacentes; K - 0,83% nas espigas, até 3,23% nas folhas adjacentes; Ca - 0,04% nos colmos, até 1,08% nas folhas não adjacentes; Mg 0,16% nas espigas até 0,59% nas folhas não adjacentes; enquanto o acúmulo dos micronutrientes foi da seguinte ordem: B - 157,7 µg nas folhas adjacentes até 1.305,5 µg nas folhas não adjacentes; Zn - 152,3 µg nos colmos, até 1.254,6 µg nas espigas; Cu - 10,3 µg nas folhas adjacentes, até 118,5 µg nas espigas; Fe - 344,8 µg nas folhas, até 4.344,1 µg nos colmos, até 1.749,9 µg nas folhas não adjacentes e Mn - 120,5 µg nos colmos, até 1.749,9 µg nas folhas não adjacentes. O autor concluiu: 1) A aplicação dos diferentes níveis de cálcio na produção de matéria seca obedece a uma equação do 2º grau com uma produção máxima aos 200 ppm de cálcio na solução nutritiva; 2) Os níveis de cálcio aplicados reduziu a concentração de N, P, K, Ca, Mg, Zn, Cu, Fe e Mn; 3) Os níveis de cálcio aplicados não reduziram a absorção de boro; 4) Os níveis de cálcio aplicados nas soluções nutritivas não afetaram os requerimentos mínimos dos elementos para a nutrição dos bovinos. |
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