Avaliação da adequação do escore de risco e da profilaxia do tromboembolismo venoso em hospital universitário terciário

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramalli Júnior, Edvaldo Luiz
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17165/tde-21062022-142329/
Resumo: Introdução: O Tromboembolismo Venoso (TEV) é a terceira mais comum doença cardiovascular, complicação comum durante a internação e a principal causa de óbito evitável em pacientes internados. Sua profilaxia é a principal estratégia de combate a complicações e apesar de guidelines bem estabelecidos na literatura, a profilaxia do TEV ainda é subutilizada. Estudos apontam taxa de inadequação da profilaxia próximas de 50% mundialmente. Objetivos: Avaliar a taxa de adequação da estratificação de risco e da taxa de adequação da profilaxia para TEV em um hospital universitário, além de propor métodos para implementação de melhorias. Método: Estudo transversal observacional realizado através da coleta de dados em prontuário. Avaliou-se a taxa de inadequação da estratificação de risco realizada pelo médico assistente com a estratificação realizada pelo médico pesquisador e a taxa de adequação da profilaxia para TEV prescrita pelo médico assistente com a sugerida pela diretriz brasileira da SBACV. Resultados: A taxa global de inadequação da estratificação de risco foi de 49,3%, no grupo cirúrgico de 60,9% e no grupo clínico de 40,7%. Já a taxa global da inadequação da profilaxia foi de 28,5%, no grupo cirúrgico de 21,9% e no grupo clínico de 33,3%. Conclusão: As taxas de adequação da estratificação de risco foram baixas, demonstrando uma baixa conscientização dos médicos prescritores sobre a necessidade de estratificação adequada para a prescrição da profilaxia. No entanto, as taxas de inadequação da prescrição da profilaxia estão abaixo de dados globais, demonstrando eficácia de recursos da instituição. Foco em estratégias de conscientização dos médicos prescritores e equipe multidisciplinar na importância da estratificação adequada para a profilaxia correta podem melhorar ainda mais as taxas de adequação da profilaxia na instituição.
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