Impacto da COVID-19 na saúde bucal das crianças: análise dos fatores de risco de cárie dentária durante a quarentena

• Autor(a) principal: Ramirez, Maria Belen Ibarra
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
• Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25145/tde-10112022-160139/
• topic: Cárie dentária; COVID-19; COVID-19; Dental caries; Fatores de risco; Questionários; Questionnaires; Risk factors

Mediada pela atividade bacteriana do biofilme, e uma dieta com alto conteúdo de carboidratos fermentáveis, a cárie dentária é a doença mais prevalente na cavidade oral em crianças. O isolamento social, adotado para evitar o aumento do número de casos da COVID-19, fez com que as crianças passassem mais tempo em casa, provocando mudanças da rotina habitual para uma rotina sedentária, devido ao uso frequente de aparelhos eletrônicos, à falta de atividade física, ao consumo de alimentos ricos em carboidratos, à alteração do horário do sono e ainda a restrições nos atendimentos odontológicos. Visto que os hábitos nutricionais, de higiene, nível socioeconômico e cultural estão relacionados diretamente com a ocorrência da cárie, este projeto avaliou estes fatores por meio de um questionário composto por 14 perguntas com opções de múltipla escolha aplicado aos pais/responsáveis de 100 crianças com a faixa etária entre 3-12 anos de idade do município de Bauru, para após avaliação dos fatores de risco de cárie coletados, elaborar informativos e vídeos educativos focados no aprimoramento dos hábitos nutricionais e de higiene bucal adequados para prevenir a doença cárie em crianças, os quais foram enviados por meio eletrônico (WhatsApp). Após realizada a análise descritiva e comparativa quanto ao risco de cárie dentária n=100 (G1+G2) antes e durante as medidas restritivas adotadas pela COVID-19 houve diferença estatisticamente significativa (p=<0,001); quanto ao risco de cárie dentária intergrupos (G1 e G2) antes e durante as medidas restritivas adotadas pela COVID-19 não houve diferença estatisticamente significativa nem antes (p=0,197) nem durante (p=0,893); quanto aos hábitos alimentares n=100 (G1+G2) antes e durante as medidas restritivas adotadas pela COVID-19 houve diferença estatisticamente significativa (p=<0,001); quanto aos hábitos de higiene bucal n=100 (G1+G2) antes e durante as medidas restritivas adotadas pela COVID-19 não houve diferença estatisticamente significativa (p=0,109).