A adição da eletroestimulação vaginal à eletroestimulação transcutânea do nervo tibial é mais eficaz no tratamento da bexiga hiperativa? : um estudo controlado aleatorizado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Giarreta, Fernanda Bacchi Ambrosano
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-13022019-144817/
Resumo: INTRODUÇÃO: A Bexiga Hiperativa é uma síndrome de alta prevalência que acomete negativamente a qualidade de vida das mulheres. Os sintomas clínicos se manifestam por urgência miccional, com ou sem incontinência de urgência, frequência e nocturia. O diagnóstico é definido a partir dos sintomas clínicos, sendo o diário miccional um bom instrumento de avaliação. O tratamento fisioterapêutico da bexiga hiperativa tem como opções a eletroestimulação transcutânea do nervo tibial ou eletroestimulação vaginal. OBJETIVO: verificar se a adição da eletroestimulação vaginal à eletroestimulação transcutânea do nervo tibial é mais eficaz do que somente a eletroestimulação no nervo tibial para o tratamento de mulheres com bexiga hiperativa. MÉTODO: Estudo controlado aleatorizado com 106 mulheres, maiores de 18 anos, com diagnóstico de bexiga hiperativa ou incontinência urinária mista com predomínio dos sintomas de bexiga hiperativa. As pacientes foram distribuídas em dois grupos: Grupo 1: eletroestimulação transcutânea do nervo tibial (n=52) e Grupo 2: eletroestimulação vaginal mais eletroestimulação transcutânea do nervo tibial (n=54). Ambos os grupos foram orientados quanto à terapia comportamental. Os instrumentos de avaliação utilizados foram: Diário Miccional de três dias, avaliação funcional do assoalho pélvico, King´s Health Questionnaire e Overactive Bladder Questionnaire, todos aplicados por um avaliador cego, antes e após o tratamento que teve duração de 12 semanas, 1x/semana. O desfecho primário foi a frequência urinária em 24 horas. Os desfechos secundários foram os outros sintomas da bexiga hiperativa, o impacto na qualidade de vida e a funcionalidade do assoalho pélvico. RESULTADO: a frequência urinária no grupo 2 diminuiu em 1,5 vezes em relação ao grupo 1. Contudo este resultado não foi clinicamente relevante pois foi inferior a 3 micções. As outras variáveis do diário miccional bem como como o impacto na qualidade de vida, não apresentaram diferenças entre os grupos. CONCLUSÃO: a adição da eletroestimulação vaginal à eletroestimulação transcutânea do nervo tibial não apresentou resultados mais efetivos na melhora dos sintomas ou na qualidade de vida das pacientes com BH
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O diagnóstico é definido a partir dos sintomas clínicos, sendo o diário miccional um bom instrumento de avaliação. O tratamento fisioterapêutico da bexiga hiperativa tem como opções a eletroestimulação transcutânea do nervo tibial ou eletroestimulação vaginal. OBJETIVO: verificar se a adição da eletroestimulação vaginal à eletroestimulação transcutânea do nervo tibial é mais eficaz do que somente a eletroestimulação no nervo tibial para o tratamento de mulheres com bexiga hiperativa. MÉTODO: Estudo controlado aleatorizado com 106 mulheres, maiores de 18 anos, com diagnóstico de bexiga hiperativa ou incontinência urinária mista com predomínio dos sintomas de bexiga hiperativa. As pacientes foram distribuídas em dois grupos: Grupo 1: eletroestimulação transcutânea do nervo tibial (n=52) e Grupo 2: eletroestimulação vaginal mais eletroestimulação transcutânea do nervo tibial (n=54). Ambos os grupos foram orientados quanto à terapia comportamental. Os instrumentos de avaliação utilizados foram: Diário Miccional de três dias, avaliação funcional do assoalho pélvico, King´s Health Questionnaire e Overactive Bladder Questionnaire, todos aplicados por um avaliador cego, antes e após o tratamento que teve duração de 12 semanas, 1x/semana. O desfecho primário foi a frequência urinária em 24 horas. Os desfechos secundários foram os outros sintomas da bexiga hiperativa, o impacto na qualidade de vida e a funcionalidade do assoalho pélvico. RESULTADO: a frequência urinária no grupo 2 diminuiu em 1,5 vezes em relação ao grupo 1. Contudo este resultado não foi clinicamente relevante pois foi inferior a 3 micções. As outras variáveis do diário miccional bem como como o impacto na qualidade de vida, não apresentaram diferenças entre os grupos. CONCLUSÃO: a adição da eletroestimulação vaginal à eletroestimulação transcutânea do nervo tibial não apresentou resultados mais efetivos na melhora dos sintomas ou na qualidade de vida das pacientes com BHINTRODUCTION: Overactive Bladder is a syndrome with a high prevalence that negatively affects women\'s quality of life. The clinical symptoms are manifested as urinary urgency, with or without urgency incontinence, frequency and nocturia. The diagnosis is defined based on the clinical symptoms, and the voiding diary is a good assessment. The physiotherapeutic treatment of OAB has as treatment\'s options the transcutaneous tibial nerve electrical stimulation or vaginal electrical stimulation. OBJECTIVE: to verify if the addition of vaginal electrical stimulation to transcutaneous tibial nerve electrical stimulation is more effective than only the electrical stimulation in the tibial nerve for the treatment of women with OAB. METHOD: Randomized controlled trial with 106 women over 18 years old with a diagnosis of overactive bladder or mixed urinary incontinence with predominance of overactive bladder symptoms. The patients were distributed into two groups: Group 1: transcutaneous tibial nerve electrical stimulation (n = 52) and Group 2: vaginal electrical stimulation plus transcutaneous tibial nerve electrical stimulation (n = 54). Both groups received instructions about behavioral therapy. The assessments used were: Three-day voiding diary, functional evaluation of pelvic floor, King\'s Health Questionnaire and Overactive Bladder Questionnaire, all of them applied by a blind evaluator, before and after 12-week treatment, once a week. The primary outcome was urinary frequency in 24 hours. Secondaries outcomes were other overactive bladder symptoms, impact in quality of life, and pelvic floor functionality. RESULTS: urinary frequency in group 2 decreased 1.5 times in relation to group 1. However, this result was not clinically relevant since it was less than 3 mictions. The other variables of voiding diary and impact on quality of life did not present differences between groups. CONCLUSION: The addition of vaginal electrical stimulation to transcutaneous tibial nerve electrical stimulation did not present more effective results in the improvement of symptoms or quality of life in patients with overactive bladderBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPFerreira, Elizabeth Alves GonçalvesGiarreta, Fernanda Bacchi Ambrosano2018-11-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-13022019-144817/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-04-09T23:21:59Zoai:teses.usp.br:tde-13022019-144817Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-04-09T23:21:59Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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Giarreta, Fernanda Bacchi Ambrosano
Bexiga hiperativa
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Eletroestimulação vaginal
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Mixed urinary incontinence
Modalidades de fisioterapia
Nervo tibial
Overactive bladder
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Qualidade de vida
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